sábado, 25 de outubro de 2014

Legalismo ou Amor?

A Lei e o Amor - Sol Serenat Omnia

Se você está lutando com o legalismo, não lute abandonando os seus bons momentos. Esta é uma boa advertência que eu me lembro de ter ouvido certa vez de um pastor. Em outras palavras, existe uma tentação de presumir que combater o legalismo é correr das boas coisas, quer seja a leitura da Bíblia ou atos de amor, porque nos enganamos ao achar que elas fazem parte do problema. Todos estão sujeitos a essa tentação. Somos bombardeados diariamente com várias escolhas. O que comer, o que vestir, o que assistir, onde estudar e trabalhar, com quem sair. Dessa forma se torna muito fácil confundir princípios com práticas. Uma confusão pode se formar na linha entre realmente viver para a glória de Deus, ou viver atrelado ao legalismo. Mas penso que a dúvida começa com a definição do legalismo.

O que é legalismo. Legalismo é perseguir boas obras com a intenção de conseguir o favor divino. O ponto é salvar a si mesmo. São boas obras sem a crença de que Deus nos justifica pela fé somente. John Piper explica da seguinte forma: “A essência do legalismo é quando a fé não é o motor da obediência”. Quando trabalhamos arduamente para Deus em vista de obtermos seu favor, não estamos operando pela fé. Ao invés disso, estamos afirmando que devemos acrescentar alguma coisa ao trabalho finalizado de Cristo na cruz. Seu trabalho não foi suficiente, portanto, devemos trabalhar para deixá-lo feliz – devemos tomar o trabalho em nossas próprias mãos para sermos aceitos por Deus.

Mas a Bíblia nos diz que somos justificados pela graça através da fé somente, e não é um trabalho nosso, mas um presente gratuito de Deus. Nossa salvação não é, e nunca será, resultado de nossas obras: “Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus” Efésios 2:8. Não há nada que possamos fazer para ganhar o favor salvador de Deus. Se estamos em Cristo, nós TEMOS o seu favor, sempre!

Eu sei que quando sou tentado pro lado do legalismo, é simplesmente por ambição própria. Eu quero pegar meus bons atos e ficar desfilando com eles para Deus e o mundo. É por isso que Efésios 2:9 é tão importante: “não por obras, para que ninguém se glorie”. O motivo pela qual a nossa salvação é gratuita, é para que ninguém fique por aí se achando. Nossa salvação não é no fim das contas acerca de nós, mas acerca de Deus. Deus faz o trabalho e Ele recebe todo o crédito por isso. O legalista quer fazer o trabalho, merecer o favor e receber a glória por isso.

O que não é legalismo? Aqui é onde a confusão começa a se formar. Igualar a busca pela santidade com o legalismo pode causar um mundo de problemas. Esse erro pode eventualmente levar à projeção de um julgamento sobre os outros ou a uma vida de licenciosidade. Mas perseguir a santidade e viver de forma legalista não é a mesma coisa. Legalismo é uma questão do coração, não obediência a Deus e amor radical ao próximo. Legalismo se dá quando tentamos merecer o favor de Deus, e não quando o seguimos porque fomos salvos pela graça.

Novamente Piper explica: Veja bem, legalismo não é simplesmente a busca pela lei. É a busca da lei pelos motivos errados – com algum outro propulsor que não seja a fé. A lei de Deus DEVE ser buscada. O Filho de Deus “condenou o pecado na carne, a fim de que as justas exigências da Lei fossem plenamente satisfeitas em nós, que não vivemos segundo a carne, mas segundo o Espírito.” Romanos 8:3b-4. Nós devemos buscar o cumprimento da lei – pelo Espírito. Vamos chamar essa boa busca de “obediência pela fé”.

Essa notícia é libertadora. Podemos buscar a Jesus, amá-lo, aprender sobre Deus, e podemos fazer isso como um ato preenchido de obediência pela fé. Quando acordamos pela manhã e nos prostramos desesperadamente perante Deus, é um ato que expressa a nossa necessidade dele. Quando abrimos as nossas Bíblias para ouvir a sua voz, nós o fazemos não porque procuramos a sua aceitação, mas para andarmos em sua companhia.

O que estamos realmente perseguindo? No começo do texto eu citei algumas das escolhas que encaramos diariamente por aí. Com certeza nós temos muitas. Mas por um acaso alguma delas resume o que é seguir a Jesus – coisas como comer ou não comida orgânica ou vestir ou não calça jeans? Nós podemos gastar toneladas de energia em várias atividades, mas Deus nos chama para perseguir algo bem mais incrível, e de alguma forma, mais simples. Ele nos chama para sermos santos: “Como filhos obedientes, não se deixem amoldar pelos maus desejos de outrora, quando viviam na ignorância. Mas, assim como é santo aquele que os chamou, sejam santos vocês também em tudo o que fizerem, pois está escrito: ‘Sejam santos, porque eu sou santo’.” 1 Pedro 1:14-16.

Assim como um filho obedece a seu pai, nós somos chamados para sermos crianças obedientes ao Pai celeste. Nós buscamos a Deus porque “não foi por meio de coisas perecíveis como prata ou ouro que nós fomos redimidos da nossa maneira vazia de viver, transmitida por nossos antepassados, mas pelo precioso sangue de Cristo” 1 Pedro 1:18-19. A instrução de Pedro parece guerra: “estejam com a mente preparada, prontos para agir; estejam alertas e ponham toda a esperança na graça que será dada a vocês quando Jesus Cristo for revelado.” 1 Pedro 1:13 – o que não é legalismo, mas fé.

Com certeza devemos estar atentos aos perigos de se inclinar para o legalismo. Mas lembremo-nos que a busca por Cristo, especialmente pela guerra contra o pecado, não deve ser negligenciada apenas porque nossos corações são tentados pelo erro. Como podemos combater qualquer tentação? Nós recordamos o que Deus fez através de Cristo e o que ele nos prometeu fazer, que é somente pela sua graça, não por nossas obras.

Graça e Paz!

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segunda-feira, 6 de outubro de 2014

LITERATURA: "A Verdade Sobre os Anjos".


      Em todos os lugares as pessoas levantam questões do tipo: Se os anjos realmente existem, quem são eles? Porventura são espíritos dos mortos? São amistosos ou hostis? Podem eles comunicar-se conosco? As respostas apresentadas neste volume não são fruto de especulação ou imaginação humana. São informações inspiradas, alicerçadas na Palavra de Deus, e não apenas estabelecem a verdade sobre os anjos, mas conduzirão o leitor a uma experiência espiritual mais profunda.





Você pode encontrar o livro gratuitamente AQUI ou pode querer comprar a versão impressa AQUI.

Eu adorei a forma como o assunto foi exposto e a linguagem do autor. Tenho absoluta certeza que você também vai amar!!

Abraço a todos.

Graça e Paz!

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Você acredita na "Teologia da Prosperidade"?

Felicidade - Sol Serenat Omnia


"Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração."
Mateus 6:21


Uma pesquisa de opinião foi realizada com grupo de pessoas a fim de colher respostas para a seguinte pergunta: "O que significa ser rico?"

As resposta se resumiram nestas afirmações: “Rico é aquele que possui casa própria, um bom carro na garagem, uma quantia significativa na poupança, seguro de vida, roupas de marca, férias programadas para o exterior, saúde e conseguir tudo isto fazendo o que quer.”

Para estas pessoas, a felicidade está quase que sempre relacionada ao sucesso financeiro. Geralmente observam as proporções financeiras de outras pessoas para julgarem se suas posses são suficientes. Fazem justamente o que chamamos de “Comparações”. É por isso que uma pessoa rica pode se achar pobre quando comparada a outras mais rica ainda. Criaram uma nova versão do ditado popular: “Quem pode pode, quem não pode é pobre”.


Ilustração

Um dia um pai de família rica levou seu filho para viajar para o interior com o firme propósito de mostrar quanto as pessoas podem ser pobres.

Eles passaram um dia e uma noite na fazenda de uma família muito pobre. Quando retornaram da viagem o pai perguntou ao filho:

- Como foi a viagem?

- Muito boa Papai!.

- Você viu como as pessoas pobres podem ser? O pai perguntou.

- Sim.
- E o que você aprendeu? O pai perguntou.

- Bem, pai, eu aprendi que nós temos um cachorro em casa, e eles têm quatro. Nós temos uma piscina que alcança o meio do jardim; eles têm um riacho que não tem fim.

Nós temos uma varanda coberta e iluminada com luz, eles têm as estrelas e a lua.

Nosso quintal vai até o portão de entrada, eles têm uma floresta inteira.

Quando o pequeno garoto estava acabando de responder, seu pai ficou estupefato.

O filho acrescentou:

- Obrigado, pai, por me mostrar o quanto "pobres" nós somos!

Ser rico, depende da maneira como você olha para as coisas. Se você é rico financeiramente e tem amor, amigos, família, saúde, bom humor e atitudes positivas para com nosso Deus, você tem tudo! Até mesmo a aprovação de Deus e não está pecando. Porém o que é menos desprovido e "pobre de espírito", não tem nada e é pecador.

É por isso que não é pecado ter posses quando o estado de espírito é voltado para foco principal.

Na bíblia encontramos a história de um homem que morava na terra de Uz a mais de cinco mil anos atrás. Homem integro e reto, temente a Deus e que desviava-se do mal. Era o homem mais rico de todo o oriente. Possuía tudo o que precisava - Uma enorme terra para cuidar de seus inúmeros animais, que por sinal seria uma soma invejável por muitos fazendeiros contemporâneos: “sete mil ovelhas”, “três mil camelos” , “quinhentas juntas de bois” e “quinhentas jumentas”.

Meios de transporte não era seu problema, muito menos mordomos em sua casa, que lhe serviam dia e noite. Tudo que um Bill Gates da nova geração possui: Dinheiro.

Certo dia, Satanás compareceu diante de Deus. E Deus lhe perguntou:

“...donde vens? Satanás respondeu ao senhor e disse: De rodear a terra e passar por ela.

Perguntou-lhe ainda o Senhor: Observaste o meu servo Jó? Por que ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desvia do mal.” Jó 1:7 e 8

Esta declaração é muito importante para o nosso estudo. Jó era possuidor de riquezas, porém Deus o coloca numa posição importante. Um homem que possuía uma conduta aceitável e reconhecida por Deus. Tudo isto mesmo sendo rico.

Se Deus não aceitasse as pessoas que possuem elevadas posses, não seria Ele mesmo que teria outorgado tudo isto a Jó. Satanás confirma a riqueza de Jó como oriunda do próprio Deus:

“Acaso, não o cercaste com sebe, a ele, a sua casa e a tudo quanto tem? A obra de suas mãos abençoastes, e seus bens se multiplicaram na terra. Jó 1:10

Não somente os seres humanos vêem a riqueza como um problema. Satanás tenta identificá-la como aquilo que nos afasta de Deus. Em grande parte é verdade por que ele, como inimigo das trevas usa esta artimanha. Mas não podemos generalizar tal situação. Satanás pensava que Jó ao perder todas as suas riquezas esqueceria de Deus. E propõe um desafio que foi aceito por Deus.

“Estende, porém, a mão, e toca-lhe em tudo quanto tem, e verás se não blasfema contra ti na tua face. Disse o SENHOR a Satanás: Eis que tudo quanto ele tem está em teu poder; somente contra ele não estendas a mão. E Satanás saiu da presença do Senhor”. Jó 1:10 e 11

Logo mais, o servo de Deus estava enfrentando tribulações terríveis, que poucos seres humanos passaram aqui nesta terra. Perdeu tudo o que possuía; animais, servos e até mesmo o maior tesouro recebido de Deus, seus filhos. Quando Jó recebeu todas estas notícias trágicas pelos seus servos ele teve uma reação interessante.

“Então, Jó se levantou, rasgou o seu manto, rapou a cabeças e lançou-se em terra e adorou; e disse: Nu saí do ventre de minha mãe e nu voltarei; o Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor! Em tudo isto, Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma”. Jó 1:20-22

Qual seria a sua reação se estivesse em seu lugar? Teria você adorado a Deus mesmo em situação tão adversa? Reconheceria que tudo fora dado pelo Senhor? Blasfemaria contra Deus ou exaltaria seu nome?

Até aqui poderia ser o fim para muita gente, mas a história não para por aí. Jó teve tumores malignos, perdera a confiança da esposa e dos amigos e agora só lhe restava a morte. Mas em nenhum momento pecou contra o Senhor. Simplesmente expressava em palavras as dores terríveis que possuía. Fossem elas físicas ou emocionais. Mas confiança era o que movia o restolho de sua vida. Ele possuía a crença em um Deus vivo mesmo em momentos te tamanho sofrimento.

“Porque eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantará sobre a terra. Jó 19:25

Agora entendemos por que Deus pôs a mão no fogo por este homem. Por que em momentos de riquezas ele adorava a Deus e quando na pobreza e desgraça humana o seu Deus era o mesmo Deus.

O problema não está com as posses e sim na maneira que lidamos com elas. A história de Jó mostra-nos que existe a possibilidade de uma pessoa possuir grandes somas materiais e ainda assim estar ligado a Deus.

“Mudou o SENHOR a sorte de Jó, quando este orava pelos seus amigos; e o SENHOR deu-lhe o dobro de tudo o que antes possuíra. Assim, abençoou o SENHOR o último estado de Jó mais do que o primeiro; porque veio a ter catorze mil ovelhas, seis mil camelos, mil juntas de bois e mil jumentas. Também teve outros sete filhos e três filhas.

Em toda aquela terra não se acharam mulheres tão formosas como as filhas de Jó; e seu pai lhes deu herança entre seus irmãos. Depois disto, viveu Jó cento e quarenta anos; e viu a seus filhos e aos filhos de seus filhos, até à quarta geração. Então, morreu Jó, velho e farto de dias.” Jó 42:10, 13, 15 e 17.

Se Deus generalizasse todos os ricos como pecadores, Ele não teria dado em dobro a Jó tudo o que possuíra. Se ele era rico agora ficou mais rico ainda.

Respondemos de forma explicita a mesma pergunta: É pecado ser rico? Não.

Se for pecado Deus induzira Jó a pecar. Mas não fez. Não é este o perfil das obras de Deus. O único problema da riqueza está em esquecer-se de Deus. E Jó, mesmo sendo rico, ou mesmo sendo pobre, adorava a Deus na beleza de sua santidade.

Lógico, que na grande maioria das vezes, o dinheiro poderá ser a raiz de todos os males na vida de uma pessoa. São raros os indivíduos que ficam milionários e se mantenham firmes na fé. Por isso que o presente artigo não faz apologia da necessidade de ser rico ou pobre, simplesmente afirma que Deus é quem deve determinar a nossa condição.

Felizmente, algumas pessoas nunca poderão ter grandes posses materiais. Digo felizmente por que Deus conhece o futuro. Ele sabe que se um dia viessem a ficar milionárias, esqueceriam das riquezas do céu, infinitamente melhor que as riquezas deste mundo.

Não importando a nossa condição, precisamos aceitar os limites de Deus para a nossa vida e entender que todas as coisas contribuem para o bem daqueles que o amam.

Nunca se esqueça que Deus nem sempre nos concede aquilo que queremos, mas sim o que precisamos.

Talvez, seja a hora de deixar as comparações de lado e olhar para o que Deus tem lhe concedido. Quem sabe, você seja mais rico do que imagina.

Pense nisso!

Graça e Paz!

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