sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Tire tempo para ouvir a voz de Deus

A Voz de Deus - Sol Serenat Omnia

O despertador dispara… você desliga e pensa “vou ficar na cama só mais uns cinco minutinhos…”. Vira para o lado e, algum tempo depois, olha novamente para o relógio e percebe que não se passaram apenas cinco minutinhos, já se foram trinta! Você dá um pulo da cama e começa seu dia já correndo. Corre para o banheiro, escova os dentes, se troca voando, corre para a cozinha, pega algumas bolachas e põe na bolsa ou na pasta, chama as crianças, apressa todo mundo e, quando mal percebem já estão dentro do carro seguindo para as atividades do dia.

Deixa os filhos na escola. Pega trânsito, come as bolachas pelo caminho e vai pensando naqueles milhões de coisas que estão esperando por você no escritório. Enfim, chega, dá um rápido bom dia para os colegas e já mergulha de cabeça nas mil e uma atividades que tem para resolver. O telefone toca, as mensagens não param de chegar pelas redes sociais, os colegas pedem favores, o chefe pede aquele relatório, algumas coisas dão errado, outras dão certo e, quando seu estômago já está “lá nas costas”, chega a hora do almoço.

Comer rapidinho é sua especialidade, afinal, nessa uma hora de intervalo é preciso também resolver alguns assuntos externos. Engole a comida, fala alguma coisa banal com quem está ao seu lado e novamente “pé na rua” em busca de solução para algumas pendências. Com cinco minutos de atraso está de volta ao batente!

Durante a tarde a rotina é a mesma, telefone, redes sociais, colegas e chefe. Parece que no período da tarde as horas demoram um pouco mais a passar, afinal, você já está pensando nas atividades que vai realizar quando sair do escritório. Às seis da tarde você corre, pega o carro, pega as crianças que haviam ficado na casa de um amigo, deixa os pequenos em casa, vai até o supermercado, passa na farmácia, compra uns energéticos, comenta com o farmacêutico sobre a correria da vida e, juntos, chegam à seguinte conclusão, “é, a vida é assim mesmo, é igual pra todos”.

Segue pra casa, come alguma coisa, conversa durante uns dez minutos com a família e segue para o seu relax, afinal, ninguém é de ferro e todo mundo merece ter o seu próprio tempo livre. Navega algumas “horas” na Internet, vê que já está tarde e que nem sequer tomou um banho. Bom, ainda dá tempo, corre, toma um banho, dá um beijo em cada filho, cada um no seu próprio quarto, com seus próprios eletrônicos e em seguida desmorona na cama. Quase pega no sono quando se lembra de algo…
Será que finalmente você vai se lembrar de Deus? Estou feliz, pois acho que você se lembrou dEle. Acredito que agora você vai levantar da cama e ouvir um pouco a voz do Pai Celestial que nunca se esquece de você. Estou animada, afinal, acho que agora você vai ler a Sua Palavra, vai tirar um tempo para estar com o Senhor. Acredito que você se lembrou de que precisa orar a Ele, entregar sua família nas mãos poderosas de Deus, conversar com Ele sobre sua vida, seus problemas, suas alegrias e tristezas. Estou feliz, pois acho que você teve consciência de que, sem buscá-Lo, sem ouví-Lo nunca poderá saber quais sãos os sonhos dEle para a sua vida, para a sua família. Foi disso que você se lembrou?

Infelizmente, não. Continuando a cena, vejo que você quase pega no sono quando se lembra de algo… você se lembra de ver se o despertador está ligado para o dia seguinte.

Graça e Paz!

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RITALINA - A Droga legal que ameaça o futuro


Com efeito comparável ao da cocaína, droga é receitada a crianças questionadoras e livres. Professora afirma: “podemos abortar projetos de mundo diferentes”
É uma situação comum. A criança dá trabalho, questiona muito, viaja nas suas fantasias, se desliga da realidade. Os pais se incomodam e levam ao médico, um psiquiatra talvez.  Ele não hesita: o diagnóstico é déficit de atenção (ou Transtorno de Deficit de Atenção e Hiperatividade – TDAH) e indica ritalina para a criança.
O medicamento é uma bomba. Da família das anfetaminas, a ritalina, ou metilfenidato, tem o mesmo mecanismo de qualquer estimulante, inclusive a cocaína, aumentando a concentração de dopamina nas sinapses. A criança “sossega”: pára de viajar, de questionar e tem o comportamento zombie like, como a própria medicina define. Ou seja, vira zumbi — um robozinho sem emoções. É um alívio para os pais, claro, e também para os médicos. Por esse motivo a droga tem sido indicada indiscriminadamente nos consultórios da vida. A ponto de o Brasil ser o segundo país que mais consome ritalina no mundo, só perdendo para os EUA.
A situação é tão grave que inspirou a pediatra Maria Aparecida Affonso Moysés, professora titular do Departamento de Pediatria da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp, a fazer uma declaração bombástica: “A gente corre o risco de fazer um genocídio do futuro”, disse ela em entrevista ao  Portal Unicamp. “Quem está sendo medicado são as crianças questionadoras, que não se submetem facilmente às regras, e aquelas que sonham, têm fantasias, utopias e que ‘viajam’. Com isso, o que está se abortando? São os questionamentos e as utopias. Só vivemos hoje num mundo diferente de mil  anos atrás porque muita gente questionou, sonhou e lutou por um mundo diferente e pelas utopias. Estamos dificultando, senão impedindo, a construção de futuros diferentes e mundos diferentes. E isso é terrível”, diz ela.
O fato, no entanto, é que o uso da ritalina reflete muito mais um problema cultural e social do que médico. A vida contemporânea, que envolve pais e mães num turbilhão de exigências profissionais, sociais e financeiras, não deixa espaço para a livre manifestação das crianças. Elas viram um problema até que cresçam. É preciso colocá-las na escola logo no primeiro ano de vida, preencher seus horários com “atividades”, diminuir ao máximo o tempo ocioso, e compensar de alguma forma a lacuna provocada pela ausência de espaços sociais e públicos. Já não há mais a rua para a criança conviver e exercer sua “criancice.
E se nada disso funcionar, a solução é enfiar ritalina goela abaixo. “Isso não quer dizer que a família seja culpada. É preciso orientá-la a lidar com essa criança. Fala-se muito que, se a criança não for tratada, vai se tornar uma dependente química ou delinquente. Nenhum dado permite dizer isso. Então não tem comprovação de que funciona. Ao contrário: não funciona. E o que está acontecendo é que o diagnóstico de TDAH está sendo feito em uma porcentagem muito grande de crianças, de forma indiscriminada”, diz a médica.
Mas os problemas não param por aí. A ritalina foi retirada do mercado recentemente, num movimento de especulação comum, normalmente atribuído ao interesse por aumentar o preço da medicação. E como é uma droga química que provoca dependência, as consequências foram dramáticas. “As famílias ficaram muito preocupadas e entraram em pânico, com medo de que os filhos ficassem sem esse fornecimento”, diz a médica. “Se a criança já desenvolveu dependência química, ela pode enfrentar a crise de abstinência. Também pode apresentar surtos de insônia, sonolência, piora na atenção e na cognição, surtos psicóticos, alucinações e correm o risco de cometer até o suicídio. São dados registrados no Food and Drug Administration (FDA)”.
Enquanto isso, a ritalina também entra no mercado dos jovens e das baladas. A medicação inibe o apetite e, portanto, promove emagrecimento. Além disso, oferece o efeito “estou podendo” — ou seja, dá a sensação de raciocínio rápido, capacidade de fazer várias atividades ao mesmo tempo, muito animação e estímulo sexual — ou, pelo menos, a impressão disso. “Não há ressaca ou qualquer efeito no dia seguinte e nem é preciso beber para ficar loucaça”, diz uma usuária da droga nas suas incursões noturnas às baladas de São Paulo. “Eu tomo logo umas duas e saio causando, beijando todo mundo, dançando o tempo todo, curtindo mesmo”, diz ela.

Graça e Paz!

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Meditações Diárias, 30 Jan. 2015 - Conheça José Bates

Meditações Diárias - Sol Serenat Omnia

30 de janeiro

Conheça José Bates 

Eis que Eu estou contigo, e te guardarei por onde quer que fores. Gênesis 28:15
José Bates foi fundamental durante a etapa inicial do adventismo do sétimo dia. Além de estar no centro do desenvolvimento da posição doutrinária do movimento, levou, depois de um tempo, a mensagem do sábado aos outros dois fundadores do movimento. Conforme veremos, Bates, além de ser um dos fundadores do adventismo, foi também seu missionário mais zeloso. Podemos afirmar, sem dúvidas, que não haveria adventismo do sétimo dia da maneira que o conhecemos sem sua liderança pioneira.
Bates nem sempre foi cristão. Ele nasceu em Massachusetts, no dia 8 de julho de 1792, e rejeitou a fé de seu pai no início da vida. Sua cidade natal estava se transformando na capital dos caçadores de baleias dos Estados Unidos, e ele sonhava o tempo inteiro com uma vida de aventuras no mar. Apesar de o pai ter planos para ele, finalmente, lhe deu permissão para partir, na esperança de que uma viagem o “curaria”, mas o efeito foi exatamente o oposto.
Em junho de 1807, pouco antes de completar 15 anos, Bates partiu como assistente de navio numa viagem para a Europa. Suas primeiras experiências no mar poderiam levar uma pessoa mais acanhada a desistir dos sonhos e voltar para casa. Por exemplo, no retorno da viagem da Inglaterra, o jovem caiu no oceano do topo de um dos mastros, perto de um grande tubarão para o qual alguns de seus companheiros estavam jogando iscas. Caso a criatura não tivesse mudado de posição bem naquele instante, a carreira de Bates no mar teria sido bem curta.
Na primavera de 1809, ele teve outra experiência quase fatal quando o navio em que estava atingiu um iceberg, próximo a Newfoundland. Presos no porão de carga do navio, ele e outro marinheiro seguraram-se no escuro, preparados para morrer, enquanto ouviam, de tempos em tempos, “os gritos de alguns dos miseráveis companheiros, no convés acima [deles], suplicando a Deus por misericórdia”.
Anos mais tarde, Bates escreveu sobre suas inquietações espirituais na ocasião: “Oh, que pensamento terrível! Prestes a entregar minha alma e […] descer com o navio naufragado até o fundo do oceano, tão longe de casa e dos amigos, sem a menor […] esperança do Céu.”
O vigoroso jovem recebeu um chamado para despertar, mas ainda não estava pronto para entregar a vida a Deus.
Podemos ser agradecidos porque Deus não desiste. Quão bem-aventurada é a verdade de que Ele continua a trabalhar inclusive por aqueles a quem amamos.


quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

13 Técnicas para quem precisa de concentração e boa memória.

Concentração e Memória - Sol Serenat Omnia

Se suas metas para 2015 incluem passar no vestibular ou em algum concurso público, quem sabe fazer um bom trabalho de conclusão de curso ou simplesmente deixar o computador de lado e começar a ler mais livros, as orientações a seguir serão bastante úteis. A galera da Info resolveu perguntar a alguns especialistas quais eram as dicas que eles dariam a quem está com dificuldade de concentração na hora da leitura. Confira:

1 – Não espere virar um grande leitor de um dia para o outro. Antes de tudo, cuide do seu estado mental e tenha noção de que estudar bem é um processo que melhora de um dia para o outro. Então se hoje você não se julga muito bom, talvez daqui a uma semana a coisa esteja melhor.

2 – Se quer que sua leitura seja produtiva de verdade, desapegue daquilo que possa tirar a sua atenção. Deixe o celular de lado, desligue a TV e nem pense em ler enquanto, no computador, há uma aba do Facebook tentando a sua concentração. Cada vez que você interrompe a leitura para fazer outra coisa, seu cérebro perde o fio da meada. Ele estava concentrado em uma coisa específica, e vai ser difícil recuperar a concentração de novo.

3 – Sabe aquela coisa de “um dia frio, um bom lugar para ler um livro”? Leve a sério a questão do bom lugar e escolha um local tranquilo, sem muito barulho nem fluxo de pessoas. Bibliotecas são sempre amigas.

4 – Não vale simplesmente se jogar em um canto e ler. É importante prestar atenção na postura e, nesse sentido, nada melhor do que ler sentado, com a coluna retinha, o joelho dobrado a 90 graus e evitando deixar a cabeça muito baixa. Ler deitado, por exemplo, não é uma boa ideia.

5 – Por mais que você tenha o cérebro de um mestre samurai, a concentração vai embora mais cedo ou mais tarde. Depois de 50 minutos de leitura, faça um intervalo de uns 10 minutos. Essa pausa serve para que você se levante, faça uns alongamentos, ande um pouco, vá ao banheiro, tome um copo de água.

6 – Todos nós temos um período do dia durante o qual nos consideramos mais produtivos, certo? Então é nesse período que você deve estudar. Seu relógio biológico pode ser um ótimo aliado.

7 – Algumas pessoas recorrem à chamada “leitura dinâmica”, que nada mais é do que um método para quem busca ler melhor. A técnica indica medidas como acompanhar a leitura com a ajuda dos dedos ou estipular metas de tempo de leitura, assim você pode chegar ao final da página e checar seu progresso de outra maneira. Isso não vale para tudo, é claro, pois algumas leituras são mais complexas do que outras e exigem releituras e maior concentração.

8 – Mantenha o foco no texto, concentre toda a sua mente nas páginas que estão diante de você. Depois que você atinge um bom nível de concentração, sua leitura será mais rápida e eficiente.

9 – Faça marcações no texto, sublinhe, rabisque, anote. Vale usar marcadores de cores diferentes também.

10 – Uma das dicas para absorver bem o conteúdo do texto é fazer uma leitura rápida dele, primeiro. Depois, na segunda leitura, com mais calma e foco e fazendo anotações, você vai entender o conteúdo com mais facilidade, com certeza.

11 – Uma das maneiras mais eficientes de aprender algum conteúdo é ler sobre ele e resumi-lo. Vale lembrar que resumir é falar sobre o que você acabou de ler com as próprias palavras, e não apenas selecionar trechos. Pense no resumo como uma maneira de explicar a alguém a informação que acabou de chegar até você. Se você conseguir explicar, é porque entendeu.

12 – Busque por exemplos sempre que possível. Em alguns casos, passamos a entender melhor um assunto quando o vemos aplicado na prática. Nem sempre é possível conseguir um exemplo tangível, mas dá para procurar ocasiões nas quais determinados conceitos foram usados. Aí tudo fica mais fácil de ser entendido.

13 – Sabia que 50% do que você ouve fica gravado em sua memória por apenas três dias? É por isso que, se você quer fixar um conteúdo em sua cabeça, o ideal é fazer anotações e revisões com frequência – quando fazemos isso, a porcentagem sobe para 90% durante os mesmos três dias. Já as revisões e anotações fazem com que 70% dessas informações fiquem gravadas em nossa mente para sempre, conforme explicou José Roberto Lima à Info.

E aí, você já conhecia algum desses truques de leitura? Tem alguma técnica de concentração e aprendizagem infalível que você usa sempre? Conte para a gente nos comentários!

Graça e Paz!

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Meditações Diárias, 29 Jan. 2015 - Tempo de Dispersão (pt 4)

Meditações Diárias - Sol Serenat Omnia


LEITURA ANTERIOR: Meditações Diárias, 28 Jan. 2015 - Tempo de Dispersão (pt 3)

29 de Janeiro

Tempo de Dispersão – 4 

Pela fé, entendemos. Hebreus 11:3
O entendimento não chega com facilidade. Em especial quando mais precisamos dele, quando nossa confusão abala os alicerces da vida.
É quase impossível para nós, que vivemos mais de 160 anos depois do evento, compreendermos o grau de confusão e caos entre os mileritas após o grande desapontamento de outubro de 1844.
As respostas para o que aconteceu, conforme observamos nos últimos três dias, eram muitas. O segmento espiritualizador defendia que eles estavam corretos quanto ao tempo e ao evento e afirmavam que Cristo tinha vindo no dia 22 de outubro. Os adventistas de Albany, por sua vez, alegavam que erraram quanto ao tempo, mas estavam corretos em relação ao evento que ocorreria no fim das 2.300 tardes e manhãs. Isto é, nenhuma profecia se cumprira em outubro, mas a purificação do santuário correspondia ao segundo advento e ainda estava por acontecer.
Os dois grupos abriram mão de algo essencial. No caso dos espiritualizadores, foi o entendimento literal da Bíblia, ao passo que o grupo de Albany deixou de lado a concepção de profecia defendida por Miller.
No entanto, houve uma terceira posição possível em relação ao cumprimento da profecia dos 2.300 dias em outubro de 1844, a saber, que os mileritas acertaram o tempo, mas erraram o evento. Em outras palavras, a profecia das 2.300 tardes e manhãs se cumprira, mas a purificação do santuário com certeza não correspondia ao segundo advento.
O interessante a respeito dessa terceira abordagem é que não teve muitos adeptos, diferentemente das outras duas propostas. Entretanto, na metade de 1845, milhares se identificavam com as ideias dos espiritualizadores e dos adventistas de Albany, mas a orientação que defendia o acontecimento de alguma coisa em 22 de outubro não teve presença marcante.
No entanto, era deste terceiro posicionamento que surgiriam os adventistas do sétimo dia, que se tornaram o maior dentre os grupos adventistas. Tal acontecimento aguardava três coisas: (1) o surgimento de líderes, (2) a evolução de doutrinas que explicassem a experiência milerita e esclarecesse noções equivocadas e (3) o surgimento de periódicos e estratégias organizacionais capazes de difundir tais ensinos. O restante da jornada deste ano seguirá esse terceiro grupo.
Desde já, porém, podemos ser gratos a Deus por Sua paciência. Ele espera por nós, enquanto procuramos resolver as dificuldades da vida.


quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Nove pequenas coisas que trazem grandes alegrias.

Felicidade - Sol Serenat Omnia

A vida moderna é cada vez mais louca. Tão louca que nos esquecemos frequentemente das pequenas coisas que nos fazem felizes. Elegemos prioridades e esquecemos que a prioridade aqui é viver.

E ser feliz aqui, já que ninguém nos garante que teremos outra chance. A impressão que se tem é que vivemos cada dia cumprindo uma espécie de tabela. Passamos pela vida e ela passa por nós sem nos cumprimentar.

Mas eu descobri – e vou dividir com vocês – que não precisa ser assim. Dá para tirarmos um tempinho para fazer as pequenas coisas que nos trazem grandes alegrias:

1 – Desfrutar da sua família

Família só muda de endereço, eu jamais ousaria discordar. Tem o tio do pavê com as tiradas mais sem graça de todas as galáxias, a avó que pergunta quando você vai se casar e o primo pentelho que não para de te encher, mas, ainda assim, família é a melhor coisa do mundo. Trocar energia com quem te conhece tão bem quanto você mesmo te rende belos sorrisos.

2 – Fazer novos amigos (e cultivar os antigos)

Tenho grandes amigos. Cada um com seus defeitos irremediáveis que aceitamos mutuamente, todos eles são campeões em me arrancar gargalhadas. No fim, você certamente estará sozinho – mas cultivar bons companheiros nesta jornada torna a vida mais leve.

3 – Ouvir boas histórias

Boas histórias passam por nós toda hora. Uma mulher que puxa assunto no metrô, um cara que chega no seu trabalho precisando desabafar, um amigo que quer contar sua última catástrofe amorosa… estamos rodeados de bons filmes em potencial. Ouvir boas histórias enriquece a alma e conforta quem as conta. Receio que, quando tivermos tempo de ouvir uns aos outros, seremos uma sociedade menos carente e mais humana.

4 – Ficar sozinho

Se cultivar família e amigos é importante, saber desfrutar a boa e velha solidão é ainda mais. É assustador, mas muita gente conhece o mundo e não conhece a si mesmo – simplesmente porque não se dá ao trabalho de se observar. E pessoas que não se conhecem, geralmente, vivem presas em suas identidades inventadas, como postes imóveis num mundo que muda a cada segundo. Quando a gente se conhece, a gente se supera.

5 – Ver bons filmes

Ou não, aliás. Só se isso te fizer feliz – mas, olha, isso me faz feliz demais. Se você ainda não experimentou, deveria. Quando vemos bons filmes, temos a oportunidade de nos observar em cada personagem, de enxergar neles nossos medos, nossos desejos e nossas convicções – e esse é o sentimento mais reconfortante que eu, particularmente, já tive o prazer de experimentar.

6 – Ouvir música

Não só deixar os fones no ouvido enquanto você caminha, conversa ou trabalha. É ouvir música mesmo. Fechar os olhos e se concentrar na melodia. Escute cada instrumento, cada palavrinha, e cada sentimento impresso nas notas musicais. Quando você relaxa, a música entra pelos seus poros – e o que ela te faz depois disso é magnífico. Saia do automático.

7 – Observar as pessoas

O mundo é um catálogo de grandes figuras. Gente com qualidade memoráveis escondidas por detrás de um mau-humor insuportável, segredos desconcertantes por detrás de largos sorrisos, sentimentos gigantescos escondidos em uma aparente frieza. Gente é o bicho mais curioso que eu conheço. E, de cada pessoa que você observar, dá para tirar algo de bom. Logo, esse é um ótimo exercício para a felicidade.

8 – Repensar suas escolhas

Tem gente que sequer faz as próprias escolhas. Deixa o mundo ir escolhendo, ir caminhando. Mas se a gente não muda, a vida muda a gente – e isso dói tanto! Bom é agarrar o controle de nossas vidas e repensar nossas escolhas todas as noites em que colocamos nossas cabeças no travesseiro. E, é claro, refazê-las se julgamos conveniente, para que estejamos, sempre, exatamente onde queremos estar.

9 – Realizar pequenos sonhos

A gente corre atrás dos nossos projetos de vida e isso é realmente espetacular. Se formar na faculdade, conseguir uma promoção, a viagem dos sonhos… É claro que os grandes sonhos merecem o nosso empenho. Mas nada impede que, no meio do caminho, a gente realize os pequenos. Vá a um show que há muito tempo você gostaria. Cumprimente alguém que há muito tempo você admira. Conheça um lugar que há muito tempo você anseia. Por que a vida pode terminar antes de você perceber que ela não passa de um grande compilado de alegrias miúdas.

Graça e Paz!

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Meditações Diárias, 28 Jan. 2015 - Tempo de Dispersão (pt 3)

Meditações Diárias - Sol Serenat Omnia

LEITURA ANTERIOR: Meditações Diárias, 27 Jan. 2015 - Tempo de Dispersão (pt 2)

28 de Janeiro

Tempo de Dispersão – 3 

Tudo, porém, seja feito com decência e ordem. 1Coríntios 14:40
Colocar ordem na confusão: era disso que os adventistas precisavam na primavera de 1845. Pelo menos era o que Josué V. Himes pensava. Ele conseguia ver claramente que os espiritualizadores fanáticos levariam o movimento à ruína.
No entanto, o fanatismo não era o único ponto de divergência entre Himes e os espiritualizadores. Ele também discordava quanto ao suposto cumprimento da profecia em outubro de 1844. Conforme vimos antes, os espiritualizadores achavam que isso havia ocorrido – que Jesus entrara no coração deles em 22 de outubro de 1844 e que a profecia das 2.300 tardes e manhãs havia se cumprido, ou seja, eles estariam corretos tanto em relação ao tempo quanto ao evento.
Passado um período, Himes admitiu que o milerismo estivera errado em relação ao tempo, mas correto em relação ao evento que deveria acontecer no fim dos 2.300 dias. Em outras palavras, nenhuma profecia havia se cumprido no dia 22 de outubro, mas eles deveriam continuar a esperar o retorno de Jesus nas nuvens do céu durante os seguintes anos de “tempo controverso”. No processo para chegar a essa conclusão, ele começou a desistir da concepção de profecia defendida por Miller desde novembro de 1844. Eventualmente, afastou as pessoas da interpretação profética que dera força e foco ao evangelismo milerita.
Entretanto, esse resultado final não estava claro para todos durante a primavera de 1845. Tudo que Himes sabia era que eles precisavam fugir dos falsos ensinos dos fanáticos. Foi o mesmo temor que levou Miller, cada vez mais enfraquecido e tomado por dores, à campal de Himes, no fim de abril de 1845. Himes havia convencido Miller a se unir a ele em um congresso planejado para começar no dia 29 de abril, em Albany, Nova York. Lá o grupo majoritário de adventistas se organizou em uma quase denominação, com base doutrinária e abordagem organizacional rudimentar próxima ao congregacionalismo.
O evento em Albany foi positivo no sentido de tentar colocar ordem no caos. Todavia, foi prejudicial ao afastar o segmento do milerismo do modo de interpretar as profecias que deram origem e sentido ao movimento. O maior problema subjacente é que sua principal motivação era se definir em termos daquilo a que eram contrários. Caíram na armadilha de fazer teologia contra as crenças do próximo. E, com isso, vem uma falha de equilíbrio.
Ajuda-nos, Senhor, a manter os olhos em Tua Palavra, em vez de nos concentrarmos nos problemas de quem está ao redor, à medida que procuramos nos orientar ao longo do dia. 


Uma afronta à nossa inteligência - Palavras de Aécio Neves sobre o discurso da Dilma


Dilma Mentirosa - Sol Serenat Omnia

O discurso da presidente Dilma afronta mais uma vez a inteligência dos brasileiros.

Faltou em primeiro lugar humildade para a presidente para que ela pedisse desculpas aos brasileiros. A presidente deveria ter iniciado suas palavras se desculpando. Não apenas pela corrupção instalada na Petrobras durante o seu governo, como sugeri durante a campanha. A presidente deveria ter se desculpado pelos erros que cometeu e que trouxeram o país à grave situação em que ele se encontra e pelo fato de, movida apenas pelo interesse eleitoral e não pela preocupação com o bem-estar dos brasileiros, ter adiado medidas que, se tomadas há mais tempo, afetariam menos a vida de milhões de pessoas.

Quem escuta as palavras da presidente acha que o país chegou aonde chegou por obra do acaso. Não é verdade. Foi preciso muita incompetência, muita arrogância para desprezar os alertas feitos por tantos brasileiros para que chegássemos até aqui.

A presidente tenta se defender da acusação de ter sido protagonista do maior estelionato eleitoral da história do país. Tenta nos fazer crer que não prometeu o que prometeu e que não está fazendo o que está fazendo.

E, de forma inacreditável, sabemos hoje que o estelionato eleitoral foi duplo – o governo já vinha estudando as mudanças no seguro desemprego, abono salarial e pensões antes das eleições, mas não apenas negava a necessidade de mudanças como prometia que não iria fazê-las. Foi um estelionato eleitoral premeditado.

A presidente chega a afirmar que não descuidou da inflação.

A inflação média no governo Dilma foi de 6,2% ao ano, acumulando uma inflação de 27% e que, este ano, corre o risco de passar de 7% e estourar o teto da meta. A presidente não apenas descuidou da inflação como segurou preços da gasolina e da energia que serão reajustados agora. Em 2015 teremos um tarifaço graças à política artificial da presidente Dilma de controlar a inflação que foi um desastre duplo: não reduziu a inflação e deixou um prejuízo monumental para a Petrobras e Eletrobras.

Ela promete reforma do PIS/Cofins, mas acabou de aumentar esse tributo sobre importações e combustíveis. A única reforma que foi feita até agora foi o aumento da carga tributária na semana passada em mais de R$ 20 bilhões em um contexto de PIB estagnado.

Ao invés de combater a inflação, a paralisia da economia, a falta de confiança, a presidente pede que ministros combatam boatos.

Na verdade, a grande fábrica de boatos tem sido o PT, a candidata Dilma e seu marqueteiro na campanha de 2014. O que está acontecendo agora não é boato. É realidade. A presidente já editou de forma autoritária Medidas Provisórias que retiram direitos dos trabalhadores e aumentam impostos.

Não bastasse todo o jogo de cena, a presidente se apropria do trabalho de outros.

Quem combateu a corrupção não foi o governo, mas sim o polícia federal, Ministério Público e a Justiça Federal. O que o governo fez foi possibilitar a ocorrência da corrupção com o aparelhamento político das estatais para viabilizar um projeto de poder.

Para quem não compreendia as imensas contradições e as improvisações dos últimos trinta dias, ficou claro: Depois do fracasso do seu primeiro governo, a presidente Dilma não se preparou para um segundo mandato. E quem vai pagar a conta, mais uma vez, serão os brasileiros.


terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Que tipo de amigo você tem e que tipo você é?

Que tipo de amigo - Sol Serenat Omnia

Já ouvi dizer que pessoas interessantes a gente conhece ajudando a lavar louça depois da festa. Levar o cachorro fofo para passear, puxar assunto no fumódromo, ou abraçar estranhos amigáveis depois da terceira tequila na balada são também situações bem favoráveis pra novas amizades. Antigamente era tudo mais fácil e mais junto: os amigos se dividiam entre os que eu chamava pra entrar e os que eu não chamava para entrar em casa. De tarde era futebol de salão, “três dentro três fora”, “gol a gol”, “paredão”, às 17 horas todo mundo subia pra assistir Cavaleiros do Zodíaco, e eu colecionava figurinhas da Copa de 94: tempo de Roger Milla, Valderrama, Baggio. E a gente só percebe que cresceu quando não quer mais ficar em cima no beliche.

Eu acredito em um lado conveniente e ocasional, em todas as relações amistosas que construímos. Comecei a pensar nisso nos tempos de escola, eu era o gordinho amigão, aquele que é querido por todas as tias da cantina, e eu realmente gostava delas, mas eu gostava um pouco mais porque elas caprichavam no recheio do X-Tudo. E tem gente que andava mais com o amigo que dava carona, e eu percebia que geralmente os caras mais galãs tinham mais amigos, eram entidades “alfa”, eram como uma publicidade conveniente pros amigos “menos bonitos” que aproveitavam as beiradas.

O lado ocasional da amizade funciona assim: no dia da formatura você jura – aos choros – pros colegas de colegial que tudo vai ser pra sempre, que as bebedeiras da viagem de formatura irão se repetir, que vocês vão se encontrar toda semana, e o tempo vai passando e você começa a frequentar novos espaços de convivência, conhecendo novas pessoas que vivem dilemas parecidos com o seu, que concordam com você sobre aquela decisão imbecil que o seu chefe tomou, e talvez no curso de inglês ou na faculdade você faça amigos que vão pegar o mesmo ônibus e frequentar as mesmas cervejadas que você.

Aqueles de antigamente continuam ali no nosso mural de fotos dos mais chegados, em encontros sazonais, no amigo secreto anual, no telefonema de aniversario, nas curtidas do Facebook – aquelas que possuem subtextos dizendo: “apesar da distância, nós ainda concordamos, e eu estou por perto”, e não, essas amizades realmente não acabaram, mas a convivência sim; acabou!E não, aquele tempo não volta mais. São os espaços que se fecham pro antigo para que o novo entre. Mudaram os pensamentos, mudaram as barrigas, e agora a barba é item fixo. Percebemos que a vida é feita apenas de encontros, de minutos ou de anos e não existe o tal pertencimento, há apenas uma caixinha mágica chamada memória, e ela é seletiva, ela sabe o melhor a guardar, e ela tem alarmes deliciosos.

Amizade é também escolha, é quando você aprende a gostar dos outros apesar do que eles são. E eu gosto de amigos que me mostram a imperfeição, que desmontam o tal maniqueísmo. Tenho amigos divertidos, engraçados e nem um pouco confiáveis no quesito guardar segredo. Eles são menos amigos por isso? A resposta é não.

Tenho amigos que quando estão junto comigo estão inteiros, são os que a gente passa horas conversando sem nem ver o tempo passar, mas por outro lado são aqueles que esquecem do seu aniversario, são desligados da coisa de procurar, são sumidos profissionais, e não, eles não são menos amigos por isso, mantemos contato por telepatia.

Tenho amigos que passaram bons momentos da vida ao meu lado, e através das redes sociais eu hoje vejo que mudaram radicalmente, e eles não sabem, mas eu bato palmas pras mudanças radicais e desejo imensamente ter participado delas. Tem também a ala dos decepcionantes, aqueles que através de postagens e posicionamentos de timeline, vejo que estacionaram, ficaram atados por pensamentos que considero ignorantes, mas que apesar disso, em nome das boas lembranças, eu não deleto.

E na hora do conselho, pra quem corremos? A verdade é que sabemos muito bem pra quem: costumamos procurar quem tem o conselho que a gente quer ouvir naquela hora, mesmo que isso signifique procurar quem vai te passar a mão na cabeça; isso não é aleatório. Os amigos na hora do conselho geralmente se dividem da seguinte forma:

O amigo “não fica assim”: aquele que ouve você despejar toda a sua vida, e tudo o que ele tem a dizer é essa frase animadora.

O amigo “eu te avisei”: é aquele que já tinha te alertado antes, geralmente é meio intrometido, é aquele que sempre sabe o que é bom pros outros, sem os outros terem perguntado. Tudo o que vai acontecer nessa conversa é a repetida manifestação de que ele sempre esteve certo.

O amigo “espelho”: se você disser “ que droga, hoje está chovendo” ele vai responder “nossa que droga mesmo”, mas se você disser “que legal, hoje está chovendo” ele vai responder “ nossa, verdade, que legal!”.

O amigo ladrão de assunto: é aquele umbigudo que começa a ouvir a sua história e de repente faz uma associação pertinente ao próprio cotidiano e te interrompe e desembesta a falar pra sempre, e o seu problema imediatamente é engolido pelo monólogo dele, porque ele tende a achar que os problemas dele são sempre maiores e mais interessantes.

O amigo que você NÃO imagina dando conselhos: é o ogro, aquele que a gente não procura, porque só fala abobrinha, porque só fala de futebol, porque você não imagina algo que ele possa dizer em um momento sério.

O amigo psicólogo: todo mundo precisa de um desses, é aquele expert em papos cabeça, que vai te mandar o link do “Entenda os homens” com o texto-chave pro seu problema, e que mesmo que num tenha nada de útil pra te dizer vai te ouvir atentamente, vai esquecer dele por minutos, ou quem sabe arriscar um conselho ponderado.

Amizade é bagunça e vontade genuína. São os amigos que provavelmente irão guardar nossos maiores segredos e não nossos amores, é pra eles que contaremos das traições e dos arrependimentos, sem contar as festas inesquecíveis, os momentos chaves, os beijos acidentais. Amizade é quando a gente da aquela “curtida solitária” no post do amigo, por puro apoio moral.

Graça e Paz!

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Os 10 problemas mais comuns que você pode evitar.

Os 10 Problemas - Sol Serenat Omnia

Um homem vai ao médico, pega um assento e começa a bater no joelho com seus dedos. Depois de um tempo, o paciente diz: “Doutor, dói quando eu bato no meu joelho com meus dedos desse jeito, olha!”. O médico pergunta: “Não passou pela sua cabeça que se você parar de fazer isso, talvez pare de doer?” “Bem…”, o paciente pensou por um tempo e disse: “Mas qual o propósito de eu vir nessa consulta, então?”

Pessoas tentam resolver problemas que não existem, dizendo histórias que nunca aconteceram e procurando soluções que elas não precisam. Abaixo temos 10 problemas que, na verdade, não existem, mas a maioria das pessoas tem. Entretanto, elas não precisam tê-los.

1. O que os outros vão pensar de mim?

Você não sabe e não quer saber em 99% dos casos, já que você não tem poder telepático nem influência no que outras pessoas pensam. Lidar com problemas que estão fora do seu controle lhe tornam frustrado pela simples razão de que você não pode controlá-los e não por causa do sofrimento real causado por tal questão.

Por exemplo, você imagina o que seu colega pensa de você, mas você o encontra uma vez por semana no máximo, não existe relacionamento profundo entre vocês e, na verdade, você nem se importa com ele. Parafraseando o princípio de Pareto, 20% das pessoas na sua vida causam 80% da sua boa recompensa, ao passo que 1% dessas pessoas da sua vida é responsável por 99% das suas emoções negativas. E tem mais, um mecanismo de projeção está envolvido: você imagina o que os outros pensam de você, sem perceber que isto é o que você pensa de si mesmo! É provado que se você está com medo, acha os outros mais perigosos do que eles realmente são, e se você é submisso, vai enxergar os outros mais dominadores do que eles realmente são. Isto quer dizer que o que você está fazendo, na verdade, é culpar os outros do que acha de si mesmo.

O que os outros pensam de você não é problema seu, e você pode controlar isso somente até certo ponto. Entretanto, na tentativa de fazer os outros pensarem bem de você, pode estar se enganando e perder uma coisa muito mais valiosa chamada ‘a imagem que você tem de si mesmo’. E isso sim é uma coisa que você pode controlar.

2. Os outros vão me aceitar?

Provavelmente não, principalmente se você agir de uma forma longe de ser considerada normal. Tentar ser aceito pelos outros, encontrar aceitação, amor ou conquistar alguém não vão te levar a lugar algum a não ser à perda de concentração e traição de seus ideais.

O mundo está cheio de pessoas diferentes. Algumas delas são particularmente resistentes a mudanças. Portanto, esperar aceitação de uma pessoa que é focada somente em suas crenças é perda de tempo e energia. Existirão, também, pessoas que digam que você não é o que elas esperavam e que vão tentar lhe mudar até que você se encaixe no que elas consideram ideal.

Maridos tentando mudar esposas ou esposas tentando mudar seus maridos – isso, geralmente, leva ao conformismo e lhe leva a viver uma vida que vai contra o seu jeito de ver as coisas. Na vontade de que outras pessoas gostem de você, inconscientemente você se torna uma pessoa comum, ordinária. O problema é que uma pessoa ordinária, sem uma personalidade distinta, não será lembrada. Se você foca nas coisas que tem que fazer na sua vida, para de viver para os outros e começa a viver sua própria vida, baseada na sua própria intuição. Além do mais, se suas ações entram em conflito com a cultura do meio em que você está, deve estar preparado para receber críticas gerais, uma coisa que você não pode controlar.

3. Meu parceiro não é a pessoa que eu achei que fosse

Bem, ele ou ela nunca serão. Afinal, esta provavelmente não é a razão de você ter decidido estar com ele ou ela. São as diferenças entre você e seu parceiro que encorajam a evolução da relação e, sem elas, você ficaria entediado no mundo do relacionamento estável.

Tentar mudar seu parceiro até que ele corresponda à imagem que quer que ele tenha, na maioria dos casos, leva a uma ou duas situações. A primeira é, infelizmente, quando você atinge seu objetivo. Neste caso, seu parceiro (ou parceira) muda mesmo sob pressão das suas expectativas e, na maioria das vezes, contra a vontade, então, ele ou ela não respeitam mais eles mesmos e deixam de ser atrativos pra você. A segunda situação é o conflito, porque o ego do seu parceiro ou parceira, mudado ao seu gosto, se rejeita e se ataca, ativando o mecanismo de defesa.

Mudanças como esta são, a um certo nível, um ato de violência contra o que seu parceiro ou parceira entende por o que é ser aceitável ou não pra você, fazendo com que ele ou ela pense que agora sim é o parceiro perfeito pra você. Seu conceito é, no entanto, geralmente idealizado e inspirado em histórias de romance e contos de fadas contados por avós desapontadas com seus próprios maridos, ou inspirado na expectativa que seu parceiro lhe ame, assim como seu pai ama você. Entretanto, se você olhar através do olhar do seu pai, nenhum homem vai amar sua mulher da mesma forma que o pai dela a ama. Igualmente, nenhuma esposa vai conquistar sua sogra se sua imagem sobre seu filho for distorcida. É mais maduro entender que as pessoas mudam quando elas nos veem como um exemplo de mudança sobre o que elas pensam e agem para, assim, agir e pensar diferente.

4. Eu não consigo entender por que essa pessoa fez isso

Você não consegue entender porque você não sabe quais motivos o levaram a ter essa atitude, sua vida pessoal, sua crença, seu jeito de ser e pensar. Se você não o faria, nunca saberá por que tal pessoa fez aquilo, especialmente se fazer aquilo vai contra sua visão sobre a vida. Serial Killers, como Henry Lee Lucas, culpam seus assassinatos pela condição de vida que tiveram. Outros (como Jeffrey Dahmer) culpam seus atos por uma carência que existe dentro deles mesmos ou pelo tempo passado na cadeia (Carls Panzram).

Racionalizar posteriormente, ou seja, pensar no que você acabou de fazer, permite sua mente inventar qualquer história convincente que sirva como explicação para sua ação (por exemplo, tentar explicar a você mesmo o porquê de estar comprando uma coisa que não precisa), embora você não esteja consciente desse processo. E, mais que isso, outras pessoas podem, talvez, não entender sua explicação. Isso é a mesma coisa que contar mentiras.

Todo mentiroso tem sempre uma explicação convincente da sua mentira e, mesmo eles sabendo disso, ainda acham que mentir é mais benéfico do que dizer a verdade. Qual é a conclusão? Você não entende sempre por que uma pessoa fez alguma coisa. Bem, você não precisa! É suficiente se você entrar em acordo com os fatos e responder a essas pessoas sem julgá-las.

5. Eu sou o tipo de pessoa que deveria ser?

Você provavelmente nunca será este tipo de pessoa, mas isso é realmente um problema? O processo de evolução humana não terminou ainda, e quanto mais ambicioso você é, maior a discrepância entre o tipo de pessoa que você acha que pode ser e o tipo de pessoa que é. Sucesso é acompanhado de grandes problemas e, também, grandes ‘demônios’ para derrotar. Quanto mais inteligente você é, mais sente que estupidez machuca (nunca machuca se você é estupido, porque você só consegue perceber isso se for inteligente). Quanto mais você conhece seu potencial, menos tolera a indolência e mais quer alcançar seus objetivos. Perfeccionismo só confirma que “o máximo não é o ótimo” – o fato de você poder ir a 250km/h não significa que você deve dirigir sempre a essa velocidade. O tempo, por exemplo, pode lhe fazer baixar para 40km/h e, se essa for a velocidade ótima, será o melhor a se fazer.

Especialmente hoje em dia, quando o valor de uma pessoa é baseado em suas conquistas (diplomas, dinheiro e habilidades), é fácil cair na armadilha de se menosprezar e pensar “eu ainda não cheguei aonde quero chegar”. Sucesso assim é tóxico. Você vai achar saudável quando entender que ‘Eu sou bom e posso ser melhor’.

6. O mundo é ruim

Isto lhe fará se sentir frustrado, pois esse pensamento é baseado em dissonância cognitiva, ou seja, a diferença entre como você espera que as coisas sejam e como as coisas realmente são. O mundo é o que é. O ser humano está sempre num certo estágio de desenvolvimento de sua consciência e – dependendo do ponto de referência, pode ser tanto primitivo, quanto evoluído. Olhando sob a perspectiva do mundo atual, o costume de afogar as mulheres que eram suspeitas de bruxaria na Idade Média é primitivo.

Similarmente, as futuras gerações não serão capazes de acreditar que uma vez o homem determinou seu valor baseando-se no seu número de bens materiais. A decomposição moral do mundo, na maior parte das vezes motivada pela cultura ou religião, pelo ‘bem’ ou pelo ‘mal’, leva a visões extremistas e falta de aceitação de uma certa ordem ou curso das coisas, o que deveria ser natural na evolução de cada espécie em cada estágio de desenvolvimento. O que era bom no passado não precisa ser bom agora, e o que é bom pra mim pode não ser bom pra você. A quantidade do que é bom é sempre proporcional à quantidade do que é ruim, e a vida é muito mais fácil se você basear menos sua vida em visões extremistas e mais em fatos, e se suas ações forem adequadas.

7. Eu consigo evitar problemas

Você não pode porque problemas são mais causados pelo seu cérebro do que pelo mundo exterior. Afinal, você não pode escapar de si mesmo. Não há tal estímulo no mundo que possa matar, mas uma pessoa motivada por suas ideias e conceitos é até capaz de tirar a própria vida. Por exemplo, apesar de o risco de morrer num acidente de avião ser de 1 em 11 milhões, o risco de ser morto por um tubarão ser de 1 em 3.7 milhões e o risco de morrer num acidente de carro ser de 1 em 5000, as pessoas tem mais medo de viajar de avião do que de carro.

Os problemas são maiores na nossa imaginação do que na realidade e evitá-los lhe trará mais problemas do que encará-los. A estratégia de perder benefícios para eliminar problemas (por exemplo: “eu não vou viajar de avião para não morrer) não funciona e a quantidade de problemas na sua vida será sempre a mesma.

Os pobres reclamam que não tem nenhum dinheiro, e os ricos tem medo de perder o deles. Uma modelo brasileira tem mais complexos do que um desdentado que mora embaixo da ponte, apesar de a qualidade de vida da modelo ser incomparavelmente melhor que a do pobre homem. Não importa quão rico ou pobre você é, o número de problemas na sua vida será sempre proporcional ao número de benefícios. É muito mais importante o modo como você conduz sua vida.

8. Os outros me irritam

Não são os outros, mas seu pensamento de que eles deveriam ser isto ou aquilo e o tipo de pessoa que você queria que eles fossem. É por isso que você está irritado. Manias como “se a pessoa X pudesse mudar…” não vão levá-lo a lugar nenhum, porque X não vai mudar ou vai ser substituído por um Y que, no final, vai ser a mesma coisa. Mesmo se olharmos para as coisas estatisticamente, é mais fácil mudar o mundo do que mudar você mesmo. Não são os outros os responsáveis por suas reações emocionais, porque é seu julgamento sobre as ações delas que vai gerar certas experiências emocionais.

Uma pessoa pode ficar comovida com o choro de uma criança e outra não (por achar que criança chorando é absolutamente natural nesta idade). Outra pessoa poderia até se sentir orgulhosa por seu filho saber já expressar suas próprias emoções. Ao invés de dizer: “X me irrita”, diga “a impressão que eu tenho daquela pessoa me irrita”, e assim você será capaz de controlar as coisas de novo. Os judeus já diziam: “Não seja o objeto das atividades do mundo, seja a causa delas”. Isto vai lhe ajudar a recuperar o controle que trará novamente para você o senso de responsabilidade.

9. Minha vida não corresponde às minhas expectativas

E nunca corresponderá, a menos que você cuide dela. Reclamando, resmungando, culpando os outros pelas suas falhas, culpando os políticos por regerem mal o seu país, xingando seu chefe porque ele paga pouco, ficar contra Deus porque está em uma maré de azar na vida ou se revoltar com seus pais pela educação que lhe deram – tudo isso lhe faz fugir da responsabilidade da vida. Se você não gosta dos políticos do seu país, entre para um partido político que o agrade. Se seu salário é muito baixo, arrume um novo emprego.

Se você não gosta do seu país, deixe-o, etc. Você é a única pessoa responsável pela sua vida e, se ainda não se deu conta disto, existem pouquíssimas pessoas no mundo que realmente se importam com você. Seus parentes diretos até podem, mas todos os outros seres vivos do planeta o veem como um corpo qualquer (um homem, uma mulher, um velho). Se você não retomar as rédeas da sua vida, outra pessoa o fará. Nunca se arrependa de fazer alguma coisa, mas sim de não fazer.

10. Por que isso acontece comigo?

Por que justo comigo? Por que minha esposa me deixou? Por que eu fui escolhido pelo câncer? Bem, de que maneira você gostaria que o mundo respondesse isso pra você? Se é da maneira Budista, tudo é determinado pelo tipo de pessoa que você foi em vidas passadas e isto é o Karma. Se é da maneira católica? Bem, é o que Deus reservou a você. De maneira intelectual? Porque isso é o efeito de uma certa causa. Lide com as coisas que você pode controlar e deixe o resto para o Buda/Deus/Karma/destino.

A verdade é que certas coisas estão além do seu controle e você não tem ideia de como nem porque algumas coisas acontecem (por exemplo, a queda do avião da Malaysia Airlines). Talvez um dia você consiga a resposta. Mas até lá, você não pode controlar certas coisas. Se você desistir do seu senso de oposição e deixar que as coisas aconteçam, será capaz de se adaptar às novas situações mais rapidamente e agir de modo correto no futuro.

Graça e Paz!

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Meditações Diárias - Compilação do mês de Janeiro completo

Meditações Diárias - Sol Serenat Omnia

Meditações Diárias, 01 Jan. 2015 - Pedras Memoriais.
Meditações Diárias, 02 Jan. 2015 - Tempos Empolgantes (pt 1)
Meditações Diárias, 03 Jan. 2015 - Tempos empolgantes (pt 2)
Meditações Diárias, 04 Jan. 2015 - Um Candidato Improvável
Meditações Diárias, 05 Jan. 2015 - Do Desespero à Esperança


Meditações Diárias, 16 Jan. 2015 - Uma Mensagem Urgente
Meditações Diárias, 17 Jan. 2015 - O Zeloso Charles Fitch
Meditações Diárias, 18 Jan. 2015 - A Voz dos Anjos
Meditações Diárias, 19 Jan. 2015 - José Bates Invade o Sul
Meditações Diárias, 20 Jan. 2015 - O Milerismo Afro-Americano

Meditações Diárias, 21 Jan. 2015 - Mulheres em Ação
Meditações Diárias, 22 Jan. 2015 - O Ano do Fim do Mundo
Meditações Diárias, 23 Jan. 2015 - O Movimento do Sétimo Mês
Meditações Diárias, 24 Jan. 2015 - Doce e Amargo
Meditações Diárias, 25 Jan. 2015 - A Orientação Divina

Meditações Diárias, 26 Jan. 2015 - Tempo de Dispersão (pt 1)
Meditações Diárias, 27 Jan. 2015 - Tempo de Dispersão (pt 2)
Meditações Diárias, 28 Jan. 2015 - Tempo de Dispersão (pt 3)
Meditações Diárias, 29 Jan. 2015 - Tempo de Dispersão (pt 4)

Meditações Diárias, 31 Jan. 2015 - O Bates Prisioneiro



Meditações Diárias, 03 Jan. 2015 - Tempos empolgantes (pt 2)

Meditações Diárias - Sol Serenat Omnia

3 de Janeiro

Tempos Empolgantes - 2

E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim. Mateus 24:14
O estudo das profecias bíblicas não foi a única reação religiosa à Revolução Francesa. Ocorreu também como desdobramento o maior reavivamento religioso da história dos Estados Unidos. Desde os anos 1790, até a década de 1840, o Segundo Grande Despertamento fez mais do que qualquer outro evento na história do país para transformá-lo numa nação cristã.
Com o reavivamento religioso, aconteceu uma onda de reformas sociais e individuais. Muitos acreditavam que as rupturas políticas e tecnológicas do fim do século 18 e início do século 19 haviam começado a proporcionar os instrumentos para a criação do Céu na Terra. Surgiram centenas de movimentos de reforma para o aperfeiçoamento da sociedade humana.
Grupos pró-reforma apareceram em quase todas as áreas imagináveis de interesse do ser humano, no início do século 19. Foi nessa época que as campanhas para abolição da escravatura, das guerras e do consumo de álcool se tornaram fatores importantes da cultura norte-americana. Além disso, surgiram associações para promover a educação pública, um melhor tratamento aos surdos, cegos, doentes mentais e prisioneiros, a igualdade entre sexos e as raças, e assim por diante. Extrapolando a esfera social, era possível encontrar organizações defendendo mudanças pessoais em áreas de reforma moral e saúde, inclusive a Sociedade Vegetariana Norte-americana.
Religiosos e secularizados uniram energias e recursos na esperança de aperfeiçoar a sociedade por meio de um movimento de reforma. No entanto, os religiosos iam além de seus contemporâneos, criando sociedades bíblicas, associações de missões locais e estrangeiras, uniões de escolas dominicais e grupos para promover a santidade do domingo. Pela primeira vez, os cristãos protestantes sentiram a necessidade de pregar o evangelho a todo o mundo.
A ideia era que as reformas e outros aspectos do Despertamento preparariam o mundo para o início do milênio de Apocalipse 20, durante o qual a Terra continuaria a melhorar até o retorno de Cristo no fim dos mil anos.
Foi a um mundo cheio de empolgação pelo início do milênio que Guilherme Miller começou a pregar sua mensagem do advento. Por conta disso, as igrejas de toda parte o recebiam de braços abertos.
Deus preparou o caminho. Ele sempre faz isso. Nossa tarefa é seguir Sua direção.


Meditações Diárias, 27 Jan. 2015 - Tempo de Dispersão (pt 2)

Meditações Diárias - Sol Serenat Omnia


27 de janeiro

Tempo de Dispersão - 2 

Então, Jesus lhes disse: […] Ferirei o pastor, e as ovelhas do rebanho ficarão dispersas. Mateus 26:31
Guilherme Miller temia o fanatismo mais do que qualquer outra coisa. Seu movimento ficara relativamente livre desse problema até outubro de 1844, mas, por volta da primavera de 1845, fanatismos e excessos carismáticos corriam soltos em meio a certos segmentos dos espiritualizadores.
Em abril de 1845, Miller estava extremamente incomodado com essa situação. Naquele mês, ele escreveu a Himes: “Vivemos em uma época estranha. Toda sorte de interpretação fantasiosa das Escrituras é agora prescrita por novos luminares, que refletem seus raios de luz e calor para todos os lados. Alguns deles são estrelas cadentes e outros só emitem luz fraca. Estou cansado dessas mudanças constantes; mas, meu querido irmão, precisamos aprender a ter paciência. Se Cristo voltar nesta primavera, não necessitaremos dela por muito tempo; e se Ele não vier, precisamos de muito mais. Estou preparado para o pior, esperando pelo melhor.”
Infelizmente, o tempo continuou a tardar. Miller e seus seguidores testemunharam algo diferente do “melhor” tão esperado. Um ano e meio depois, já enfermo, escreveu: “Estou tomado pela dor. Tenho sido assolado por dores de cabeça, nos dentes, nos ossos e no coração desde outubro; mas bem mais pela última dor, quando penso em tantos dos amados irmãos do passado que, depois do desapontamento, caíram em fanatismos de toda natureza, deixando os primeiros princípios do aparecimento glorioso de nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo.”
Ele não era o único que ficou confuso e perturbado pelo caos de desorientação entre os espiritualizadores no início de 1845. Em maio, Himes observou que “o movimento do sétimo mês [produzira] mesmerismos profundos”.
O problema de todos os mileritas, nesse período, era a questão da identidade. Diferentes setores do movimento sugeriram respostas diversas para ela, mas todos lidavam com as mesmas inquietações.
Expressando da forma mais clara possível, é difícil se manter no caminho certo em períodos de grande perturbação. Sempre foi e sempre será. Nossa oração diária deve ser para Deus nos ajudar a manter os dois pés no chão e a mente tão clara quanto possível, sobretudo em tempos turbulentos. E assim como Miller, na prova devemos esperar pelo melhor, mas preparados para o pior.
Ajuda-nos hoje, ó Pai, a ter uma atitude de equilíbrio e uma prece no coração. 


segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Meditações Diárias, 26 Jan. 2015 - Tempo de Dispersão (pt 1)

Meditações Diárias - Sol Serenat Omnia

26 de Janeiro

Tempo de Dispersão – 1 

Eis que vem a hora e já é chegada, em que sereis dispersos. João 16:32
Josiah Litch usou palavras cheias de significado bíblico ao escrever, dois dias depois do desapontamento de outubro: “O dia é sombrio por aqui. As ovelhas estão dispersas, e o Senhor ainda não voltou.” Desapontamentos espirituais profundos sempre tendem a provocar desilusão e dispersão dos fiéis.
Foi isso que ocorreu com os adventistas mileritas no fim de 1844 e início de 1845. Eles ficaram desorientados e confusos enquanto tentavam descobrir o sentido de sua experiência. O ápice de sua esperança os havia levado às profundezas do desespero.
É impossível formar um retrato totalmente preciso dos mileritas decepcionados, mas é provável que a maioria tenha abandonado a fé adventista e voltado para suas antigas igrejas ou se deixado arrastar para a descrença.
Aqueles que mantiveram a esperança no breve retorno de Cristo podem ser classificados em três grupos gerais. A grande pergunta que rondava a todos era: “O que aconteceu, se é que aconteceu algo, em 22 de outubro, no encerramento dos 2.300 dias de Daniel 8:14?”
O primeiro grupo identificável a surgir na esteira do desapontamento foi o dos espiritualizadores. Esse setor do adventismo defendia que o movimento estava correto tanto em relação à data quanto ao evento. Isto é, Cristo havia voltado em 22 de outubro. No entanto, Ele fizera uma entrada espiritual no coração dos fiéis, em vez de um retorno visual nas nuvens do céu.
Com essa interpretação, deram um importante passo para longe da interpretação de Miller sobre a Bíblia. Começaram a espiritualizar seu significado, mesmo em passagens que falam obviamente de eventos literais. Com isso, abriram-se a toda espécie de engano. O fanatismo despontou cedo entre os espiritualizadores. Havia quem afirmasse que, como já estavam no reino, encontravam-se necessariamente sem pecado e além do pecado. Alguns dentre o grupo tomaram maridos e esposas “espirituais”, com resultados nada espirituais. Outros defendiam que, como estavam no sétimo milênio, era errado trabalhar. Outros ainda, seguindo a ordem bíblica de que os membros do reino devem ser como criancinhas, descartaram o uso de talheres e passaram a comer com as mãos e a engatinhar. É desnecessário mencionar que ondas de entusiasmo carismático surgiram em meio a suas fileiras.
Precisamos ser cuidadosos e inteligentes ao ler a Palavra de Deus. Espiritualizar o significado claro das Escrituras corresponde a se abrir para um desastre espiritual.


Os dois segredos de um relacionamento duradouro.

Os Dois Segrados - Sol Serenat Omnia

Milhares de casais se unem em matrimônio anualmente. No Brasil, o mês das noivas é maio, nos Estados Unidos, o mês mais popular para casamento é o mês de junho, onde em média 13.000 casais dizem “sim”.

Desses casais que decidem passar a vida juntos, muitos não conseguem levar o relacionamento por muito tempo. Se você parar agora e analisar quantos casais você conhece que se casaram e se divorciaram, certamente terá que anotar, ou perderá a conta.

Pensando nisso, que o psicólogo, John Gottman, juntamente com sua esposa também psicóloga, Julie Gottman, realizaram um estudo com casais para entender melhor o motivo do fracasso e do sucesso de seus relacionamentos.

A conclusão a que chegaram pode parecer óbvia demais, porém ao analisarmos os detalhes de nossos próprios relacionamentos, certamente identificaremos pontos que precisam de mais atenção.

Segundo o estudo dos Gottmans, as duas coisas básicas que movem um relacionamento até o fim da vida são generosidade e bondade.

John e Julie criaram o “The Lab Love” (O Laboratório do Amor), levaram 130 casais para seu laboratório do amor, onde passaram o dia realizando tarefas corriqueiras como comer, cozinhar, limpar, enquanto os cientistas sociais os analisavam. Ao fim das análises, os estudiosos classificaram os casais em dois grupos: mestres e desastres. Passaram-se seis anos e os casais foram chamados novamente. Os mestres permaneciam juntos e felizes.

Os casais que pertenciam ao grupo “desastres” ou não estavam mais casados ou permaneciam juntos, porém infelizes. Esse resultado levou os cientistas a conclusão de que a generosidade é fundamental para o relacionamento entre o casal. Atos simples como responder a perguntas rotineiras com agressividade ou com generosidade afeta o futuro e a qualidade do seu relacionamento.

Perguntas como: “Você viu aquele pássaro?” podem ser a deixa para a esposa demonstrar mais interesse pelos gostos do marido, agindo com generosidade e bondade, criando uma conexão entre os dois.

Respostas ríspidas, desinteressadas ou ignorar o apontamento do seu companheiro por indiferença, significam bem mais do que apenas cansaço, ocupação, falta de tempo. Mas sim, podem representar que tudo é mais importante do que as coisas bobas que ele ou ela apreciam.

O estudo apontou que temos duas respostas a escolher quando se trata das questões de nossos companheiros, podemos optar por respostas generosas que nos aproximam como casal ou respostas ríspidas que nos afastam um do outro.

Os “mestres” escolhiam respostas generosas, criavam uma conexão com o companheiro, demonstrando-lhe interesse em suas necessidades emocionais.

Pessoas que agem com bondade e generosidade, como os casais que pertenciam ao grupo de “mestres” preocupam-se em criar um ambiente de apreciação e gratidão pelo o que o companheiro faz, em contrapartida, casais “desastres” constroem um ambiente baseado na insatisfação, sempre apontando para os erros do outro, para o que ele deixou de fazer, esquecendo-se dos pontos positivos.

A pesquisa mostrou que em situações como, o atraso da esposa ao se preparar para um jantar pode ser encarado pelo marido de duas maneiras diferentes: com bondade e generosidade ou com agressividade, concentrando-se apenas no fato de que ela sempre se atrasa, nunca se apronta na hora combinada, desconsiderando que o atraso pode ter sido motivado pelo tempo que ela gastou preparando uma surpresa para ele.

Generosidade e bondade

Generosidade e bondade podem salvar seu relacionamento. Não estou dizendo que no dia de aniversário de casamento, uma vez ao ano, você fará aquela surpresa linda, e pronto. O que a pesquisa revelou implica na aplicação diária de doses de generosidade e bondade, seja relevando uma coisa aqui, sendo gentil em outra situação ali, evitando cobranças desnecessárias e sempre, sempre e sempre concentrar-se no que a outra pessoa fez e faz de positivo, não de negativo. Sua esposa foi ao supermercado e comprou só alimentos, esquecendo-se do creme dental? Você escolhe: seja agressivo e reclame do creme que ela esqueceu ou agradeça pela comida que comprou. Sua escolha dirá que tipo de relacionamento você está vivendo.

John e Julie Gottman, após estudarem os casais com eletrodos enquanto conversavam, concluíram que casais do grupo “desastres” ficavam fisicamente afetados ao dialogarem com seus companheiros, fisiologicamente eram como se estivessem em guerra ou enfrentando um leopardo. Os “mestres” apresentavam passividade, relaxamento e tranquildade ao conversarem.

E você? A qual grupo pertence?

Graça e Paz!

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domingo, 25 de janeiro de 2015

Meditações Diárias, 25 Jan. 2015 - A Orientação Divina

Meditações Diárias - Sol Serenat Omnia

25 de Janeiro

A Orientação Divina 

Ora, nós esperávamos que fosse ele quem havia de redimir a Israel. Lucas 24:21
Miller e seus companheiros de fé haviam se enganado em alguns aspectos de sua interpretação e de seu entendimento da Bíblia. Afinal, Jesus não voltou à Terra em 22 de outubro de 1844, nem em nenhuma data dos anos 1840. A pergunta que se impõe é: “Estaria Deus dirigindo um movimento como esse?”
Encontramos a melhor resposta no Novo Testamento. Lá vemos os discípulos interpretando erroneamente as palavras de Cristo sobre Sua crucifixão e a natureza de Seu reino diversas vezes. Foi só depois da ressurreição que eles começaram a entender o que Jesus tentara lhes ensinar. Mas, como não estavam prontos, precisaram passar por um desapontamento avassalador que abalou até mesmo os alicerces de sua crença na orientação divina. Foram necessários estudo e compreensão para conseguirem entender o que lhes havia acontecido.
O fato é que Deus escolhe trabalhar por meio de agentes humanos no plano da salvação. Até mesmo as situações guiadas por Ele têm tanto elementos divinos quanto humanos. E tudo o que concerne à humanidade se encontra manchado com a falibilidade. É assim que Deus tem trabalhado nos seres humanos e por meio deles ao longo da história.
Na situação específica do milerismo, podemos nos perguntar por que Miller não leu o restante de Apocalipse 10, uma vez que cria que a abertura das profecias do livrinho de Daniel refletida naquele capítulo se cumpriria em seus dias. Isto é, se ele acreditava que o livro fora aberto e sua mensagem era doce na boca, por que não percebeu que seria amarga no estômago (v. 10) e que outro movimento surgiria das cinzas da amargura, com uma mensagem mundial para “muitos povos, nações, línguas e reis” (v. 11)? A própria lógica de Miller deveria levá-lo a ver que Deus previra o amargo desapontamento, assim como Jesus predissera o mesmo em relação a Seus discípulos.
E ainda: Se Miller defendia estar pregando a primeira mensagem angélica (Ap 14:6, 7), e muitos de seus seguidores criam estar anunciando a segunda (v. 8), por que eles deixaram de dar a ênfase devida à terceira? (v. 9-12). As três juntas conduzem progressivamente ao segundo advento retratado nos versículos 14-20.
O fato é que Deus escolheu seres humanos falíveis para usar em Sua missão na Terra. A boa notícia é que Ele continua a trabalhar conosco, a despeito de nossas fraquezas. Podemos louvá-Lo e agradecê-Lo por isso!


sábado, 24 de janeiro de 2015

Desejo a você... o sofrimento...

Sofrimento - Sol Serenat Omnia

Nietzsche, não era do tipo que "atira-se do prédio", aceitando a derrota definitiva. Assim como outros pensadores existencialistas, Nietzsche não acreditava na felicidade eterna ou em uma vida sem sofrimento e nem escrevia para tentar amenizar nossas dores. Pelo contrário, acreditava que sem a angústia e a dor não há realizações humanas.

Nossa cultura hoje parece nos ensinar a evitar falar de nossas falhas e dores. Em uma era de tecnologia, consumo exacerbado e busca constante por tudo que oferece prazer, por tudo que é fácil, confortável, rápido e que exige menos esforço, o vazio, o sofrimento e a falta de sentido da vida se tornam aspectos difíceis de serem vividos e aceitos.

Nossos ombros suportam o mundo, a solidão, a dor e a angústia porque fazem parte da nossa condição enquanto seres humanos. Quando estamos cansados de sofrer, começamos a lutar contra o sofrimento, procurando formas de aliviá-lo, somos obrigados a esforçarmos para achar um caminho melhor, reconhecemos nossas vulnerabilidades, limites e adquirimos autoconhecimento. A angústia passa a ser vista não como algo depressivo e paralisador, mas sim como um impulso para a vida, para a percepção da nossa existência, do nosso despertar, da nossa possibilidade de nascer e renascer. Saímos do comodismo e procuramos outros modos de pensar e agir.

Durante todo nosso caminho, passamos pela dor de renunciar algo que gostamos, mas esquecemos que toda perda nos liga a outros ganhos. É esse sofrimento que nos oferece uma oportunidade de mudança, ainda que seja algo doloroso, não há renovação, crescimento e libertação sem dor.

Se nós optarmos pelo prazer do crescimento, podemos nos preparar para sofrer. Só assim adquirimos autoconhecimento e nos sentimos mais sábios e seguros, não temendo o encontro com nós mesmos e nos preparando para os inúmeros e inevitáveis momentos de solidão que a vida nos reserva.

Desejo a você o sofrimento, pois para a maioria das pessoas ele é a mola no fundo do poço que a impulsiona pra cima!

Graça e Paz!

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Meditações Diárias, 24 Jan. 2015 - Doce e Amargo

Meditações Diárias - Sol Serenat Omnia

24 de Janeiro

Doce e Amargo 

Tomei o livrinho da mão do anjo e o devorei, e, na minha boca, era doce como mel; quando, porém, o comi, o meu estômago ficou amargo. Apocalipse 10:10
Ah, e como foi doce! Ao escrever em 6 de outubro, o dia em que finalmente aceitou a data de 22 de outubro, Miller exclamou, no artigo de capa de The Midnight Cry, publicado em 12 de outubro: “Vi uma glória no sétimo mês como nunca antes. Embora o Senhor tenha me mostrado a importância típica do sétimo mês um ano e meio atrás [no artigo de maio de 1843], eu ainda não havia reconhecido a força dos tipos. […] Minha alma louva e agradece ao Senhor. Benditos sejam os irmãos Snow, Storrs e outros por seu papel em abrir meus olhos. Estou quase no lar. Glória! Gloria!! Glória!!! Percebo que o tempo está correto. […]
“Minha alma está tão cheia de alegria que mal consigo escrever. […] Vejo que estamos certos. A Palavra de Deus é verdadeira, e minha alma se enche de alegria. Meu coração está repleto de gratidão ao Senhor. Oh, como eu gostaria de gritar! Mas bradarei quando o ‘Rei dos Reis vier’. Parece que os ouço dizer: ‘O irmão Miller é fanático!’ Pois bem, chamem-me do que quiserem; não me importo; Cristo virá no sétimo mês e nos abençoará a todos. Oh, gloriosa esperança! Então eu O verei, serei como Ele é e com Ele estarei para sempre. Sim, para sempre e sempre!”
Nada foi mais doce do que a esperança do breve retorno de Cristo!
Todavia, Ele não veio. E quão amargo foi o desapontamento!
Em 24 de outubro, o líder milerita Josiah Litch escreveu de Filadélfia para Miller e Himes: “O dia é sombrio por aqui. As ovelhas estão dispersas, e o Senhor ainda não voltou.”
Hiram Edson relatou: “Nossas mais acalentadas esperanças e expectativas foram esmagadas e nos sobreveio um espírito de pranto como eu nunca havia experimentado antes. Parecia que a perda de todos os amigos terrenos não se compararia ao que sentíamos. Choramos e choramos até o raiar do dia”.
Um jovem pregador milerita chamado Tiago White escreveu: “O desapontamento com a passagem do tempo foi amargo. Crentes fiéis haviam deixado tudo por Cristo e compartilhado sua esperança como nunca antes. […] O amor de Jesus enchia cada alma […] e com desejo inexprimível oravam: ‘Vem, Senhor Jesus, vem logo’. Mas Ele não veio. E voltar então aos cuidados e perplexidades da vida, diante de toda a zombaria e de todos os insultos dos descrentes que escarneciam como nunca antes era uma prova terrível de fé e perseverança.”
A abertura do livrinho de Daniel foi verdadeiramente doce na boca, mas amarga no estômago.


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