segunda-feira, 14 de julho de 2014

SOCIEDADE: Planeta em Crise (pt 2)

Planeta em Crise - Sol Serenat Omnia

Parte 2 - A Única Esperança

"Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá..." Apocalipse 1:7


Alguma vez você olhou o mundo ao seu redor – os desastres, as incertezas, o cerco opressivo de uma enfermidade, a violência, a crueldade e ambição humanas, o desencantos, os traumas e perplexidades, a traição de alguém em quem você julgou poder confiar, a angústia de um diagnóstico desfavorável, a depressão, impotência humana diante dos absurdos da vida, o envelhecimento e a própria experiência da morte – e se perguntou se a vida é apenas isso? Você alguma vez já se perguntou – em meio ao caos da existência, olhando a vida através de vidraças partidas e sonhos desfeitos, ou mesmo em momentos de felicidade, mas consciente de que as circunstâncias mudam e realmente nada é permanente nesse planeta – se não existe um lugar onde a vida é sem fim, onde a felicidade é duradoura, onde o amor, a justiça, a paz e os relacionamentos perduram para sempre, sem separações ou despedidas?

Blaise Pascal, filósofo Francês, sugere com lógica que não poderia ser melhorada: “Quem se sentiria infeliz por não ser um rei, exceto um rei deposto?” Todos os nossos anseios não realizados provam a nobreza de nossa origem. Somos filhos de Deus, criados à Sua imagem, para a vida e felicidade. Deploravelmente, a entrada do mal em nosso mundo desorganizou a família humana. Deixamos então de ver, pensar, agir e sentir direito. Alienados de Deus, nos tornamos alienados uns dos outros e de nós próprios.

C. S. Lewis, um agnóstico convertido ao cristianismo, o qual foi um brilhante professor de literatura na universidade Cambridge, na Inglaterra, escreveu: “Você poderia imaginar um peixe reclamando do mar ou por estar molhado? Se os peixes fizessem isso, esse fato fortemente sugeriria que eles nem sempre foram criaturas aquáticas. Se nós somos apenas produto de um universo material, como explicar que não estamos nunca completamente felizes aqui?” Boa pergunta!

Realmente, algo dentro de nós grita por uma paz que nunca experimentamos plenamente. Sentimos saudades de um lugar em que nunca estivemos. Mesmo os nosso melhores momentos parece às vezes envoltos em uma aura de nostalgia e tristeza, talvez por saber que a juventude, a saúde, os relacionamentos e o próprio sucesso brilham com o esplendor de fogos de artifício. Eventualmente, um a um, eles nos abandonam, desfazendo-se como bolhas de sabão. Desejamos um relacionamento que não sabemos identificar muito bem, clamamos por uma conexão, temos um desejo profundo de pertencer. Enfim, sentimos que precisamos de bens que não estejam relacionados com a morte e o tempo. Estas são marcas de nossa origem.

Ao morrer na cruz, Jesus ganhou a decisiva batalha na controvérsia com as forças que nos oprimem e destroem. O calvário garantiu que o mal não tem a última palavra. A noite humana não durará para sempre. Jesus virá para realizar nossas aspirações mais nobres e nossos desejos mais legítimos. Ele estabelecerá o reino perfeito que prometeu, onde cada pessoa pode, por sua graça, ser admitida.

Assim como o surgimento de cada novo dia é precedido pela luz da aurora que indica o nascer do sol, o despontar do dia eterno também é precedido pela intensa luz irradiada da vida e ministério de Jesus Cristo. A luz deste Sol nascente apareceu, de forma suprema, quando Jesus levantou do túmulo, em Sua ressurreição gloriosa. Nesse sentido, o futuro foi vivido no passado, em Jesus Cristo. Tal luz projetada através do horizonte humano continua a brilhar, antecipando Seu retorno. Ela se torna mais e mais brilhante à medida que a história se move, a passos largos e rápidos, na direção de seu grande clímax.

Ninguém e nenhuma força poderão impedir o retorno de Cristo mais do que seria possível impedir o surgimento do Sol amanhã. Jesus disse: “Vou preparar-vos lugar”. Como observou alguém, se em apenas seis dias Deus criou um mundo perfeito e belo, que revela desígnio em todos os detalhes e que mesmo depois da entrada do pecado ainda dá testemunho de sua glória original, imagine o que Ele não está preparando em dois mil anos para aqueles que “amam a sua vinda”!

Graça e Paz!

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segunda-feira, 7 de julho de 2014

SOCIEDADE: Planeta em Crise (pt 1)

Planeta em Crise - Sol Serenat Omnia

Parte 1 - O Ser Humano é Autodestrutivo

“O desequilíbrio da natureza e as catástrofes decorrentes são sinais de que o mundo não vai muito longe.” Zinaldo Santos e Michelson Borges


             As catástrofes naturais foram consideradas os eventos mais significativos de 2005, de acordo com pesquisa de opinião feita pela BBC em 27 países. Na matéria de capa da revista Veja do dia 21 de junho de 2006, é dito que “já começou a catástrofe causada pelo aquecimento global, que se esperava para daqui a trinta ou quarenta anos. A Ciência não sabe como reverter seus efeitos”.

            A reportagem informa ainda que em 2005, segundo levantamento da Organização das Nações Unidas, ocorreram 360 desastres naturais, dos quais 259 são diretamente relacionados ao aquecimento global. “No início do século XIX, de acordo com alguns historiadores, dificilmente havia mais de meia dúzia de eventos grandes dimensões em um ano. No total, foram 168 inundações, 69 tornados e furacões e 22 secas que transformaram a vida de 154 milhões de pessoas.”

            Quando um estudante da bíblia enumerava os sinais que apontam para o fim do mundo e a proximidade da volta de Jesus, costumava ouvir respostas do tipo: “Essas coisas sempre aconteceram e o mundo ainda está aí.” Ou: “São apenas coincidências que não têm nada a ver com as profecias bíblicas.” Ocorre que agora são os pesquisadores e a mídia secular que estão se unindo ao coro que anuncia o fim das coisas como as conhecemos, ainda que não tenham motivações religiosas como os cristãos.

            Jamais, em toda a história humana, foi tão preciso o texto bíblico de Romanos 8:22: “Toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até agora.”A temperatura média da Terra foi elevada em um grau nos últimos 120 anos, fazendo derreter o gelo das calotas polares. Os oceanos estão ficando mais quentes, enchentes e secas se tornaram mais violentas, animais mudam suas rotas migratórias, cai a diferença de temperatura entre o dia e a noite, ondas de calor já mataram milhares, a biodiversidade empobrece.

            Catástrofes são cada vez mais freqüentes. Há pouco tempo, 280 mil mortos, além de desabrigados, foram o resultado de um tsunami na Ásia. Em 2005, o furacão Katrina devastou a cidade de Nova Orleans, nos Estados Unidos. O Brasil também já sentiu, em Março de 2004, a fúria de um desses fenômenos que matou pelo menos três pessoas e atingiu milhares de casas na região sul do país. E até a Amazônia brasileira, cercada de água por todos os lados, chegou a experimentar os rigores de uma seca em 2005.

            Perplexos, os pesquisadores se debruçam sobre pesquisas e análises, em busca das causas a partir das quais pretendem achar soluções. E não faltam tentativas de explicação. Há os que reconhecem a mão predadora do homem por trás do desequilíbrio natural. As catástrofes e alterações da natureza seriam apenas uma reação às agressões sofridas. A intromissão do ser humano na natureza, explorando seus recursos, criou situações críticas como a ameaça do esgotamento das fontes de água limpa, a mudança climática, a perda de biodiversidade, a poluição e a redução dos recursos energéticos.

            No que diz respeito às guerras, os números também impressionam. Só os Estados Unidos gastam, por ano, mais de 300 bilhões de dólares em assuntos militares. Regiões em desenvolvimento (como a África subsaariana, o sul e o leste da Ásia) têm gastado até 14% de seu orçamento em armas. Enquanto isso, a fome e a ignorância aumentam. Com o avanço das tecnologias bélicas, o poder mortal da raça humana cresceu assustadoramente. Uma única bomba atômica de 25 Megatons é capaz de aniquilar mais de 10 Bilhões de pessoas. Ou seja, se a população da Terra fosse agrupada em um local, seria possível extingui-la com uma única bomba.

 O Desfecho
             A intensificação de tragédias naturais indica que nos aproximamos rapidamente do fim do tempo. Ao apóstolo João foi dado um vislumbre de um tempo, no futuro, em que Deus fará um acerto de contas com “os que Destroem a Terra” (Apocalipse 11:18). As tendências cada vez maiores de destruição do planeta evidenciam claramente que o Senhor da história intervirá para renovar todas as coisas.

            Nas palavras de Pedro, “o Dia do Senhor” virá como o ladrão e “os céus passarão com estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados”, mas “nós esperamos novos céus e nova Terra” (II Pedro 3:10-13).

            Confiança é o sentimento com que devemos olhar o futuro. Perplexidade, temor e desespero devem ceder lugar à tranqüilidade, certeza e alegre expectativa. Foi o próprio Cristo quem aconselhou, em Lucas 21:28 “Ora, ao começarem estas coisas a suceder, exultai e erguei as vossas cabeças; porque a vossa redenção se aproxima.”

 Mesmo que você não tenha religião, ou seja de alguma que não utiliza a Bíblia Sagrada como base de estudos, pegue uma e procure no livro de Mateus o capítulo 24 e o leia por completo. Tenho certeza que se surpreenderá ao notar que estamos vivendo hoje o que foi predito há quase dois mil anos atrás. E não deixe de observar também o mais importante, como disse o editor Marcos de Benedicto: “O objetivo não é alarmar, mas oferecer esperança”.

Graça e Paz!

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