sexta-feira, 17 de abril de 2015

Os 10 segredos de um casamento feliz.

Casamento Feliz - Sol Serenat Omnia

 

Agora (ou há algum tempo) que você se casou com a pessoa que ama, fazer esta união feliz exige dedicação e esforço, não é mesmo? É assim com todas as pessoas casadas.
Quer saber se você é feliz no seu casamento? Aqui estão 10 atitudes que podem ajudar você a verificar isso.

 1. Abrace seu cônjuge no final do dia

Em meio aos afazeres do dia a dia, casa, trabalho, filhos, é difícil parar e dar atenção ou carinho ao cônjuge. Porém um abraço, um beijo, um sorriso não leva tanto tempo assim, e faz toda a diferença naquele dia. Já pensou nisso? A escritora Andrea Syrtash aconselhou, "pare o que quer que esteja fazendo e cumprimentem-se quando se virem depois de um longo dia. Pode ser por 5 segundos, mas você manda a mensagem que seu cônjuge é prioridade em sua vida."

2. Construam o espírito de equipe

A escritora e PhD Tina Tessina disse que "o elemento mais importante de construir um relacionamento é o trabalho em equipe. Se vocês brincarem de cabo de guerra um com o outro vocês não irão chegar a lugar algum. Mas como companheiros vocês podem conseguir qualquer coisa." Reforce os laços do seu relacionamento trabalhando como uma equipe para a felicidade do casal.

3. Trate seu cônjuge como uma criança

Isso não significa que você precisa ser mãe dele. Não. Quem explica bem isso é Harriet Lerner, PhD e autora do livro Marriage Rules, afirmando que o mesmo que acontece com uma criança, acontece com seu marido. Ela diz, "para uma criança não é suficiente dizer Eu te amo ou Você é a melhor, é preciso ser específico e focar na tarefa realizada dizendo Você fez um bom trabalho colocando a mesa. A mesma lógica se aplica ao seu marido – elogios claros e específicos trazem melhores resultados que meros tapinhas nas costas. Falar de maneira específica aquece as coisas e deixa claro ao seu cônjuge porque você realmente o admira, reforçando a sua conexão."

4. Mantenha a chama do amor acesa

Quando a chama do amor dos primeiros dias em um relacionamento passa e estamos atarefados, fica difícil arrumar tempo para namorar. É preciso dar importância e achar tempo para o namoro.

5. Ponha seus valores à mostra

É comum o casal, depois de anos de vida conjugal, esquecer porque estão juntos, porque disseram "Aceito" e o que desejavam para a vida a dois. Fazer um lembrete desses desejos e valores e colocar em algum lugar da casa para que vejam os ajuda a focar no que é importante e para que estão juntos.

6. Não se desespere se, às vezes, vocês não se conectam

A comunicação respeitosa é fundamental para a felicidade no casamento. Nem sempre você vai ter o resultado de que gostaria. O importante é sentir que foi ouvido e sua perspectiva foi valorizada. Andrea Syrtash falou que "nem sempre vocês vão estar na mesma página. Parceria é compromisso. São necessários dois motoristas a fim de conduzir um relacionamento. Mas, algumas vezes, alguém precisa assumir a direção quando o outro não está forte o suficiente ou o problema é mais importante para um de vocês".

7. Simplifique as expectativas

Quem já não tentou conversar com um homem sem sucesso? Os homens não se expressam como as mulheres. Não é porque o marido não quer resolver o problema. Harriet Lerner diz, é que "ter uma longa conversa cara a cara parece uma ideia terrível para eles." A culpa pode ser do seu grande número de frases e a intensidade em sua voz. Simplifique. Não fale muito, diminua o ritmo e abaixe o tom, mesmo ao criticar.

8. Ataque o problema, não a pessoa

As discussões são saudáveis dependendo de como você as conduz. Ficar bravo nos leva a ser impulsivo e dizer coisas que nos arrependeremos. Para evitar brigas destrutivas foque no problema, não no caráter do seu marido.

9. Pare com a pressão emocional

A mulher quer saber o que está errado bem rápido para consertar, o marido não. Se ele estiver sob estresse, não pressione. Harriet Lerner diz, "se você tentar se aproximar deles, eles irão se distanciar mais. Eles se aproximam quando você dá espaço para respirar." Então, tenha paciência, deixe-o vir até você e se buscar seu apoio, não faça julgamentos. Ela continua, "muitos que valorizam as críticas no início do relacionamento, com o tempo se tornam intolerantes. Ninguém sobrevive a um casamento se sentir que está sendo mais julgado do que admirado."

10. Transforme as tarefas em favores

Se na sua casa as tarefas domésticas não são divididas igualmente, é melhor ser direta do que esperar a manifestação do marido que pode não acontecer. "Às vezes as mulheres deixam as coisas se manifestarem e nos tornamos passivo-agressivas. Os homens preferem uma aproximação mais direta, então simplesmente diga 'Aqui está o que precisa ser feito.'", diz Andrea Syrtash. Eles querem ser parte da solução, se precisarem de um empurrão ofereça uma recompensa. Por exemplo, se ele ajudar mais, vai ter mais carinhos e beijinhos – você vai ver uma reciprocidade.
Cada casal tem a sua maneira de ser e de manter o casamento feliz. Essas atitudes demonstram que tanto maridos e esposas podem ser felizes. Se alguma não está como você gostaria, comece agora a melhorar em cada uma e aproveite os resultados.

Graça e Paz!
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terça-feira, 14 de abril de 2015

ARTIGO: Vigilância e Controle na Internet (pt 2)

Vigilância e controle na Internet - Sol Serenat Omnia

LEIA AQUI A PARTE 1 DESTE ARTIGO
Mas foram as empresas tecnológicas que desenvolveram as tecnologias de ponta para o Pentágono. E foram empresas telefônicas e de internet que entregaram os dados de seus clientes. Só se zangaram quando souberam que a NSA as espionava sem sua permissão. Facebook, Google e Apple protestaram e encriptaram parte de suas comunicações internas. Porque na realidade essa é uma possível defesa da privacidade: facilitar comunicação encriptada aos usuários. Sem dúvida, não é difundida porque contradiz o modelo de negócio das empresas de internet: a coleta e venda de dados para publicidade focalizada (que constituem 91% dos ganhos do Google).
Ainda que a vigilância sem controle do Estado seja uma ameaça à democracia, a erosão da privacidade provém essencialmente da prática das empresas de comunicação de obter dados de seus clientes, agregá-los e vendê-los. Vendem seus usuários — nós mesmos — em forma de dados. Sem problema legal. Leia a política de privacidade publicada pelo Google: o buscador outorga-se o direito de registrar o nome do usuário, o correio eletrônico, número de telefone, cartão de crédito, hábitos de busca, pedidos de busca, identificação de computadores e telefones, duração de chamadas, localização, usos e dados das aplicações. Fora isso, respeita-se a privacidade. Por isso o Google dispõe de quase um milhão de servidores para processamento de dados.
Como evitar ser vigiado ou vendido? Os criptoanarquistas confiam na tecnologia. Vã esperança, para as pessoas normais. Os advogados, na justiça. Batalha árdua e lenta. Os políticos ficam encantados por saber tudo, com exceção dos seus dados. E o indivíduo? Talvez mudar por si mesmo: não utilize cartões de crédito, comunique-se em cibercafés, ligue de telefones públicos, vá ao cinema e a shows ao invés de baixar filmes ou música. E se isso for muito pesado, venda seus dados ao invés de doá-los — como propõem pequenas empresas que agora proliferam no Vale do Silício…
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ARTIGO: Vigilância e Controle na Internet (pt 1)

Vigilância e Controle na Internet - Sol Serenat Omnia

Noventa e sete por cento da informação do planeta está digitalizada. E a maior parte dessa informação nós é que produzimos, por meio da internet e redes de comunicação sem fio. Ao nos comunicar, transformamos boa parte de nossas vidas em registro digital. E portanto comunicável e acessível via interconexão de arquivos de redes. Com uma identificação individual que se conecta com nossos cartões de crédito, nosso cartão de saúde, nossa conta bancária, nosso histórico pessoal e profissional (incluindo domicílio), nossos computadores (cada um com seu número de código), nosso correio eletrônico (requerido por bancos e empresas de internet), nossa carteira de motorista, o número do registro do carro, as viagens que fazemos, nossos hábitos de consumo (detectados pelas compras com cartão ou pela internet), nossos hábitos de música e leitura, nossa presença nas redes sociais (tais como Facebook, Instagram, YouTube, Flickr ou Twitter e tantos outros), nossas buscas no Google ou Yahoo e um amplo etcetera digital. E tudo isso referido a uma pessoa: você, por exemplo. Supõe-se sem dúvida que as identidades individuais estejam legalmente protegidas e que os dados de cada um sejam privados. Até que deixem de ser. E essas exceções, que na verdade são a regra, referem-se ao relacionamento com as duas instituições centrais em nossa sociedade: o Estado e o Capital.
Nesse mundo digitalizado e conectado, o Estado nos vigia e o Capital nos vende, ou seja, vende nossa vida transformada em dados. Vigiam-nos pelo nosso bem, para proteger-nos do mal. E nos vendem com nossa própria concordância, quando aceitamos cookies e confiamos nos bancos que nos permitem viver de crédito (e, portanto, julgam-se no direito de saber a quem fornecem cartão). Os dois processos, a vigilância eletrônica maciça e a venda de dados pessoais como modelo de negócio, ampliaram-se exponencialmente na última década, pelo efeito da paranoia da segurança, a busca de formas para tornar a internet rentável e o desenvolvimento tecnológico da comunicação digital e do tratamento de dados.
As revelações de Edward Snowden sobre as práticas de espionagem permanente, no mundo inteiro (com escassa proteção judicial ou simplesmente ilegais) expuseram uma sociedade em que nada pode escapar à vigilância do Grande Irmão, nem Angela Merkel. Não foi sempre assim, porque não estávamos digitalizados e não existiam tecnologias suficientemente potentes para obter, relacionar e processar essa imensa massa de informação. A emergência do chamado big data, gigantescas bases de dados em formatos comunicáveis e acessíveis (como o imenso arquivo da Agência Nacional de Segurança dos EUA — NSA — em Bluffdale, Utah) resultou no reforço dos serviços de inteligência depois do bárbaro ataque a Nova York, assim como da cooperação entre grandes empresas tecnológicas e governos, em particular com a NSA (que é parte do Ministério de Defesa dos EUA, mas goza de ampla autonomia).
O diretor da NSA, Michael Hayden, declarou que, para identificar uma agulha num palheiro (o terrorista na comunicação mundial) é necessário controlar todo o palheiro — e é isso que acabou conseguindo, segundo seus critérios, com uma cobertura legal flexível. Ainda que os Estados Unidos sejam o centro do sistema de vigilância, os documentos de Snowden mostram a cooperação ativa com as agências especializadas de vigilância do Reino Unido, da Alemanha, da França e de qualquer país, com exceção parcial da Rússia e da China, salvo em momentos de convergência. Na Espanha, depois da escandalosa revelação de que a NSA havia interceptado 600 milhões de chamadas telefônicas, Snowden apontou que na realidade a CNI havia feito isso por conta da NSA. Seguia a política do ex-primeiro-ministro José Maria Aznar, que deu ao presidente norte-americano George W. Bush permissão ilimitada para espionar na Espanha em troca de material avançado de vigilância. E vigiaram qualquer pessoa que estivesse compartilhando informação.
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segunda-feira, 13 de abril de 2015

Meditações Diárias, 13 Abr. 2015 - Deus Usa Até Nossos Erros

Meditações Diárias - Sol Serenat Omnia



Deus Usa Até Nossos Erros

"O Senhor Deus me disse: Eu lhe ensinarei o caminho por onde você deve ir; Eu vou guiá-lo e orientá-lo." Salmo 32:8, NTLH

Servimos a um Deus cheio de graça. Se eu precisasse lidar com pessoas que não conseguem enxergar os próprios erros, provavelmente as ignoraria ou as faria pagar o preço por seus problemas. Com certeza, não as abençoaria apesar de seus erros. Todos podemos ser gratos porque Deus não é como nós. O Deus a quem servimos nos abençoa a despeito de quem nós somos. O evangelho nos ensina que o Senhor usa até mesmo nossos erros.

Foi isso que aconteceu na experiência da porta fechada. Os guardadores do sábado defendiam um erro teológico grave e óbvio. Afinal, durante o período da porta fechada da história do adventismo, eles criam que o alcance evangelístico do movimento se restringia àqueles que haviam aceitado a mensagem milerita dos anos 1830 e início da década de 1840, uma vez que a porta da graça se encontra­ria fechada para todos os outros.

No entanto, Deus usou esse erro para o bem do movimento. Primeiro, Ele orien­tou o pequeno grupo de guardadores do sábado a usar aquele período da história para construir uma base teológica sólida. Assim, gastaram um pouco dos escassos recursos em evangelismo até terem uma mensagem. Segundo, depois de desenvol­verem sua identidade teológica, restringiram o evangelho aos outros mileritas, dos anos 1848 a 1851. Foi só depois de firmarem um alicerce teológico sólido e um sig­nificativo grupo central de membros é que eles passaram a evangelizar a popula­ção em geral e posteriormente os confins da Terra.

Ao recordar a era da porta fechada na história do adventismo, considero-a uma etapa necessária para o desenvolvimento do movimento. Deus estava guiando Seu povo passo a passo para a construção de uma plataforma firme, a partir da qual lançaria uma missão "a cada nação, e tribo, e língua, e povo" (Ap 14:6).

Deus nos abençoa de diversas maneiras. Esse é o evangelho, as boas-novas. E você, amigo? Tem paciência com os que demoram a aprender? Será que nós temos o mesmo espírito? Será que o desejamos? Desafio cada um de nós hoje a aplicar a graça divina em nosso viver diário com a esposa, o marido, os filhos e membros da igreja.

Ajuda-nos, Pai, a ser uma bênção, uma inspiração positiva até mesmo quando as pessoas ao nosso redor cometem erros sérios.

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A Lei de Deus: Os Dez Mandamentos

Os Dez Mandamentos - Sol Serenat Omnia


"São esses os mandamentos que o Senhor ordenou a Moisés, para os filhos de Israel, no monte Sinai." Levítico 27:34

"Se ouvires atentamente a voz do Senhor teu Deus, e fizeres o que é reto diante de seus olhos, e inclinares os ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, sobre ti não enviarei nenhuma das enfermidades que enviei sobre os egípcios; porque eu sou o Senhor que te sara." Êxodo 15:26

A Lei de Deus; com alguns comentários:(By Wikipedia).

I - Eu sou YHVH, teu Deus [Elo.hím], que te fiz sair da terra do Egipto, da casa dos escravos. Não terás outros deuses em desafio a Mim [o Deus de Abraão].
II - Não farás imagem esculpida [em hebraico péshel, referindo-se a ídolos], nem semelhança alguma do que há em cima nos ceús, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não adora-las-á, nem prestar-lhes-á culto, por que eu, YHVH, teu Deus, sou Deus zeloso ["Deus que exige devoção exclusiva" ou "Deus ciumento"; em hebraico El qan.ná e em grego Theós zelotes], e que puno o erro dos pais nos filhos até sobre a terceira geração e sobre a quarta geração dos que me odeiam, mas que uso de benevolência para com até a milésima geração dos que me amam e que guardam os meus mandamentos.
III - Não tomarás o nome de YHVH, teu Deus, em vão [ou "dum modo fútil", blasfêmia], pois YHVH não considerá impune aquele que tomar seu nome em vão.
IV - Lembra-te do dia do Sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho; mas o sétimo dia é o Sábado [em hebraico, shab.báth] de YHVH, teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o estrangeiro que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o YHVH o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou; por isso o YHVH abençoou o dia do Sábado, e o santificou.
V - Honra a teu pai e a tua mãe, a fim de que os teus dias se prolonguem sobre o solo que YHVH, teu Deus, te dá.
VI - Não assassinarás [ou cometer homicídio, em hebraico lo tir cá.vit].
VII - Não cometerás adultério [em hebraico lo tin.àf].
VIII - Não furtarás.
IX - Não levantarás falso testemunho contra teu próximo.
X - Não cobiçarás [em hebraico, lo thahh.módh] a casa do teu próximo, nem a mulher do teu próximo, nem seu escravo, nem sua escrava, nem seu touro, nem seu jumento, nem qualquer coisa que pertença ao teu próximo...

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quinta-feira, 9 de abril de 2015

Afinal o que são "Línguas Estranhas" ou "A Língua dos Anjos"?


Falando Com o Céu - Sol Serenat Omnia

“Assim, também vós, visto que desejais dons espirituais, procurai progredir, para a edificação da igreja.” I Coríntios 14:12

Certa vez fui convidado por um amigo para assistir um culto em sua igreja e eu aceitei de bom grado o convite. Porém algo me causou estranheza e me deixou intrigado em relação ao que é denominado “dom de línguas” nas igrejas pentecostais. O pregador expunha a mensagem e falava claramente aos seus ouvintes, porém de tempos em tempos durante a mensagem ele recitava algumas palavras estranhas que ninguém compreendia (confirmei isso perguntando ao meu amigo depois do culto) e creio eu que nem mesmo o pregador compreendia tais palavras.

Ao buscarmos a luz na Palavra de Deus verificamos que o ato de falar em línguas “estranhas” foi relatado pela primeira vez no livro de Atos dos Apóstolos capítulo dois. O que aconteceu por ocasião do dia de Pentecostes logo após a ascensão de Jesus ao céu. Atos 2:1-4.

O motivo de ser dado esse dom é explicado logo a seguir em Atos 2:5-11. (“Habitando” no verso cinco quer dizer que “moravam” em Jerusalém essas pessoas quando aconteceu o fato). E também várias pessoas, de vários lugares, que precisavam ouvir em sua própria língua estavam reunidas em Jerusalém por ocasião do pentecostes; levando-nos assim a concluir que a expressão língua “estranha” quer dizer antes língua “estrangeira” do que língua “esquisita”.

“Assim também vós, se com a língua não pronunciardes palavras bem inteligíveis, como se entenderá o que se diz? Porque estareis como que falando ao ar. Há, por exemplo, tantas espécies de vozes no mundo, e nenhuma delas sem significação. Se, pois, eu não souber o sentido da voz, serei estrangeiro para aquele que fala, e o que fala será estrangeiro para mim. Assim também vós, já que estais desejosos de dons espirituais, procurai abundar neles para a edificação da igreja.” I Coríntios 14:9-12

Pelo que sei, e me informei, não havia nenhum estrangeiro presente no culto aquele dia em que fui à igreja com meu amigo; ali todos falavam e entendiam em português, e mesmo se houvesse um estrangeiro não seria aquela – que o pregador falava – a sua língua materna.

Quando Paulo escreveu as palavras de I Coríntios 14 ele não estava dizendo que as pessoas não deveriam ter dons espirituais, pelo contrário, deveriam buscá-los com afinco, porém a busca pelos dons deveria ser para a edificação – em Deus – de si mesmos e do povo, e cada pessoa deveria ter um – ou mais – dom diferente.

“Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo.” I Coríntios 12:4

Os dons são dados com um fim útil e não apenas por uma manifestação insípida “A manifestação do Espírito é concedida a cada um visando a um fim proveitoso.” I Coríntios 12:7

Com essas afirmações em mente nos façamos três perguntas:

1 – Acaso o Espírito Santo, que é perfeito como Deus, faria algo sem um propósito edificador, como falar palavras que ninguém entende?

2 – Qual o propósito de se falar em uma outra língua (principalmente desconhecida no mundo inteiro) em um local onde todos falamos a mesma língua, o português?

2 – Posto que Deus ama todos os seus filhos de igual forma e que deseja sempre ter contato com eles e falar com eles, como faria o Senhor para se comunicar com alguém que não entendesse a tal "língua dos anjos" que dizem usar por aí?

Graça e Paz!!

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Salmo 32 - A importância e o prazer de perdoar

Perdão - Sol Serenat Omnia


Vou começar com uma pergunta: Existe Felicidade? Há várias teorias: alguns dizem que felicidade é apenas um sonho, um ideal inatingível e que, portanto, ela não existe. Outros dizem que felicidade é formada por momentos felizes, e que felicidade é a soma desses momentos agradáveis.
Entretanto, a Bíblia afirma que embora existam momentos e tempos de tribulação para todos, podemos ser felizes, e que a felicidade existe.

Vamos estudar hoje a base e o fundamento da verdadeira felicidade, em 4 Partes do Salmo 32:

1 - O Homem Feliz (v. 1-2)
2 - O Homem Infeliz (v. 3-4)
3 - Como ser Feliz (v. 5-7)
4 - A Vida Feliz (v. 8-11)

I – O HOMEM FELIZ

Versos 1-2: “1 Bem-aventurado aquele cuja iniquidade é perdoada, cujo pecado é coberto. 2 Bem-aventurado o homem a quem o SENHOR não atribui iniquidade e em cujo espírito não há dolo.”

Aqui temos uma bem-aventurança. Isso significa felicidade. “Bem-aventurado” é o homem feliz. O salmista começa com um glorioso clímax, como era o método do pensamento hebreu. Ele começa com a melhor parte.
Quem é bem-aventurado? Quem é o homem feliz? O homem feliz é o homem que foi perdoado.
Mas De que é que esse homem foi perdoado?

O salmista apresenta 4 palavras que descrevem o caráter desse homem: no v. 1, a palavra é transgressão, (heb. pesha) que significa rebelião contra as leis de Deus; a outra palavra pecado (chatâ-âh = katáh), que significa uma ofensa a Deus; a 3ª palavra é iniquidade (‘âvôn), que quer dizer perversidade, injustiça, ou o contrário de equidade. E temos a 4ª palavra que é dolo, ou engano (remiyâh) que significa traição. Quem é o homem feliz? É o homem que foi perdoado da sua transgressão, do seu pecado, da sua iniquidade e da sua traição.

Se eu perguntasse, O que é Pecado? Que resposta você daria?

O apóstolo Paulo faz uma lista dos pecados da carne, que “são: a prostituição, a impureza, a lascívia, a idolatria, a feitiçaria, as inimizades, as contendas, os ciúmes, as iras, as discórdias, as dissensões, os partidos, as invejas, as bebedices, as glutonarias, e coisas semelhantes a estas, contra as quais eu vos declaro, como já antes vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam” (Gál 5:19-21).

Você tem uma outra lista? O que é pecado para você?
Irreverência é pecado; tomar o nome de Deus em vão é pecado;
Trabalhar ou falar palavras profanas no sábado é pecado;
Reter os dízimos e ofertas é pecado de roubo a Deus ;
Comer demais, tomar cerveja ou vinho é o pecado da intemperança;
Ociosidade, gastar tempo em coisas inúteis, desperdício das horas;
Pornografia, imoralidade, fornicação e adultério é pecado;
Assassinato, homicídio é pecado; mas odiar também dá no mesmo.
Mentira, mexerico, fofoca, falar mal dos outros é pecado;
Orgulho, vaidade, avareza, ciúme, cobiça e inveja – é tudo pecado.

Mas a base de todo o pecado está no egoísmo, no egocentrismo, na egolatria – a adoração do próprio “eu”, em oposição à adoração do verdadeiro Deus.

Quem é o homem feliz? É o homem que foi perdoado de qualquer desses pecados ou de todos eles ao mesmo tempo, sem distinção de qualquer um.

Mas Qual é o pecado que Deus não perdoa? Não existe um pecado que Deus não possa perdoar. Alguém poderia contradizer isso afirmando que a blasfêmia contra o Espírito Santo é o pecado que Deus não perdoa. Mas eu respondo que o pecado contra o Espírito Santo é justamente a recusa para obter o perdão. Se alguém não quer o perdão de Deus, então, o problema está com ele, não com o Salvador.

Deus perdoa a qualquer pessoa de qualquer pecado. Você pode imaginar um grande criminoso, culpado das maiores atrocidades, das maiores perversidades e blasfêmias. Imagina a um bandido que entra numa casa de noite e para roubar uma família mata primeiro os filhos na presença dos pais e depois mata a estes também. Pode Deus perdoar a um homem assim? Pode. E ele ainda pode ser feliz pelo perdão divino, enquanto o povo fica admirado ou revoltado diante de tão grande amor.

E, no entanto, Quantos são pecadores? Quantos precisam de perdão? Todos, sem distinção. Imagine uma grande multidão, e você olha para muitas pessoas: vê aquele homem, alto ou baixo; magro ou gordo; bonito ou feio; branco ou negro; rico ou pobre. Você jamais falou com uma pessoa que não fosse um pecador. Você jamais se encontrou com um homem ou uma mulher que não fosse um pecador. Você jamais olhou para um ser humano que não fosse um pecador.
Mas apesar disso, Quem é o homem feliz? É o homem que foi perdoado. A transgressão foi perdoada (a rebelião foi esquecida). O pecado foi coberto (a ofensa foi aplacada pelo sangue expiatório de Cristo). A iniquidade não lhe é atribuída, porque Deus, que é o grande Juiz, justificou o pecador. Os registros do livro do Céu foram apagados e nada mais existe para condenar. Esse homem é considerado como se nunca houvesse pecado.

Ora, se não há mais transgressão, pecado, iniquidade e engano, o homem está liberto e será realmente feliz. Esta é a verdadeira felicidade de que nos fala a Bíblia, desde as primeiras páginas.

II – O HOMEM INFELIZ (vs. 3-4)

Versos 3-4: “3 Enquanto calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos todo o dia. 4 Porque a tua mão pesava dia e noite sobre mim, e o meu vigor se tornou em sequidão de estio.”

Agora, o salmista descreve o homem infeliz. Davi foi esse homem e aqui ele conta a sua própria experiência. Era um tempo de guerra e os exércitos de Israel estavam em campo aberto enfrentando o inimigo. Mas Davi se encontrava ocioso em uma bela tarde, passeando pelo palácio, quando avistou uma mulher no quintal de sua casa tomando banho e se expondo sensualmente.

A seguir ele mandou que os seus servos trouxessem aquela mulher para o palácio a fim de ele conversar com ela. Então, ele a levou para a sua cama, e adulterou com ela. Daí, achou que tudo estava certo, e que nada haveria de acontecer; afinal, ele era o rei de Israel e tinha certos privilégios!
Mas Bate-Seba mandou lhe dizer que estava grávida, e isso o deixou aturdido; a princípio, não sabia o que fazer. Ele havia cometido um pecado grave e agora precisava esconder o seu pecado. Como ele fez isso? Escondeu o pecado com outro pecado mais grave ainda. Ele planejou a morte do esposo da mulher com quem ele havia adulterado com o propósito de esconder isso dele.

Urias estava no campo de batalha e foi chamado para conversar com o rei no palácio, e Davi o tratou muito bem, com muita gentileza e amabilidade, recebendo-o com um rico presente (já era de se desconfiar que alguma coisa estava mal!) e sugeriu que ele fosse à sua casa descansar um pouco e ver a sua esposa.

Mas o homem era de caráter nobre e não quis descansar nem se alegrar com a sua esposa, enquanto o seu exército estava lutando na batalha. Davi ficou sem palavra, porque Urias demonstrou muita nobreza de caráter e ele ficou sem poder responder a tais argumentos. Falhou o primeiro plano de Davi.

Entretanto, o medo de ser descoberto levou Davi a arquitetar o plano B, cometendo outra perversidade, procurando encobrir um pecado com outro pecado: escreveu uma carta e pediu que Urias a entregasse para Joabe, o comandante do seu exército. A carta dizia o seguinte: “Põe a Urias na linha de frente na maior força da peleja, e deixa-o sozinho, para que seja ferido e morra.” (2Sam. 11:15). Urias conduziu em suas próprias mãos a sua sentença de morte, e morreu como valoroso soldado de guerra.

Davi calou os seus pecados, e calar é esconder, é ocultar o pecado, e isso gera o remorso, e o remorso cria um problema de consciência que vai atacar o seu corpo e atingir até os ossos. A Medicina explica e a Bíblia já afirmava isso muito antes: Há uma íntima relação entre o corpo e a mente; há uma influência da mente sobre o corpo, de tal modo que se a mente sofre, fatalmente o corpo vai padecer.

Um especialista em artritismo e reumatismo fez a seguinte afirmação: "51% dos casos de artritismo, reumatismo e colites em pacientes que tenho examinado no hospital, tiveram sua origem no remorso que lhes estava atormentando a consciência." Davi ficou por um ano inteiro nessa situação. Sua vida foi um desastre, depois desse pecado. Ele sentiu uma angústia muito profunda que carcomia a sua alma e o seu corpo. Até os seus ossos enfraqueceram, e se encheram de dores. Ele gemia de dia e de noite.

Davi entrou em pânico e desespero com receio de ter sido abandonado por Deus. E falando da angústia de sua alma, disse: “Senhor, a tua mão pesava fortemente sobre mim”. Era a lembrança da culpa que tanto o atormentava, mas que lhe parecia ser a mão de Deus, porque era Deus mesmo que conservava essa memória diante dele. E como um resultado, perdeu as forças vitais, e se sentiu em sequidão.

O filósofo francês Jean Jacques Rousseau (1712-1778), quando jovem viveu na cidade de Turin, na casa de uma mulher de Verecelli. Em suas confissões ele escreveu: "Desta casa levo comigo um terrível fardo de culpa que depois de 40 anos ainda está indelével em minha consciência, e quanto mais velho fico, mais pesado é o fardo de minha alma.''
Ele havia roubado um objeto de valor da dona da casa. Posteriormente, quando a perda foi descoberta, lançou a culpa sobre a servente da casa, que como resultado perdeu o emprego e a dignidade. Ele continua: "Acusei-a como ladra, lançando assim uma jovem honesta e nobre na vergonha e na miséria. Ela me disse então: 'O senhor lançou a desgraça sobre mim, mas eu não desejo estar no seu lugar.' A lembrança frequente disto dá-me noites de insônia, como se fosse ontem que tal fato aconteceu. É certo que algumas vezes minha consciência esteve adormecida, mas agora ela me atormenta como nunca dantes. Este fardo está mais pesado agora sobre o meu coração; sua lembrança não morre. Tenho que fazer uma confissão."

Este era um homem infeliz. E assim se encontrava Davi.

III – COMO SER FELIZ? (vs. 5-7)

O que fez Davi? Ele disse a mesma coisa que o filósofo francês Rouseau disse, muito tempo antes de ele nascer. Disse Davi: “Tenho que fazer uma confissão!” A diferença entre esses dois homens foi que Rousseau fez uma confissão para homens, enquanto que Davi fez uma confissão para Deus. Disse ele no verso 5.: “Confessei-te o meu pecado e a minha iniquidade não mais ocultei. Disse: confessarei ao SENHOR as minhas transgressões; e tu perdoaste a iniquidade do meu pecado.”

Como foi a sua confissão? Deus sabia que ele estava sofrendo e enviou o profeta Natã para falar com ele. Natã era um verdadeiro pastor da alma em pecado. Ele contou a Davi a história de um homem rico que roubou uma ovelha de um homem pobre. A ovelha que era um animal de estimação do pobre homem, ele a roubou para dar um banquete em sua casa.

Davi que era um homem muito sensível respondeu prontamente: “Tão certo como vive o Senhor, esse homem deve morrer!” Davi proferiu a sua própria sentença de morte. E Natã respondeu: “Tu és este homem!” E, profundamente emocionado, Davi reconheceu de imediato: “Pequei contra o Senhor!” Mal ele proferia estas palavras, o profeta lhe dá as boas novas: “Também o Senhor te perdoou o teu pecado; não morrerás!”

Qual é a conclusão de Davi, ao contar a sua dramática experiência para todo o povo de Israel neste salmo e para todo o mundo?

Versos 6-7: “6 Sendo assim, todo homem piedoso te fará súplicas em tempo de poder encontrar-te. Com efeito, quando transbordarem muitas águas, não o atingirão. 7 Tu és o meu esconderijo; tu me preservas da tribulação e me cercas de alegres cantos de livramento.”

“Sendo assim”, ou “portanto”, se Deus me perdoou tão grande pecado, a mim que devido a minha posição como rei, eu sou o mais culpado, “todo homem piedoso te fará súplicas”. Ele será perdoado; ele estará seguro contra as convulsões da natureza; ele poderá se refugiar em Deus como o seu esconderijo e será preservado da tribulação e cercado de alegres cantos de livramento.

Mas note as palavras: “em tempo de poder encontrar-Te”. Sabe quando é o tempo oportuno de encontrar a Deus e ser perdoado? É Hoje. Amanhã poderá ser tarde demais, porque haverá um tempo em que os homens terão fome e sede, não de pão eu sede de água, mas de ouvir a Palavra de Deus, e não a acharão! O tempo da graça vai terminar e muitos que hoje estão deixando de confessar os seus pecados vão correr de uma parte a outra para alcançar uma palavra de alívio e consolação, mas não acharão nenhum consolo. Como são oportunas as palavras de Isaías: “Buscai ao Senhor, enquanto se pode achar; invocai-O enquanto está perto.” (Isa. 55:6).

IV – A VIDA DO HOMEM FELIZ (vs. 8-11)

Versos 8-11: “8 Instruir-te-ei e te ensinarei o caminho que deves seguir; e, sob as minhas vistas, te darei conselho. 9 Não sejais como o cavalo ou a mula, sem entendimento, os quais com freios e cabrestos são dominados; de outra sorte não te obedecem. 10 Muito sofrimento terá de curtir o ímpio, mas o que confia no SENHOR, a misericórdia o assistirá. 11 Alegrai-vos no SENHOR e regozijai-vos, ó justos; exultai, vós todos que sois retos de coração.”.

A seguir o salmista Davi apresenta a vida feliz do homem perdoado.

1 - A vida feliz é uma vida de instrução. Deus nos diz: “Instruir-te-ei e te ensinarei o caminho que deves seguir!”
Os filhos de Deus recebem instrução completa. Deus nos dá abundância de luz espiritual pela Bíblia. Além disso, o Espírito Santo nos orienta dizendo: “Este é o caminho; andai nele”. Ou nos adverte dos perigos do caminho errado, após indicar o caminho certo para a felicidade e o sucesso em nossa vida cristã. O cristão não anda no conselho dos ímpios.

2 - A vida feliz é uma vida de obediência. “Não sejais como o cavalo ou a mula”. A palavra chave é "obedecem". Os animais obedecem apenas quando são dominados por freios e cabrestos. Mas uma pessoa perdoada e feliz obedece voluntariamente, sem constrangimento, sem obrigação. Os cristãos sabem que a Lei de Deus foi dada para ser obedecida e não para ser discutida e negada. Eles obedecem aos mandamentos de Deus.

3 - A vida feliz é uma vida de confiança. “O que confia no SENHOR, a misericórdia o assistirá”. Nossa confiança será depositada no Senhor que é cheio de misericórdia. Essa será a rotina da pessoa que foi perdoada e é feliz: ela viverá sempre confiando em Deus, não importam as circunstâncias. Na alegria, na provação, na dor, na provação, você sempre pode confiar que Deus o ajudará e nunca será desamparado. A vida do ímpio será de sofrimento sem escape; a vida do justo será de confiança, misericórdia e consequentemente gratidão.

4 - A vida feliz é cheia de alegria. “Alegrai-vos no SENHOR e regozijai-vos, ó justos”. Há 3 verbos, que fecham o salmo com chave de ouro: Alegrai-vos, regozijai-vos e exultai. Este é o convite, é o imperativo que nos indica como será a vida feliz da pessoa que foi perdoada. Como disse o apóstolo Paulo, repetindo estas palavras: "Alegrai-vos no Senhor, outra vez vos digo: alegrai-vos".
Depois de tudo o que se passou na vida de um cristão, de como ele foi perdoado e transformado, só pode ser esta a sua vida: alegria, regozijo e felicidade.

De fato, ele está cercado de "alegres cantos de livramento" (v. 7):

CONCLUSÃO

Um pregador conferencista recebeu um belo cartão postal de um respeitado advogado e juiz. Ele escreveu:

"Desde que o senhor me ajudou a endireitar minha vida, sinto-me outro. Minha mente é clara e de novo amo minha profissão e meu trabalho. Até meus passeios frequentes no parque pela margem do rio, parece realizarem-se numa atmosfera mudada. Agora encontro prazer em apreciar as belezas naturais. O cântico dos pássaros nas árvores é como confortante música aos meus ouvidos. Antes, eu não tinha prazer em observar as flores e as plantas, nem em ouvir os pássaros cantarem nas árvores. Oh! Muito obrigado. Agora vale a pena viver!"

Você tem um cântico de alegria e gratidão? Ou você ainda não foi perdoado? Está ainda sofrendo com um pecado acariciado?

Busque a Deus e confesse ao Senhor Jesus Cristo. Faça como Davi! E seja feliz!

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segunda-feira, 6 de abril de 2015

ARTIGO: O Dom Profético e a Igreja de Deus.

Ellen Gould White - Sol Serenat Omnia

Gostaria de agradecer ao meu amigo Fábio por ter suscitado as questões que levaram à escrita desse artigo, por sempre me perguntar sobre o assunto e me conduzir cada vez mais a aprender e, queira Deus, poder ensinar alguma coisa. Quero agradecê-lo também por ter tido paciência em esperar que eu enfim terminasse de escrever esse texto. Ele é um homem curioso e está sempre em busca de conhecimento e esclarecimento.

É interessante notar que a palavra "curioso" vem da expressão grega "kurios" que significa literalmente SENHOR. Logo, alguém curioso, já está inspirado antes mesmo de buscar efetivamente o conhecimento, pois Deus quando criou o ser humano colocou nele essa vontade insaciável de conhecer, de saber, de obter mais ciência e de enxergar o que está além dos olhos.

Observe os dois seguintes versos da Bíblia:

"E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o SENHOR, para glória de Deus Pai." Filipenses 2:11

"No princípio era o VERBO, e o VERBO estava com Deus, e o VERBO era Deus." João 1:1

Se Jesus Cristo é o Senhor (Kurios) e Ele é o Verbo (Logos) de Deus. Podemos deduzir que em Deus está a origem da inteligência e da curiosidade que nos leva ao entendimento, ao saber e à ciência. E é pelo conhecimento de Jesus Cristo, através da Bíblia Sagrada (a palavra, o Verbo) que chegamos até Ele.

E a promessa a todo ser humano, quer seja rei ou servo, culto ou inculto, pobre ou rico, que busca sinceramente conhecer a Deus, é: "...conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." João 8:32

Antes da entrada do pecado no mundo, Deus e o homem se comunicavam face a face. Tendo caído em pecado, o ser humano perdeu esse privilégio, mas Deus não desistiu de manter contato com Seus filhos. Há muitas maneiras através das quais Ele fala. Uma delas é o ministério profético. O profeta Amós disse: “Certamente, o Senhor Deus não fará coisa alguma, sem primeiro revelar o Seu segredo aos Seus servos, os profetas” (Amós 3:7). Profetas são porta-vozes de Deus, especialmente dotados pelo Espírito Santo para essa tarefa.

Com o tempo o ser humano foi se distanciando de Deus, com quem falava cara a cara no princípio. Mas Deus, em sua infinita sabedoria não deixou o homem à deriva no mundo, deixou uma bússola que aponta para Ele e que nunca falha. A essa bússola chamamos Bíblia Sagrada, a palavra (Logos)  de Deus que nos revela Seu Amor e Salvação através de Seu filho Jesus Cristo.

Ao longo da história do ser humano neste mundo Deus sempre escolheu líderes para seu povo. Desde Adão até aos dias de hoje ele tem chamado homens e mulheres para revelar a seus pares a vontade de Deus, "homens que não se compram nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o erro pelo seu nome; homens, cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao pólo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que aconteça tudo errado.". Podemos ver isso na vida de várias pessoas ao longo do relato bíblico, mesmo num mundo de perdição como no tempo do dilúvio Deus encontrou esse homem em Noé, ou quando da destruição de Sodoma e Gomorra, em Ló. Nos palácios do Egito em José ou na corte de Babilônia em Daniel.

Deus é organizado e criterioso. Ele criou a noite e o dia e delimitou seus horários; criou as estações do ano e cada uma chega em seu dia e hora determinados. E assim é com Seu povo. Liderança e hierarquia é importante pra todas as religiões sérias.

A diferença fundamental entre a religião verdadeira e a religião do erro reside em que a verdadeira segue o que está na Bíblia Sagrada, o manual regulamentador da religião do povo de Deus.

Um mito que precisa ser aqui esclarecido é o de que "todos os caminhos conduzem a Deus", de fato Deus pode transformar coisas ruins em resultados bons, pode pelo seu poder ensinar a verdade para as pessoas através dos erros delas, mas de forma alguma pode Ele passar por alto que alguém, que conheça o que é certo e mesmo assim escolha o erro.

E para aqueles que escolhem buscar o caminho da verdade e da vida, Deus sempre providencia alguém que possa ajudar essas pessoas a encontrarem esse caminho, alguém que por entrega e fidelidade a Deus já tenha adquirido maior conhecimento do Senhor e que esteja assim apto a guiar outros à Ele.

"E, correndo Filipe, ouviu que lia o profeta Isaías, e disse: Entendes tu o que lês? E ele disse: COMO PODEREI ENTENDER SE ALGUÉM NÃO ME ENSINAR? E rogou a Filipe que subisse e com ele se assentasse." Atos 8:30-31

Qualquer homem ou mulher que se dedique a ensinar as verdades da Palavra de Deus, que não se desvie da verdade para um lado nem para o outro, é considerado forte líder diante do seu Senhor.

Daniel foi levado como escravo para a Babilônia junto com muitos outros e destacou-se por sua fidelidade a Deus, assim José, quando também escravo foi levado ao Egito. Moisés foi criado como filho do Faraó. Paulo era um homem de grande intelecto, poder e influência, e tantos outros, dentre os seguidores de Jesus, políticos, servidores públicos e pescadores. Não importa a posição, conhecimento, intelecto, sabedoria ou poder que o homem tenha nesse mundo, o que importa é a disposição para ouvir quando Deus fala e, como Moisés, responder ao chamado: "...EIS-ME aqui." Êxodo 3:4, ou como Isaías: "...Eis-me aqui, envia-me a mim." Isaías 6:8

Um profeta é aquele que ouve e atende a voz de Deus e leva a Palavra Dele a outros. Quando Moisés libertou o povo de deus do Egito ele era um profeta, pois levava a vontade de Deus ao povo, e um líder, pelo mesmo motivo.

Ellen White, nascida em 1827, foi uma profetisa e uma líder do povo de Deus não por ter nascido com um dom especial, ou por ser uma pessoa marcada de alguma forma, e nem mesmo por ter sido agraciada por Deus com algum favor especial, antes, seus dons e liderança foram conquistados por uma fé forte e posição decidida ao lado da verdade. De família pobre e comum, devido a um acidente teve que deixar a escola aos nove anos de idade, porém sua curiosidade (como citado no começo desse texto) fé e dedicação a levaram a crescer como uma mulher sábia que, inspirada por Deus, assim como os profetas de outrora, assim como Filipe em seu encontro com o Eunuco, nos ensinou verdades esquecidas baseadas na Palavra de Deus.

De acordo com a Wikipédia: "Durante sua vida, ela escreveu mais de 5 mil artigos e 40 livros, totalizando mais de 100 mil paginas. Hoje em dia, graças as compilações feitas de seus manuscritos, mais de 100 títulos estão disponíveis em Inglês e 52 em português." Houve quem calculasse certa vez que, mesmo sem uma educação formal, Ellen White escreveu tantos manuscritos, hoje reunidos em livros que, se empilhados, ultrapassariam a altura de um homem.

E ainda de acordo com a Wikipédia: Ellen White é a autora feminina mais traduzida de não-ficção na história da literatura norte-americana, bem como o mais traduzido autor de não-ficção americana de ambos os sexos. Seus escritos tratam de teologia, evangelização, vida cristã, educação e saúde. Ellen também promoveu a criação de escolas e centros médicos. E Seus livros há mais de cem anos já falavam sobre os males do tabaco, do açúcar, da ingestão exagerada de carnes dentre outros. Além de um imenso tratado sobre educação de crianças e jovens, sobre família e casamento; sobre praticamente todas as áreas da vida, e seus escritos são estudados e utilizados por muitos especialistas hoje em dia. E o mais impressionante, sem uma educação formal e com uma vida produtiva acima de qualquer autor moderno.

Mas o mais importante disso tudo, ela nunca negou os escritos sagrados, nunca os alterou, nunca tentou colocar seus ensinos acima da Palavra de Deus, ela mesma afirmou em 1903: "Pouca atenção é dada à Bíblia, e o Senhor deu uma luz menor para guiar homens e mulheres à luz maior, a Bíblia."

Nossa regra de vida é a Bíblia Sagrada, a qual não foi dado a ninguém o direito de alterar. Os escritos de E. G. White não são substitutos à Palavra de Deus, antes todos eles a confirmam e nos conduzem à ela.

A coisa mais importante a se observar é que algumas pessoas alegam que a Igreja Adventista tem em Ellen G. White uma espécie de "Santa" digna de adoração, em outros casos que ela é a fundadora de uma nova religião centrada em si mesma.

No primeiro caso é mentira, pois na Bíblia, nossa regra de fé, está escrito: "Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás...Êxodo 20:3-5

E no segundo caso, também é mentira, porque o nome Adventista do Sétimo Dia fala por si só. O primeiro nome porque acreditamos na VINDA do Salvador (Gênesis 3: 15 e 21) e o segundo porque guardamos o Sétimo Dia como o dia de descanso do Senhor (Gênesis 2:2). Como se pode observar a Igreja Adventista do Sétimo Dia existe desde o começo dos tempos, muito antes do nascimento de Ellen White, Moisés, Samuel, José, Daniel, ou qualquer outro profeta.

Pelos motivos já expostos, Ellen G. White é para os cristãos uma mensageira, assim como o foram outros antes dela. Alguns profetas tem suas palavras registradas no Cânon Sagrado e outros não. José, Elias e Eliseu, por exemplo, não tem e são aceitos como profetas de Deus por todas as religiões que seguem a Bíblia. Já a Moisés são creditados os cinco primeiros livros.

Jesus disse: "E eu vos digo que, entre os nascidos de mulheres, não há maior profeta do que João o Batista; mas o menor no reino de Deus é maior do que ele." Lucas 7:28, e no entanto não há um "Livro de João Batista" no cânon sagrado.

E o mais importante em todos os homens e mulheres cujas histórias estão registradas na Bíblia é que nenhum deles se contradizem ou contradizem a Palavra de Deus, Palavra essa que o próprio Jesus seguia, e também não contradisse.

Jesus várias vezes citou o que hoje conhecemos como Velho Testamento (a Bíblia disponível na época) confirmando assim que "...Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar..." 2 Timóteo 3:16.

Em Mateus 15:7 Ele cita Isaías e em Mateus 24:15 cita Daniel. E nas grandemente conhecidas tentações pelas quais ele passou no deserto, todas ele venceu com um "Está Escrito...". Nunca contradizendo e sempre confirmando o que disseram esses profetas e esses também citaram outros, fazendo assim com que a Palavra de Deus seja concisa e coesa.

Como uma religião que prega ser seguidora de TODA a palavra de Deus, não poderíamos fingir que nela não estão escritas essas três advertências:

1 - No começo da Bíblia: "Não acrescentareis à palavra que vos mando, nem diminuireis dela, para que guardeis os mandamentos do Senhor vosso Deus, que eu vos mando." Deuteronômio 4:2

2 - No meio da Bíblia: "Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til jamais passará da lei, sem que tudo seja cumprido." Mateus 5:18

3 - No final da Bíblia: "Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; E, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro." Apocalipse 22:18-19

Ter uma bíblia na mão ou em casa não é garantia de que alguém será transformado ou salvo por ela, senão a grande maioria dos homens seriam bons, honestos e justos, e não haveriam tantas igrejas e religiões diferentes e, na maioria dos casos, divergentes. É necessário que alguém traduza para nossa língua ou que nos diga numa linguagem mais comum ao que conhecemos, que nos explique o que já se aprendeu e nos abra os olhos e nos mostre o caminho ao qual a bíblia aponta. Qualquer pessoa é capaz de aprender Matemática, Química ou Física, mas não é mais fácil quando alguém que já compreende do assunto lhe explique até você conseguir provar por si só?

Basta ter a sinceridade e humildade do eunuco em seu encontro com Filipe: "...COMO PODEREI ENTENDER SE ALGUÉM NÃO ME ENSINAR?" Atos 8:30-31

É por isso que estamos aqui neste momento e é isso que os escritos e conselhos de Ellen G. White é para a Igreja Adventista do Sétimo dia. Como ela mesma dizia: "Uma luz menor que aponta para uma Luz Maior", a Palavra de Deus.

Disse Jesus: "Examinai as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam." João 5:39

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Eis abaixo outros links importantes para conhecer a história da Igreja Adventista e saber mais sobre a relação dela com o Dom Profético e os escritos de Ellen G. White:

Vida e Obra de E.G.W: http://goo.gl/EHtVjs
Leitura Diária sobre a fundação bíblica da igreja: http://goo.gl/u8PSuC
A história da igreja em vídeos: http://goo.gl/KATUDH
Mais respostas: http://goo.gl/6jYWX1

Graça e Paz!

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