quinta-feira, 19 de julho de 2018

A MORTE E A MORTE DE UM CANALHA!

A Morte de um Canalha - Sol Serenat Omnia

OBSERVAÇÃO: Esse discurso era pra ser lido no dia do enterro de Lula; mas como, muito provavelmente, não irão me deixar lê-lo, faço agora.

A MORTE E A MORTE DE UM CANALHA!

Quem quiser entender o efeito-Lula de uma distância histórica suficiente, deve evitar uma demonização pessoal do picareta. A aptidão de Lula para o seu papel no psicodrama brasileiro não se baseia em capacidades incomuns ou carismas brilhando ao longe, mas em sua vulgaridade inatingivelmente evidente e na disposição resultante de berrar do fundo da alma para as grandes multidões. 

Lula parece remeter os seus ao tempo em que o berro ainda ajudava. Desse ponto de vista ele pode ser considerado um mandrião extremamente bem sucedido na arte de atordoar um povo já, per si, atordoado. Se uma parte considerável da pseudo-intelectualidade brasileira aderiu ao “salto mortal” no abismo que seus gritos evocavam, isso se deve por que, no fundo freyreano da matriz brasileira, populacho e elite sempre foram irmanados, e irmãos mambaços! Do ponto de vista de Hannah Arendt, ao analisar o fascismo alemão (que, através de Vargas, alimentou o PT nas suas pútridas origens), a aderência da lumpen-intelectualidade brasileira ao petismo (vide seu exemplo mais histriônico e mambembe, a imunda Marilena Oiapoque) foi o ponto em que a impotência desorganizada de inúmeros indivíduos passa para o abandono organizado dos muitos que se deixam tomar tanto pelos movimentos totalitários quando pelo seu disfarce de humanitarismo messiânico. 

No que diz respeito às qualificações de Lula da Silva, os efeitos são assaz conhecidos: na medida em que se apresentava como líder, ele não era absolutamente um contraente destacado do populacho por ele conduzido, mas o seu subordinado e sua essência. Ele possuía, quando queria, a ordem imperativa da vilania. Ele não entrou em campo em função de alguma extraordinariedade, mas por sua inequívoca rudeza e pela manifestação explícita da sua vulgaridade. Se havia algo de especial nele, isso residia somente na circunstância dele parecer ter inventado sua própria grosseria, como se fosse a grosseria algo transformado por ele em um objetivo e um fim a ser perseguido, incitando os seus a tomar essa latente vilania como um fim em si, um ideal, uma reificação da bosta, como a fábula do asno que defecava ouro! Lula inventa o narcisismo do feio e a transmutação do abjeto em palatável. 

Por ser capaz de reunir em si as infâmias sonhadoras dos mais variados grupos, ele provocou atrações nas mais diversas partes da sociedade. Somente como um meio multivulgar, era capaz de formar o denominador comum de suas partículas sequazes. Irmão Lula estendia a mão para todos que queriam realizar suas ambições comezinhas desde que renunciassem a ser outra coisa do que mediocridade pura e afirmativa (erra-se assim, e muito, em ofender petistas de canalhas, pilantras, escroques e termos afins pois essa é justamente a senha nada secreta de inclusão ao clube, o testemunho que os endossa e legitima). 

Sua emergência se deu de modo fulgurante e espetaculoso, como uma bomba de fumaça no meio da feira revelando a atração circense Konga, (a mulher gorila): de imediato as massas brasileiras reconheceram estar diante de uma marionete perversa, um filho de puta com soldado, coprófilo, sexista e alcoólatra; seus traços de caráter histriônicos, ordinariamente messiânico e cômico estavam desde o início direta e publicamente evidentes. Lula, o gnomo dos pântanos brasileiros e político de voz esganiçada, não era absolutamente talentoso, sob nenhum aspecto uma personalidade talentosa. Para o seu êxito bastava apenas que pudesse ser um receptor popular dos anseios difusos de uma horda tropical. Esse homem foi o miasma em forma de gente das classes mais ignorantes das mais sombrias províncias brasileiras, um longo espasmo de suburbanice e vingança, ou como Winston Churchill dizia de Hitler, certeiro e com um ódio quase fraternalmente clarividente, um “aborto de inveja e vergonha”. Ele foi o desejo de ascensão social que se tornou maligno; Mas como as massas psiquicamente famintas e as partes frágeis da elite farejaram nesse homem público sua inconfundível personalidade; como não era necessário erguer os olhos para vê-lo em sua real e infame estatura; como bastava ao povo ligar igualitariamente a própria vulgaridade rancorosa e a putrefacta incapacidade para a vida à dele para acreditar-se sublime e levado por si mesmo até à glória; como não era senhor, mas alguém oriundo de onde se espraiava a dejeção, como era um delegado horizontino e contagiante ( a ponto de se poder reconhecer um petista pela simples presença de um sebo ungido, uma gordura infecta que parecem comungar em surubas e festas obscuras e secretas), o ativista, o animador do ódio, o bem compreensível vociferante da vizinhança e do açougue, que se ofereceu como contêiner das frustrações de massa; ou seja, somente por tudo isso: como ele não era diferente demais, não era superior, não era realmente talentoso, não era bonito e, sobretudo, como não agia nunca com modos distintos, pôde estar certo da concordância de numerosos muitos para as suas rudezas e petulâncias, para a sua biologia ruidosa e seu grunhido de crueldade e megalomania! 

Quem poderia imaginar que tão pantagruélico excremento pudesse caber em um caixão tão pequeno! Vamos torcer para que a sua urna funerária, assim como as urnas eletrônicas que ele e sua gangue viviam a roubar, seja também roubada um dia: que o coveiro, ao exumá-lo no futuro, encontre lá dentro o corpo incorruptível de um mártir cristão! Assim poderemos canonizá-lo e apaziguar esse povo hoje órfão de seu ídolo poltrão!

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segunda-feira, 9 de julho de 2018

Nunca Desista!

Nunca Desista - Sol Serenat Omnia

Atribui-se ao Barão de Itararé este pensamento:

“Nunca desista de seu sonho. Se ele acabar numa padaria, procure noutra.”

Apesar de singelo e engraçado, esse pensamento nos ensina importante lição: o êxito nem sempre é alcançado por um só meio. Existem outras possibilidades.

Há sonhos que não se concretizam, porque os colocamos em lugares aos quais não temos acesso. Nesse caso, a escada da nossa capacidade é curta. Por outro lado, sonhamos com metas possíveis, mas às vezes não as alcançamos por falta de perseverança.

Como cristãos, precisamos evitar atitudes negativas: ou seja, alimentar sonhos fantasiosos e desistir de sonhos cuja realização esteja ao nosso alcance. 

Há sonhos humanos – bons e ruins – e sonhos divinos, sempre adequados às nossas necessidades físicas, mentais e espirituais. Os sonhos de Deus para cada um de nós são elevados e sublimes, mas não fantasiosos. Por quê? Porque Aquele que os concebeu providenciou a escada que nos permite atingir a meta de cada um deles. 

Por vezes, Satanás quer nos dar a impressão de que a escada é curta demais. Noutras ocasiões, ele agiganta os obstáculos diante de nossos olhos. Por exemplo: 

1. Fraquezas humanas. A escada das possibilidades humanas não pode transpor o enorme abismo que há entre nós e o ideal cristão. Certa vez, Paulo confessou:
“Eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo. Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço” (Rm 7:18, 19). 
Felizmente, o apóstolo deixou de olhar para a escada humana e se valeu da escada divina: 
“Tudo posso nAquele que me fortalece” (Fp 4:13). 
O fato de Paulo ter dependido inteiramente de Deus fez com que ele não desistisse. Perto do ocaso da vida, afirmou: 
“Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a Sua vinda” (2Tm 4:7, 8). 
2. Provações. Neste mundo sofremos muitas perdas, algumas das quais nos causam desânimo e tristeza. Problemas de saúde, limitações físicas, perda de amigos e parentes, dificuldades financeiras – tudo isso pode nos levar a pensar que não vale a pena prosseguir. E o diabo sabe que, nesses momentos de angústia, nos tornamos vulneráveis. Por isso, ele procura potencializar suas tentações.

Jó enfrentou os efeitos dessa potencialização, mas não desistiu de confiar no Altíssimo. A certa altura de sua amarga experiência, subiu cada degrau da escada da fé e afirmou: 
“Eu sei que o meu Redentor vive e por fim Se levantará sobre a Terra. Depois, revestido este meu corpo da minha pele, em minha carne verei a Deus. Vê-Lo-ei por mim mesmo, os meus olhos O verão, e não outros” (Jó 19:25-27). 
3. Demora. Doença prolongada, filho que não volta para a igreja e casamento que não se consolida são exemplos de situações que suscitam a clássica pergunta: “Quando isso vai acabar?” Por falta de uma resposta rápida, muitas pessoas sucumbem, se esquecendo de que a Palavra de Deus é a única fonte de conforto nesses momentos de ansiedade. Por exemplo: 
“Eis que temos por felizes os que perseveram firmes. Tendes ouvido da paciência de Jó e vistes que fim o Senhor lhe deu; porque o Senhor é cheio de terna misericórdia e compassivo” (Tg 5:11).
“Para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós” (Rm 8:18). 
Ellen G. White nos dá oportuno conselho: 
“Há uma elevada norma que devemos atingir, caso queiramos ser filhos de Deus, nobres, puros, santos e incontaminados. É necessário um processo de poda, se queremos alcançar essa norma. Como seria efetuada essa poda, se não houvesse dificuldades a enfrentar, obstáculos a transpor, coisa alguma a exigir paciência e capacidade de resistir?” (Testemunhos Seletos, v. 2, p. 113).
“Ficamos facilmente desanimados e clamamos ansiosamente para que seja removida de nós a provação, quando o que devemos fazer é pedir paciência para resistir e graça para vencer” (Ibid., v. 1, p. 108). 

Cândido Mariano da Silva Rondon (1865-1958), grande desbravador e pacificador, costumava dizer: “Morrer se preciso for, matar nunca!” Que nosso lema seja: “Sofrer se preciso for; desistir nunca!”


Graça e Paz!!

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