sábado, 19 de junho de 2010

Miserere mei, Deus – Salmo 51



Misericórdia (Salmo 51)

Tem misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; apaga as minhas transgressões, segundo a multidão das tuas misericórdias.
Lava-me completamente da minha iniqüidade, e purifica-me do meu pecado.
Porque eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim.
Contra ti, contra ti somente pequei, e fiz o que é mal à tua vista, para que sejas justificado quando falares, e puro quando julgares.
Eis que em iniqüidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe.
Eis que amas a verdade no íntimo, e no oculto me fazes conhecer a sabedoria.
Purifica-me com hissopo, e ficarei puro; lava-me, e ficarei mais branco do que a neve.
Faze-me ouvir júbilo e alegria, para que gozem os ossos que tu quebraste.
Esconde a tua face dos meus pecados, e apaga todas as minhas iniqüidades.
Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito reto.
Não me lances fora da tua presença, e não retires de mim o teu Espírito Santo.
Torna a dar-me a alegria da tua salvação, e sustém-me com um espírito voluntário.
Então ensinarei aos transgressores os teus caminhos, e os pecadores a ti se converterão.
Livra-me dos crimes de sangue, ó Deus, Deus da minha salvação, e a minha língua louvará altamente a tua justiça.
Abre, Senhor, os meus lábios, e a minha boca entoará o teu louvor.
Pois não desejas sacrifícios, senão eu os daria; tu não te deleitas em holocaustos.
Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus.
Faze o bem a Sião, segundo a tua boa vontade; edifica os muros de Jerusalém.
Então te agradarás dos sacrifícios de justiça, dos holocaustos e das ofertas queimadas; então se oferecerão novilhos sobre o teu altar.

Letra da Música original em LATIM.

Miserere Mei Deus (Salmo 51)

Miserere mei, Deus, secundum magnam misericordiam tuam.
Et secundum multitudinem miserationum tuarum, dele iniquitatem mean.
Amplius lava me ab iniquitate mea et a peccato meo munda me.
Quoniam iniquitatem mean ego cognosco et peccatum meum contra me est semper.
Tibi soli peccavi et malum, coram te feci ut justificeris in sermonibus tuis, et vincas cum judicaris.
Ecce enim in iniquitatibus conceptus sum et in peccatis concepit me mater mea.
Ecce enim veritatem dilexisti incerta et occula sapientiae tuae manifestasti mihi.
Asperges me hyssopo, et mundabor lavabis me, et super nivem dealbabor.
Auditui meo dabis gaudium et laetitiam, et exsultabunt ossa humiliata.
Averte faciem tuam a peccatis meis et omnes iniquitates meas dele.
Cor mundum crea in me, Deus et spiritum rectum innova in visceribus meis.
Ne projicias me a facie tua et spiritum sanctum tuum ne auferas a me.
Redde mihi laetitiam salutaris tui et spiritu principali confirma me.
Docebo iniquos vias tuas et impii ad te convertentur.
Libera me de sanguinibus, Deus, Deus salutis meae et exsultabit lingua mea justitiam tuam.
Domine, labia mea aperies et os meum annuntiabit laudem tuam.
Quoniam si voluisses sacrificium, dedissem utique holocaustis non dedectaberis.
Sacrificium Deo spiritus contribulatus cor contritum et humiliatum, Deus, non despicies.
Benigne fac, Domine, in bona voluntate tua Sion ut ædificentur muri Jerusalem.
Tunc acceptabis sacrificium justitiae, oblationes et holocausta tunc imponent super altare tuum vitulos.


quinta-feira, 10 de junho de 2010

Morte e vida - William Shakespeare

Shakespeare - Sol Serenat Omnia

"Se a morte predomina na bravura do bronze, pedra, terra e imenso mar pode sobreviver a formosura, tendo da flor a força a devastar? Como pode o aroma do verão deter o forte assédio destes dias, se portas de aço e duras rochas não podem vencer do tempo a tirania? Onde ocultar - meditação atroz - o ouro que o tempo quer em sua arca? Que mão pode deter seu pé veloz, ou que beleza o tempo não demarca? Nenhuma! A menos que este meu amor em negra tinta guarde o seu fulgor."


Um pouco da História e feitos de William Shakespeare


William Shakespeare (Stratford-upon-Avon, 23 de abril de 1564 — Stratford-upon-Avon, 23 de abril de 1616)1 foi um poeta edramaturgo inglês, tido como o maior escritor do idioma inglês e o mais influente dramaturgo do mundo.2 É chamado frequentemente de poeta nacional da Inglaterra e de "Bardo do Avon" (ou simplesmente The Bard, "O Bardo"). De suas obras restaram até os dias de hoje 38 peças,3 154 sonetos, dois longos poemas narrativos, e diversos outros poemas. Suas peças foram traduzidas para os principais idiomas do globo, e são encenadas mais do que as de qualquer outro dramaturgo.4 Muitos de seus textos e temas, especialmente os do teatro, permaneceram vivos até aos nossos dias, sendo revisitados com frequência peloteatro, televisão, cinema e literatura. Entre suas obras mais conhecidas estão Romeu e Julieta, que se tornou a história de amor por excelência, e Hamlet, que possui uma das frases mais conhecidas da língua inglesa: To be or not to be: that's the question (Ser ou não ser, eis a questão).

Shakespeare nasceu e foi criado em Stratford-upon-Avon. Aos 18 anos, segundo alguns estudiosos, casou-se com Anne Hathaway, que lhe concedeu três filhos: Susanna, e os gêmeos Hamnet e Judith. Entre 1585 e 1592 William começou uma carreira bem-sucedida em Londres como ator, escritor e um dos proprietários da companhia de teatro chamada Lord Chamberlain's Men, mais tarde conhecida como King's Men. Acredita-se que ele tenha retornado a Stratford em torno de 1613, morrendo três anos depois. Restaram poucos registros da vida privada de Shakespeare, e existem muitas especulações sobre assuntos como a sua aparência física, sexualidade, crenças religiosas, e se algumas das obras que lhe são atribuídas teriam sido escritas por outros autores.

Shakespeare produziu a maior parte de sua obra entre 1590 e 1613. Suas primeiras peças eram principalmente comédias e obras baseadas em eventos e personagens históricos, gêneros que ele levou ao ápice da sofisticação e do talento artístico ao fim doséculo XVI. A partir de então escreveu apenas tragédias até por volta de 1608, incluindo Hamlet, Rei Lear e Macbeth, consideradas algumas das obras mais importantes na língua inglesa. Na sua última fase, escreveu um conjuntos de peças classificadas como tragicomédias ou romances, e colaborou com outros dramaturgos.

Diversas de suas peças foram publicadas, em edições com variados graus de qualidade e precisão, durante sua vida. Em 1623 dois de seus antigos colegas de teatro publicaram o chamadoFirst Folio, uma coletánea de suas obras dramáticas que incluía todas as peças (com a exceção de duas) reconhecidas atualmente como sendo de sua autoria.

Shakespeare foi um poeta e dramaturgo respeitado em sua própria época, mas sua reputação só viria a atingir o nível em que se encontra hoje no século XIX. Os românticos, especialmente, aclamaram a genialidade de Shakespeare, e os vitorianos idolatraram-no como um herói, com uma reverência que George Bernard Shaw chamava de "bardolatria".6 No século XX sua obra foi adotada e redescoberta repetidamente por novos movimentos, tanto na academia e quanto na performance. Suas peças permanecem extremamente populares hoje em dia e são estudadas, encenadas e reinterpretadas constantemente, em diversos contextos culturais e políticos, por todo o mundo.

FONTE: Wikipedia

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Você conhece alguma obra de Shakespeare? Já leu algum dos seus livros? Sinta-se à vontade para comentar suas experiências e impressões sobre esse grande escritor nos comentários abaixo.

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L.I.V.R.O - HighTech - Millor Fernandes

Livro, Millor Fernandes - Sol Serenat Omnia

Hoje em dia se vê um abandono nunca testemunhado na história humana do costume de se ler livros. Fato é que com tanto acesso à informação, redes sociais pra todos os gostos, jogos eletrônicos e televisão de qualidade cada vez mais acessível, crianças e adultos de todas as classes sociais tem cada vez menos o hábito de se sentar para ler um bom livro.

E não estou falando do fato de saírmos dos livros de papel e partirmos para os livros eletrônicos, livro é livro, e o mau hábito de NÃO ler livros inclui o de NÃO ler livros digitais também. Estou cansado de ouvir pessoas dizerem de peito estufado "nunca li um livro completo na vida vida" ou "só li algum livro completo no tempo da escola", ou até mesmo "não me lembro da última vez que li um livro".

Isso é triste, afinal o hábito de escrever e de transmitir informações e cultura sempre foram tão importantes para o desenvolvimento humano, pessoal e coletivo, como respirar ou se alimentar.

Não gosto de parecer apocalíptico, acredito na cultura e desenvolvimento proporcionados pelos livros, sejam eles de papel ou digitais, e acredito que eles nunca morrerão.

Eu, pessoalmente, tenho a meta de ler quatro livros por mês, uma média de um por semana, todos os inícios de ano faço um balanço do ano anterior e renovo os votos comigo mesmo de continuar minha saga.

Compartilho com vocês um texto muito legal do Millor Fernandes que fala um pouco desse renascer do costume e gosto por uma boa leitura.

"Na deixa da virada do milênio, anuncia-se um revolucionário conceito de tecnologia de informação, chamado de Local de Informações Variadas, Reutilizáveis e Ordenadas – L.I.V.R.O.

L.I.V.R.O. representa um avanço fantástico na tecnologia. Não tem fios, circuitos elétricos, pilhas. Não necessita ser conectado a nada nem ligado. É tão fácil de usar que ate uma criança pode opera-lo. Basta abri-lo!

Cada L.I.V.R.O. é formado por uma seqüência de páginas numeradas, feitas de papel reciclável e são capazes de conter milhares de informações. As páginas são unidas por um sistema chamado lombada, que as mantém automaticamente em sua seqüência correta.

Através do uso intensivo do recurso TPA – Tecnologia do Papel Opaco - permite que os fabricantes usem as duas faces da folha de papel. Isso possibilita duplicar a quantidade de dados inseridos e reduzir os seus custos pela metade! Especialistas dividem-se quanto aos projetos de expansão da inserção de dados em cada unidade. E que, para se fazer L.I.V.R.O.s com mais informações, basta se usar mais páginas. Isso porem os torna mais grossos e mais difíceis de serem transportados, atraindo críticas dos adeptos da portabilidade do sistema.

Cada página do L.I.V.R.O. deve ser escaneada opticamente, e as informações transferidas diretamente para a CPU do usuário, em seu cérebro. Lembramos que quanto maior e mais complexa a informação a ser transmitida, maior deverá ser a capacidade de processamento do usuário.

Outra vantagem do sistema é que, quando em uso, um simples movimento de dedo permite o acesso instantâneo à próxima pagina. O L.I.V.R.O. pode ser rapidamente retomado a qualquer momento, bastando abri-lo. Ele nunca apresenta “ERRO GERAL DE PROTEÇÃO”, nem precisa ser reinicializado, embora se torne inutilizável caso caia no mar, por exemplo. O comando “browse” permite acessar qualquer página instantaneamente e avançar ou retroceder com muita facilidade. A maioria dos modelos à venda já vem com o equipamento “índice” instalado, o qual indica a localização exata de grupos de dados selecionados.

Um acessório opcional, o marca-páginas, permite que você acesse o L.I.V.R.O. exatamente no local em que o deixou na ultima utilização mesmo que ele esteja fechado. O compatibilidade dos marcadores de página é total, permitindo que funcionem em qualquer modelo ou marca de L.I.V.R.O. sem necessidade de configuração. Além disso, qualquer L.I.V.R.O. suporta o uso simultâneo de vários marcadores de pagina, caso seu usuário deseje manter selecionados vários trechos ao mesmo tempo. A capacidade máxima para uso de marcadores coincide com o número de páginas.

Pode-se ainda personalizar o conteúdo do L.I.V.R.O., através de anotações em suas margens. Para isso, deve-se utilizar de um periférico de Linguagem Apagável Portátil de Intercomunicação Simplificada – L.A.P.I.S. Portátil, durável e barato, o L.I.V.R.O. vem sendo apontado como o instrumento de entretenimento e cultura do futuro. Milhares de programadores desse sistema já disponibilizaram vários títulos e upgrades utilizando a plataforma L.I.V.R.O."


Muito legal esse texto. Idéia genial do grande Millor Fernandes.

Eu adoro leitura e uso todos os acessórios citados pelo autor.


quinta-feira, 3 de junho de 2010

Sou patriota!!


Pão e Circo - Sol Serenat Omnia

Sou um convicto patriota.
De 4 em 4 anos para não cansar, mas sou. E ai de quem disser que não!
Já comprei minha TV de 439 polegadas em 36 suaves parcelas. Vendi o restante dos móveis da casa para poder assistir meu Brasil jogar. Que orgulho que tenho de ser brasileiro! Comerei feijão com farinha por 2 anos, mas nem ligo... com essa TV tudo vai melhorar.
Coloquei minha linda bandeira na janela para poder mostrar que estou apoiando meu País em mais essa batalha. E que batalha! Só de pensar no choppinho com meus amigos, também patriotas, em plena semana, nos petiscos, na bagunça que será e tudo mais de bom quando tem copa do mundo, meu coração verde e amarelo já bate mais forte.
A única coisa chata em ano de copa do mundo é eleição. Que coisa mais fora de propósito né? Não sei como não pensaram nisso. Mas não tem problema, na hora eu escolho qualquer candidato, tanto faz mesmo... nem estou me preocupando com isso, em ano de copa, tenho que pensar no Brasil fazendo muitos gols!

- Foi muito estranho escrever essa sujeirada toda, mas enfim. Em síntese, é exatamente isso que acontece em ano de copa do mundo. Viva o Brasil e toda a podridão envolvida na relação Copa x Eleições! É tanto cidadão patriota que até me emociono. Chego a lacrimejar, já imaginando que maravilha que será a votação deste ano...


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