domingo, 2 de fevereiro de 2014

REFLEXÃO: O poema, a arte e a política.

Fato é que o atual governo do país promove a desculturalização geral. Cada vez mais o assistencialismo ensina às nossas crianças que a escola não é importante e a seus pais que não precisam se preocupar com a educação moral e formal porque o estado se "encarregará" do futuro de seus filhos (e quanto mais filhos melhor).
Há anos eu venho comentando sobre a profunda tristeza por conhecer gente que bate no peito em sinal de orgulho por nunca ter lido um livro sequer (SIC!). E está cada vez comum essa prática como se estivéssemos levando um tapa na cara e, atônitos, não pudéssemos fazer nada.
Temos TV aberta, Big Brother, Futebol, Funk, Carnaval... dentre outras mazelas que afetam a sociedade como um todo. É o bom e velho pão e circo e o povo aclamando nossos péssimos líderes como salvadores da pátria; prefiro o Sassá Mutema...
Um dos objetivos desse site é o de promover um pouco de cultura e iluminação para quem o acompanha. Literatura, música, artes em geral e até mesmo religião, porque não?

Hoje postarei um belíssimo poema de Alvarenga Peixoto que mostra a brevidade da vida e o que há de mais importante nela:



A Maria Ifigênia

Amada filha, é já chegado o dia,
Em que a luz da razão, qual tocha acesa,
Vêm conduzir a simples natureza:
- É hoje que teu mundo principia.

A mão que te gerou, teus passos guia;
Despreza ofertas de uma vã beleza,
E sacrifica as honras e a riqueza
Às santas leis do Filho de Maria.

Estampa na tu' alma a Caridade,
Que amar a Deus, amar aos semelhantes,
São eternos preceitos de verdade;

Tudo o mais são idéias delirantes;
Procura ser feliz na Eternidade,
Que o mundo são brevíssimos instantes.
           
                                       Alvarenga Peixoto


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