segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Vida e Obra de Ellen White - Parte 1

Ellen G. White - Sol Serenat Omnia

SEMPRE se pode duvidar da sanidade espiritual de quem, para justificar o seu antagonismo a um sistema, rompe as mais elementares normas éticas e insensivelmente falsifica os fatos, dando curso a grosseiras inverdades e malévolas imputações contra sinceros e piedosos servos de Deus.

Contra esta prática odiosa – verdadeira negação da essência amorável do cristianismo – há incisivas e causticantes profligações da Palavra de Deus, contidas especialmente em Êxodo. 20:16 e S. Mat. 12:36 e 37. 

Profetas de Deus, via de regra, têm sido alvo de intrigas e soezes difamações. Mica, por exemplo, foi esbofeteado; Jeremias foi ferido e injustamente acusado; Elias foi acoimado de perturbador de Israel justamente por quem deveria ouvir-lhe as mensagens. 

A João Batista aconteceu coisa pior. 

A vida da Sra. White foi, toda ela, uma vigorosa afirmação de fé, desprendimento, abnegação, confiança inabalável no futuro, altruísmo e rendição incondicional a Cristo. A vida impoluta que levou, o seu caráter irrepreensível, sua reputação ilibada, a harmonia e equilíbrio de suas atitudes, sua modéstia e ponderação caracterizavam sua pessoa. Eram notáveis sua frugalidade e temperança, sua prestatividade, sua conversação requintada e sua caridade. Tudo isso é atestado por aqueles que a conheceram na intimidade. Dezenas de pessoas que com ela privaram deram esses testemunhos abonadores. 

O próprio Canright, em 1887, escreveu sobre ela na Review and Herald: "Peço licença  para dizer que conheço bem a Sra. White. Há dezoito anos mantenho contatos freqüentes com ela. Freqüentei a sua casa. Não é fanática." E esse mesmo homem, que não quis atender às admoestações da serva do Senhor e subitamente contra ela se rebelou e contra ela proferiu e escreveu as mais torpes difamações, mais tarde penitenciou-se do seu erro e, diante do esquife em Battle Creek, reafirmou, em soluços: "Foi-se uma nobre mulher." Deveriam ponderar isso honestamente os nossos oponentes que costumam escorar-se em Canright. 

Mesmo rijamente atacada em sua reputação por aquele infeliz renegado, ela jamais teve uma palavra de represália. Orava por ele. Referia-se a ele como a um transviado, digno de simpatia. 

O Dom de Profecia

O "espírito de profecia" é o que, segundo as Escrituras, a par com a guarda das mandamentos de Deus, seria o característico da igreja remanescente. Compare-se Apoc. 12:17 e 19:10, última parte. Este dom consiste precipuamente em dar ao Povo de Deus mensagens diretas e específicas, traçando-lhe normas e diretrizes, dando-lhe orientação e instruções especiais. Esclarece o sentido das Escrituras e confirma a fé. Não substitui a Bíblia nem ensina nenhuma doutrina nova. 

Os testemunhos orais ou escritos da Sra. White preenchem plenamente este requisito, no fundo e na forma. Tudo quanto disse e escreve foi puro, elevado, cientificamente correto e profeticamente exato. Resistiu às análises e críticas rigorosas. Os seus detratores –utilizando-se dos mesmas processos dos incrédulos em relação à Bíblia –procuraram "inventar" contradições e inexatidões que não constam em nenhum escrito da serva do Senhor (*). 

Os seus escritos, agora vertidos em quase todos os idiomas, aí estão a desafiar a crítica honesta. um repto que pode ser formulado sem receio; qualquer pessoa sincera que, com isenção de ânimo, tenha lido algumas páginas da Sra. White, não é capaz de atacá-la ou aprovar as imputações que lhe são feitas. É simples experimentar: basta ler.  

Fatos Eloqüentes Sobre Sua Bibliografia

Sua bibliografia é vastíssima. Calcula-se que tenha escrito cerca de vinte e cinco milhões de palavras. Dos seus oitenta e oito anos de vida, setenta e um foram dedicados à obra de Deus. 

Quem, desapaixonadamente, lê as instruções escritas por ela, impressiona-se com a origem divina das mesmas. 

Certo ministro, em viagem de trem. deixou em seu assento por algum tempo dois volumes dos Testemunhos. Um professor universitário que viajava ao lado os apanhou e leu algumas páginas. Quando o ministro retornou, o professor lhe declarou: "Sou catedrático de uma faculdade da Universidade de Nova York, e leio ininterruptamente, mas esta é a melhor leitura que já vi. Onde poderei adquirir estes livros?" 

Uma rainha da România pediu que o livro A Ciência do Bom Viver fosse traduzido para o seu idioma nacional e difundido entre o seu povo. 

Clarence T. Wilson, conhecido bispo metodista de Washington, disse que cria haver a Sra. White sido inspirada, e afirmava que recebera grandes bênçãos em ler os seus livros. 

Uma série de eruditas conferências sabre "As Principais Mulheres do Mundo" foi realizada por afamado orador dos EE. UU. Uma delas versou sobre a Sra. White e em torno de sua pessoa falou cerca de duas horas, perante grande auditório. Ao concluir, perguntou: "Como explicaremos a sua obra?" E ele próprio respondeu: "Só há uma explicação: inspiração". 

Caminho a Cristo, por exemplo, teve uma circulação de mais de sete milhões de exemplares, em sessenta e cinco línguas. Que outro livro religioso tem sido tão traduzido? 

Seu livro Educação mereceu os mais honrosos encômios de altas autoridades responsáveis pela sorte do povo. O governo de adiantado país europeu mandou reimprimi-lo a expensas do erário público e distribuí-lo em todas as escolas secundárias. 

A Biblioteca do Congresso de Washington recentemente classificou o livro O Desejado de Todas as Nações como "o primeiro entre os dez mil e mais livros escritos em inglês nos últimos 800 anos, acerca da vida de Cristo." 


No livro Vida e Ensinos há abundantes referências sobre astronomia, que se provaram cientificamente corretas. O que ela escreveu sobre nutrição, ainda não foi superado. 

CONTINUA...
(Veja AQUI a Parte 2)

Graça e Paz!

--------------------------------------------------------------------------------------------------


FEED

VEJA MAIS:

 
;