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Fé - Sol Serenat Omnia |
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A Fonte Eterna - Sol Serenat Omnia |
Imperceptível, branca, cristalina,
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Quase - Sol Serenat Omnia |
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cór, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz. A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.
Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém,preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer. Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.
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Hoje eu trouxe uma rosa - Sol Serenat Omnia |
Estuans interius | Queimando por dentro |
Ecce gratum et optatum Ver reducit gaudia, purpuratum floret pratum, Sol serenat omnia. Iamiam cedant tristia! Estas redit, nunc recedit Hyemis sevitia. Ah! Iam liquescit et decrescit grando, nix et cetera; bruma fugit, et iam sugit Ver Estatis ubera; illi mens est misera, qui nec vivit, nec lascivit sub Estatis dextera. Gloriantur et letantur in melle dulcedinis, qui conantur, ut utantur premio Cupidinis: simus jussu Cypridis gloriantes et letantes pares esse Paridis. Ah! | Eis a cara primavera Eis a cara e desejada primavera que traz de volta a alegria: flores púrpuras cobrem os prados, o sol a tudo ilumina. Já se dissipam as tristezas! Retorna o verão, agora fogem os rigores do inverno. Ah! Já se liqüefazem e desaparecem o gelo, neve, etc. a bruma foge, e a primavera suga o seio do verão; é de lamentar-se aquele que não vive nem se entrega à doce lei do verão. Ah! Que provem glória felicidade doce como o mel, aqueles que ousam aspirar ao prêmio de Cupido; sob o comando de Vênus glorifiquemos e rejubilemo-nos a exemplo de Paris. Ah! |
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