segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Vida e Obra de Ellen White - Parte 2

Ellen G. White - Sol Serenat Omnia


CONTINUAÇÃO...

Testemunhos Insuspeitos

Nada melhor do que os testemunhos espontâneos, partidos de fora da grei adventista, a respeito da Sra. White. 

Após a sua morte, o diário The Independent, 28 de agosto de 1915, estampou extenso artigo sobre a personalidade da extinta, rematando com o seguinte tópico: "Em tudo foi a Sra. White uma inspiração e guia. Sua vida foi um registro de nobreza, e merece grande honra. Ela foi absolutamente sincera em sua crença e em suas revelações. E sua vida foi digna delas. Não possuiu orgulho espiritual, e não buscava vis lucros, Viveu a vida e fez a obra de uma digna profetisa." 

O jornal Toledo Blade também inseriu um artigo laudatório à serva do Senhor, condindo: "A Sra. White foi uma mulher notável. Houvesse ela vivido nos primórdios do cristianismo, e escapado ao fogo e à sanha do fanatismo, sem dúvida haveria de ser canonizada." 

Os seguintes excertos foram extraídos do American Biographical History (Eminent and Self-Made Men of the State of Michigan), pág. 108. 

"A Sra. White é uma mulher de mentalidade singularmente bem equilibrada. Predominam em seus traços a benevolência, a espiritualidade, a conscienciosidade e o idealismo." 

"Não obstante seus muitos anos de labores públicos, tem conservado toda a simplicidade e honestidade que lhe caracterizaram o princípio da vida." 

"Como oradora, a Sra. White é uma das mais bem sucedidas entre as poucas senhoras que se têm distinguido como conferencistas neste país, durante os últimos vinte anos." 

"Quando inspirada pelo assunto, é muitas vezes maravilhosamente eloqüente, mantendo os maiores auditórios fascinados por horas, sem um sinal de impaciência nem fadiga." 

"Uma ocasião cm Massachusetts, vinte mil pessoas a escutaram, com a máxima atenção, por mais de uma hora." 

O grande escritor Jorge Wharton James, em seu livro Califórnia – Romântica e Bela, dedica muitos parágrafos à Sra. White, concluindo com estas palavras: "Essa notável mulher, se bem que se educasse quase inteiramente por si mesma, também escreveu e publicou mais livros, em mais línguas e de mais vasta circulação do que as obras escritas por qualquer mulher na História." (Grifo nosso) 

Aí está um perfil da Sra. White, feito por estranhos, e pessoas e instituições não pertencentes à igreja adventista. 

Maldosas imputações lhe são feitas por ignorantes  detratores, avultando a que a qualifica de "papisa". Isto é uma monstruosidade, inventada pelo despeitado Canright, que sabia ser uma mentira. "Ela nunca ocupou cargo oficial na igreja. Nunca pediu aos outros que olhassem para ela, nem usou nunca seu dom para se firmar em popularidade, ou financeiramente. Sua vida, e tudo quanto possuía, eram dedicados à causa de Deus." – Breves Traços Biográficos, Testemunhos Seletos (Edição Mundial), vol. 1, pág. 19. Isto destrói a insinuação de que a igreja adventista é um sistema papal. Só mesmo uma mentalidade tacanha formularia tal disparate. Bastaria perguntar: Após a morte da Sra. White, quem lhe sucedeu no trono pontifício? Respondam os acusadores. 

Outra falsa imputação é a que coloca os seus escritos em pé de igualdade com a Bíblia. Canright sabia ser isto uma grosseira inverdade porque ele mesmo de uma feita esclareceu este ponto na Review and Herald. 

Basta dizer que a Sra. White jamais ensinou uma doutrina nova ou algo que já não estivesse na Escritura. Ela constantemente concitava o povo a ler assiduamente, ininterruptamente, fervorosamente as Escrituras Sagradas. Afirmou: "Pouco zelo tem sido dedicado à Bíblia, e o Senhor enviou uma luz menor para guiar homens e mulheres à Luz maior." (Grifos nossos). E num de seus últimos discursos apelou aos crentes para que lessem com mais profundeza e amor a Palavra de Deus.

Conclusão

Em sua adolescência, em conseqüência de um acidente e outros fatores, ficou ela com a saúde tão precária que o seu restabelecimento se afigurava impossível aos olhos humanos. Mas Deus escolheu "a fraca entre as mais fracas" para guiar o Seu povo, e ela teve vida dilatada, de assombrosa resistência e invejável capacidade de trabalho. Mesmo o matrimônio e os filhos não diminuíram as suas atividades. Era incansável. Ininterruptamente escrevia, visitava, viajava e discursava. Setenta anos foram assim vividos. Fiei à sua vocação, realizou obra ciclópica. Muitas instituições humanitárias se erigiam por sua inspiração. Sanatórios, escolas e hospitais em várias partes do mundo. Dentre elas avulta a Faculdade de Medicina, de Loma Linda, Califórnia. Ali há um famoso curso de Moléstias Tropicais que ministra instruções médicas e de enfermagem a missionários de várias denominações – inclusive a batista. O mundo foi grandemente beneficiado por essa mulher. 

Eis a verdade, apenas a verdade sobre a Sra. White. 

Como poderia uma mulher a quem chamam impiedosamente de "doente", "ignorante", "fanática", "alucinada", "impostora' e outros qualificativos deprimentes, produzir tão vasta e inspiradora obra? Como poderia projetar-se sua personalidade, aureolada de admiração e estima, até os tempos em que vivemos? 
Como pôde deixar o seu nome na História? 
Respondam lealmente os nossos oponentes. 

Que dizer de Canright e seus seguidores? Suas vidas? Suas obras? Que atesta deles a História? Pigmeus que se esfumaram no tempo, deixando apenas leves recordações desagradáveis de inconversos e difamadores vulgares. 

Ponderem honestamente sobre isso os sinceros opositores dos adventistas, e revisem seu julgamento sobre a vida e a obra da Sra. Ellen G. White.

Graça e Paz!

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