segunda-feira, 2 de junho de 2014

POESIA: Formosa - Maciel Monteiro

Palma Il Vecchio - de Giovanne Donna

Formosa, qual pincel em tela fina 
debuxar jamais pôde ou nunca ousara; 
formosa, qual jamais desabrochara 
na primavera rosa purpurina;

formosa, qual se a própria mão divina 
lhe alinhara o contorno e a firma rara; 
formosa, qual jamais no céu brilhara 
astro gentil, estrela peregrina;

formosa, qual se a natureza e a arte, 
dando as mãos em seus dons, em seus lavores 
jamais soube imitar no todo ou parte;

mulher celeste, oh! anjo de primores! 
Quem pode ver-te, sem querer amar-te? 
Quem pode amar-te, sem morrer de amores?!



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