segunda-feira, 23 de junho de 2014

MÚSICA: ...é só questão de gosto?

Música é só questão de gosto? - Sol Serenat Omnia

"Tudo quanto tem fôlego louve ao Senhor. Louvai ao Senhor!"
Salmos 150:6

Atualmente tem surgido um perigo para os verdadeiros adoradores de Deus, relacionado à música, que é mais sutil e sedutor que a música popular. É a própria música religiosa.
A música popular é facilmente identificada como aquela que não pertence a Deus. Sua origem e seus divulgadores denunciam sua influência negativa.

Muitas músicas religiosas contemporâneas têm se assemelhado à música popular, ocasionando um risco e prejuízo para a vida das pessoas. E por isso mesmo, tem causado tantos questionamentos.
Há um conceito filosófico de música evangélica que defende a idéia de que Deus é o Deus das artes e que toda música pertence a Ele. Não importa o estilo, é preciso resgatar as músicas que estão sendo usadas pelo inimigo e colocá-las à serviço de Deus. Assim, samba, jazz, blues, etc., podem ser usados para adorar a Deus. Somado a isto, está a idéia de que é preciso alcançar a pessoa ao nível em que está, em sua cultura e seus costumes. Portanto, se um jovem gosta de rock, faça-se um rock evangélico para atraí-lo e agradá-lo, se outro aprecia música romântica, ofereça-lhe uma suave balada gospel.

Seria este o método de Deus? Jesus desceu à Terra, misturou-se com os piores pecadores, conviveu com eles, mas nunca rebaixou suas normas e padrões para conquistá-los.
Por outro lado existe a verdadeira filosofia divina de música. Aquela que tem por princípio elevar o homem em todos os aspectos de sua vida.

A boa música sempre edificará, tanto mental como espiritualmente, tanto emocional como sentimentalmente. O critério de avaliação nunca deveria ser o gosto musical, pois ele é afetado por influências culturais e sociais, e por isso mesmo, já está contaminado pelo mal.
Não basta colocar uma letra falando de Deus com citação de textos bíblicos ou expressando idéias religiosas para que uma música se torne edificante.

A questão não é ser liberal ou conservador. Precisamos ter consciência de que, vivendo no século XXI, não somos obrigados a gostar de músicas de mil anos atrás, mas precisamos estar atentos para o tipo de música que estamos apreciando.

Você deve estar se perguntando: “Já que eu devo gostar da música que Deus gosta, qual é o gosto musical de Deus? Será a música medieval européia ou a americana do século passado? Será o canto gregoriano ou a música gospel moderna?”.

Em realidade as música variam de região para região e de época para época, mas existe alguns critérios que poderão ajudar, dentro do nosso contexto cultural, social e histórico.
Aí vão três práticos:

1 – A Letra: O Conteúdo e a mensagem da música devem estar em harmonia com os ensinos e doutrinas da Bíblia. A música tem uma função didática e deve ensinar a verdade de acordo com a vontade de Deus
Cuidado, existem belas músicas que tem uma letra anti-bíblica!

2 – Estilo ou ritmo: Toda música tem ritmo, mas alguns não favorecem a adoração. Uma canção para ser saudável não precisa ser fúnebre, pode ser alegre e vibrante, mas que evite o apelo físico. Pode envolver a pessoa como um todo, mas sempre deve destacar a mensagem e, consequentemente, levar ao crescimento espiritual.

3 – A reação: Uma boa maneira de avaliar a qualidade de uma música é a resposta produzida na pessoa. A música, como elemento de adoração, deve ser racional. Ao agir sobre a mente deve influenciar os sentimentos e as emoções, levando a um compromisso com a mensagem e o envolvimento de todo ser.

Muita gente acha que música jovem tem de ser cheia de embalo. Precisa ter cara de pop music, produzida por rapazes de cabelos compridos, com jaquetas de couro e guitarra nas mãos, levando a moçada ao delírio em shows de música gospel. Outros acham que os jovens devem se contentar com músicas pré-históricas, acompanhadas por um órgão de foles da idade da pedra. Como alcançar o equilíbrio, o bom senso e a maturidade neste assunto?

Certamente com humildade e buscando orientação em Deus e em Sua palavra, estudando, sem radicalismo ou preconceitos e se deixando ser guiado pelo Espírito de Deus. Não seguindo gostos pessoais ou a onda do momento. Respeitando a opinião dos outros e não transformando sua opinião em uma doutrina para a salvação. É preciso saber que, a despeito do tempo ou lugar, da cultura ou costumes os sinceros e fiéis filhos de Deus que O adoram em espírito e em verdade estarão junto ao trono do Cordeiro cantando um cântico novo.

Saber escolher música de boa qualidade, religiosa ou não, demonstra sabedoria e maturidade. O jovem inteligente e de bom gosto não se deixa levar por modismos impostos pela mídia e pelo “todo mundo ta curtindo esse som”.

Você não precisa se sentir um extra-terrestre ou alienígena por ter estilo próprio e critérios na seleção musical. Mesmo o gosto pessoal pode ser perigoso se usado como padrão, pois nós temos uma natureza contaminada pelo mal.

Ao sintonizar o seu rádio ou entrar em uma loja para comprar um novo CD, você deve estar atento à influência da música que vai ouvir.

"A música é um fio que tece nossas vidas. Ela tem poder. Pode levar à salvação ou à perdição. Tudo depende de uma escolha. Pelo poder de Deus, escolha a música certa."

Graça e Paz!

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