Meditações Diárias - Sol Serenat Omnia |
A Hora do Ajuntamento – 2
Sexta, 20 de Março
Então o senhor disse ao servo: “Vá pelos caminhos e valados e obrigue-os a entrar, para que a minha casa fique cheia”. Lucas 14:23, NVI
Por volta da metade de 1847, os líderes daquilo que estava se transformando no adventismo do sétimo dia haviam aceitado um grupo central de crenças. O passo seguinte seria compartilhá-las com os outros. A tática principal que empregaram foi organizar uma série de conferências cujo propósito, de acordo com Tiago White, seria de “unir os irmãos em torno das grandes verdades relacionadas à mensagem do terceiro anjo”.
Em 1848, muitos adventistas da Nova Inglaterra e do oeste do estado de Nova York haviam se convencido da veracidade de algumas doutrinas dos guardadores do sábado, mas faltava um consenso.
A série de conferências iniciada em 1848 faria o trabalho evangelístico de espalhar a mensagem. Considerando que eles eram adventistas da “porta fechada”, os quais criam que a porta da graça havia se fechado para todos, com exceção dos que tinham aceitado a mensagem de Miller, os convidados para as conferências eram apenas os adventistas que concordavam com a primeira mensagem angélica e, de preferência, com a segunda. A tarefa dos evangelistas era apresentar a terceira mensagem angélica como parte da resposta para o que ocorrera no fim dos 2.300 dias, revelando em que ponto se encontravam na história profética.
Tiago White, ao relatar sobre a primeira conferência, em abril de 1848, observou que cerca de 50 pessoas compareceram. “Nem todos estavam plenamente na verdade. [...] O irmão Bates apresentou os mandamentos sob uma clara luz, e, por meio de valiosos testemunhos, foi salientada a sua importância para cada um de nós. Suas palavras tiveram o efeito de confirmar aqueles que já estavam na verdade e de despertar os que não se haviam decidido completamente” (VE, p. 117).
O objetivo das conferências fica ainda mais claro no relato de Ellen White sobre a que foi realizada no “celeiro do irmão Arnold”, em agosto de 1848. Ela conta que havia cerca de 35 presentes e “dificilmente haveria dois que concordassem entre si. [...] Todos estavam ávidos por uma oportunidade de [...] pregar para nós”. Contudo, “nós dissemos que não havíamos percorrido uma distância tão longa para ouvi-los, mas, sim, para lhes ensinar a verdade” (SG2, p. 97, 98). Também contou com alegria que, depois de uma reunião difícil, os participantes por fim se uniram “na terceira mensagem angélica”.
Deus continua a usar homens e mulheres que compreendem Sua Palavra para guiar outros ao entendimento da verdade. Certamente, Ele deseja usar você nessa iniciativa hoje.