domingo, 1 de fevereiro de 2015

Meditações Diárias, 26 Fev. 2015 - Testando os Profetas (pt 1)

Meditações Diárias - Sol Serenat Omnia

LEITURA ANTERIOR: Meditações Diárias, 25 Fev. 2015 - Os Dons Espirituais e a Bíblia (pt 3)

Testando os Profetas -1

26 de Fevereiro

Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados em ovelhas.[...] Pelos seus frutos os conhecereis. Mateus 7:15, 16

Ontem vimos que a Bíblia nos manda testar aqueles que alegam ter o profético. Foi exatamente isso que os primeiros adventistas guardadores do sába­do fizeram.

Analisemos o exemplo de José Bates: depois de testemunhar Ellen White em visão muitas vezes, declarou ser como "Tomé, duvidoso". Ele disse: "Não acredito em [suas] visões. Mas se conseguisse crer que o testemunho relatado pela irmã nesta noite é mesmo a voz de Deus para nós, eu seria o homem mais feliz da Terra."

Afirmou que a mensagem dela o emocionava profundamente, cria que ela era sincera e, de certo modo, foi envolvido pela experiência. "Embora não conseguisse ver nada [nas visões] que militasse contra a Palavra", escreveu posteriormente, "sentí-me excessivamente provado e alarmado. Por muito tempo, [permaneci] indisposto a crer que se tratasse de algo mais do que um estado produzido pela condição debilitada de seu corpo."

Entretanto, mesmo tendo dúvidas, ele não a rejeitou de imediato. Tendo vindo da Conexão Cristã, pelo menos estava aberto à ideia de que os dons do Espírito Santo, inclusive o de profecia, permaneceriam em atividade na igreja até o retorno de Cristo.

Por isso, Bates decidiu investigar o que Ellen acreditava ser o dom de profe­cia. "Portanto", escreveu, "procurei oportunidades na presença de outros, quando sua mente parecia livre de exaltação, fora de reuniões, para questionar e interro­gar a ela e aos amigos que a acompanhavam, sobretudo sua irmã mais velha, a fim do tentar chegar à verdade." Quando ela estava em visão, Bates acrescentou: "Eu ouvia cada palavra e observava todos os movimentos para detectar qualquer enga­no ou influência hipnótica."

A experiência de Bates nos mostra um estudo de caso de alguém lutando entre a propensão natural a rejeitar a reivindicação individual ao dom profético e a ordem bíblica para testar tudo e reter o que é bom (1Ts 5:19-21).

Voltaremos à luta de Bates sobre essa questão, mas precisamos ser honestos com nós mesmos. Como estão as coisas comigo? A mente e o coração estão abertos à verdade? Ou estou tão cheio de preconceitos que fico cego às evidências? Que Deus conceda a cada um de nós uma visão clara e um coração aberto em relação ao assunto do dom profético.


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