domingo, 1 de março de 2015

Meditações Diárias, 02 Abr. 2015 - Morte e Ressurreição (pt 3)

Meditações Diárias - Sol Serenat Omnia

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Morte e Ressurreição - 3 

"Então, a serpente disse à mulher: E certo que não morrereis." Gênesis 3:4

Duas vertentes levaram a verdade bíblica sobre a morte e o inferno para o adventismo do sétimo dia. George Storrs, que conhecemos anteriormente como um dos principais a propor o movimento do sétimo mês, estimulou uma delas. Em 1837, Storrs havia encontrado um livro de Henry Grew sobre o destino final dos ímpios. Grew argumentava em favor da "extinção completa do ser, em vez da preservação infinita do pecado e do sofrimento".

Até aquela ocasião, Storrs nunca duvidara de que as pessoas possuíssem uma alma imortal. Entretanto, a obra de Grew o impulsionou a um estudo completo do assunto na Bíblia. O resultado foi que Storrs "ficou convicto de que o ser huma­no não tem a imortalidade por criação, nem por nascimento. Ele começou a crer naquilo que os teólogos chamam de condicionalismo (isto é, as pessoas recebem a imortalidade somente sob a condição da fé em Cristo) e aniquilacionismo (a des­truição final e eterna dos ímpios, em vez da preservação da vida deles no fogo do inferno ao longo das eras sem fim).

O ensino de tais doutrinas colocou Storrs em conflito com o metodismo e con­tribuiu para sua decisão de resignar o ministério em 1840. Storrs expressou seu ponto de vista em livros como "Uma Investigação: A Alma dos ímpios É Imortal? Em Seis Sermões", de 1842. Ele declarou que a afirmação do diabo para Eva no jar­dim do Éden, "é certo que não morrereis", foi a maior de todas as mentiras.

Em 1842, Storrs se tornou milerita por meio do ministério de Charles Fitch. Infelizmente, todos os líderes mileritas, com exceção de Fitch, rejeitaram de forma veemente o ponto de vista de Storrs. Em 25 de janeiro de 1844, Fitch lhe escreveu acerca de suas convicções: "Como você tem lutado sozinho a batalha do Senhor na questão do estado dos mortos e da destruição final dos ímpios, escrevo para dizer que, afinal, depois de muito estudo, oração e convicção plena de meu dever peran­te Deus, estou preparado para me posicionar a seu lado. Estou totalmente conver­tido à verdade bíblica de que 'os mortos não sabem coisa nenhuma.'"

Sem querer esconder sua luz "debaixo de uma vasilha", Fitch logo pregou dois sermões sobre o assunto para sua igreja. "Eles provocaram um grande alvoroço", escreveu ele a Storrs. "Muitos já achavam antes que eu era endemoniado, mas agora têm certeza. Contudo, meu irmão, não tenho direito de me envergonhar da verdade de Deus sobre esse assunto, nem sobre nenhum outro."


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