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Meditações Diárias - Sol Serenat Omnia |
Morte e Ressurreição - 4
"Gostaríamos de saber que novo ensinamento é esse que você está trazendo para nós. Pois você diz algumas coisas que nos parecem esquisitas, e nós gostaríamos de saber o que elas querem dizer." Atos 17:19, 20
Os ouvintes de Paulo, em Atenas, tinham o desejo de aprender mais sobre a nova doutrina que o apóstolo ensinava. Contudo, o mesmo não se pode dizer a respeito dos líderes mileritas em relação à compreensão de Storrs sobre o estado dos mortos.
No dia 7 de maio de 1844, Miller publicou uma carta descartando "qualquer conexão, apoio ou simpatia às opiniões do irmão Storrs no que se refere ao estado intermediário e ao fim dos ímpios". Em abril, Josiah Litch chegou ao ponto de publicar um periódico chamado "O Antianiquilacionista". A postura geral de Miller era ficar longe do assunto. Jesus voltaria dentro de poucas semanas e, então, todos saberiam a verdade em relação ao tema. Tais pronunciamentos, é claro, não contribuíram muito para calar Storrs e seus colegas.
E o ímpeto deles deu fruto. Nos anos seguintes, as duas maiores denominações que sairiam do milerismo - os cristãos do advento e os adventistas do sétimo dia - adotariam tanto o condicionalismo quanto o aniquilacionismo.
Os ensinos de Storrs foram um dos caminhos que trouxeram o condicionalismo para o adventismo. O outro foi a Conexão Cristã. Elias Smith, um dos fundadores dessa igreja, aceitara tal ensino no início do século. Muitos membros dessa denominação, no desejo de restaurar todos os ensinos perdidos da Bíblia, enfatizavam o condicionalismo e o aniquilacionismo. Tal postura influenciara Tiago White e José Bates, uma vez que ambos haviam sido membros da Conexão Cristã.
Esse posicionamento também atrairia a jovem Ellen Harmon, depois que sua mãe o aceitou na igreja de Casco Street, em Portland, Maine. Depois de ouvir a mãe argumentar com uma amiga, ela investigou o tema na Bíblia e aderiu a ele. Tais insights levaram grande alívio a sua mente e seu coração. Além de dissipar as dúvidas quanto ao amor e à justiça de Deus, ajudou-a a entender o motivo da ressurreição. Afinal, conforme ela própria expressou, "se, por ocasião da morte, o corpo entrasse na felicidade ou no tormento eternos, qual seria a necessidade de ressurreição da pobre matéria decomposta?" (LS, p. 49, 50).
Assim, os três fundadores do adventismo do sétimo dia eram condicionalistas desde o início do movimento.
Obrigado, Senhor, por Tuas promessas grandiosas e pelas crenças com sentido vital e consistente.