domingo, 1 de março de 2015

Meditações Diárias, 03 Abr. 2015 - Morte e Ressurreição (pt 4)

Meditações Diárias - Sol Serenat Omnia


Morte e Ressurreição - 4

"Gostaríamos de saber que novo ensinamento é esse que você está trazendo para nós. Pois você diz algumas coisas que nos parecem esquisitas, e nós gostaríamos de saber o que elas querem dizer." Atos 17:19, 20

Os ouvintes de Paulo, em Atenas, tinham o desejo de aprender mais sobre a nova doutrina que o apóstolo ensinava. Contudo, o mesmo não se pode dizer a respeito dos líderes mileritas em relação à compreensão de Storrs sobre o estado dos mortos.

No dia 7 de maio de 1844, Miller publicou uma carta descartando "qualquer conexão, apoio ou simpatia às opiniões do irmão Storrs no que se refere ao esta­do intermediário e ao fim dos ímpios". Em abril, Josiah Litch chegou ao ponto de publicar um periódico chamado "O Antianiquilacionista". A postura geral de Miller era ficar longe do assunto. Jesus voltaria dentro de poucas semanas e, então, todos saberiam a verdade em relação ao tema. Tais pronunciamentos, é claro, não con­tribuíram muito para calar Storrs e seus colegas.

E o ímpeto deles deu fruto. Nos anos seguintes, as duas maiores denominações que sairiam do milerismo - os cristãos do advento e os adventistas do sétimo dia - adotariam tanto o condicionalismo quanto o aniquilacionismo.

Os ensinos de Storrs foram um dos caminhos que trouxeram o condicionalis­mo para o adventismo. O outro foi a Conexão Cristã. Elias Smith, um dos funda­dores dessa igreja, aceitara tal ensino no início do século. Muitos membros dessa denominação, no desejo de restaurar todos os ensinos perdidos da Bíblia, enfati­zavam o condicionalismo e o aniquilacionismo. Tal postura influenciara Tiago White e José Bates, uma vez que ambos haviam sido membros da Conexão Cristã.

Esse posicionamento também atrairia a jovem Ellen Harmon, depois que sua mãe o aceitou na igreja de Casco Street, em Portland, Maine. Depois de ouvir a mãe argumentar com uma amiga, ela investigou o tema na Bíblia e aderiu a ele. Tais insights levaram grande alívio a sua mente e seu coração. Além de dissipar as dúvidas quanto ao amor e à justiça de Deus, ajudou-a a entender o motivo da ressurreição. Afinal, conforme ela própria expressou, "se, por ocasião da morte, o corpo entrasse na felicidade ou no tormento eternos, qual seria a necessidade de ressurreição da pobre matéria decomposta?" (LS, p. 49, 50).

Assim, os três fundadores do adventismo do sétimo dia eram condicionalistas desde o início do movimento.

Obrigado, Senhor, por Tuas promessas grandiosas e pelas crenças com sentido vital e consistente.


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