domingo, 1 de março de 2015

Meditações Diárias, 19 Abr. 2015 - Possibilidades de Cooperação (pt 2)

Meditações Diárias - Sol Serenat Omnia

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Possibilidades de Cooperação - 2 

"Mestre", disse João, "vimos um homem expulsando demônios em Teu nome e procuramos impedi-lo, porque ele não era um dos nossos." Marcos 9:38, NVI

"'Não o impeçam', disse Jesus. 'Ninguém que faça um milagre em Meu nome, pode falar mal de Mim logo em seguida, pois quem não é contra nós está a nosso favor" (Mc 9:39,40, NVI).

Deveriam os adventistas unir esforços publicamente com aqueles que mistu­ram a verdade com erros teológicos graves? Foi esse o questionamento de ontem.

Ellen White e outros adventistas dos anos 1890 sabiam muito bem do ponto de vista favorável ao domingo por parte da União das Mulheres Cristãs em Prol da Temperança, mas procuraram cooperar com a entidade o máximo possível naquela época.

Havia outros adventistas que não tinham certeza se essa era a atitude correta. Por exemplo, Alonzo T. Jones, editor da Review and Herald, publicou uma série de editoriais sugerindo que essa União era apóstata e ainda não tinha feito o sufi­ciente em sua oposição à tolerância religiosa.

Essa mentalidade maniqueísta desencadeou uma série de cartas da Ellen White. Por ser uma pessoa disposta a trabalhar mesmo com um pouco de conflito, ela aconselhou Jones a não ser tão duro e crítico com aqueles que não viam as coisas com os olhos adventistas. Escreveu: "Há verdades vitais sobre as quais eles recebe­ram bem pouca luz," Por isso, "devem ser tratados com carinho, amor e respeito pela boa obra que realizam. Você não deve lidar com eles dessa maneira" (Ct 62,1900).

Ela observou que não estava argumentando com a "real verdade" da posição de Jones, mas, sim, com sua falta de visão, tato e gentileza. Afirmou que a abordagem dele levaria os membros da União das Mulheres Cristãs em Prol da Temperança a concluir: "Veja bem, é impossível ter qualquer contato com os adventistas do séti­mo dia; pois só nos dão a escolha de nos relacionarmos com eles se acreditarmos exatamente da mesma forma que eles" (ibid).

Assim ela se opôs por completo à atitude radical. Em vez disso, comentou: "Devemos tentar conquistar a confiança das atuantes na União das Mulheres Cristãs e nos harmonizar com elas tanto quanto possível. Elas podem aprender coisas de nós e nós delas" (ibid.).

Ela orientou Jones a não representar a verdade como algo "tão pavoroso" que leva os outros a se afastarem desesperados. Insistiu que demonstrasse "ternura cris­tã" àqueles que não viam as coisas como ele (ibid.).

Como está meu "quociente de tolerância"? Minha abordagem com aqueles que diferem de mim expressa "ternura cristã"?

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