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Meditações Diárias - Sol Serenat Omnia
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Possibilidades de Cooperação - 2
"Mestre", disse João, "vimos um homem expulsando demônios em Teu nome e procuramos impedi-lo, porque ele não era um dos nossos." Marcos 9:38, NVI
"'Não o impeçam', disse Jesus. 'Ninguém que faça um milagre em Meu nome, pode falar mal de Mim logo em seguida, pois quem não é contra nós está a nosso favor" (Mc 9:39,40, NVI).
Deveriam os adventistas unir esforços publicamente com aqueles que misturam a verdade com erros teológicos graves? Foi esse o questionamento de ontem.
Ellen White e outros adventistas dos anos 1890 sabiam muito bem do ponto de vista favorável ao domingo por parte da União das Mulheres Cristãs em Prol da Temperança, mas procuraram cooperar com a entidade o máximo possível naquela época.
Havia outros adventistas que não tinham certeza se essa era a atitude correta. Por exemplo, Alonzo T. Jones, editor da Review and Herald, publicou uma série de editoriais sugerindo que essa União era apóstata e ainda não tinha feito o suficiente em sua oposição à tolerância religiosa.
Essa mentalidade maniqueísta desencadeou uma série de cartas da Ellen White. Por ser uma pessoa disposta a trabalhar mesmo com um pouco de conflito, ela aconselhou Jones a não ser tão duro e crítico com aqueles que não viam as coisas com os olhos adventistas. Escreveu: "Há verdades vitais sobre as quais eles receberam bem pouca luz," Por isso, "devem ser tratados com carinho, amor e respeito pela boa obra que realizam. Você não deve lidar com eles dessa maneira" (Ct 62,1900).
Ela observou que não estava argumentando com a "real verdade" da posição de Jones, mas, sim, com sua falta de visão, tato e gentileza. Afirmou que a abordagem dele levaria os membros da União das Mulheres Cristãs em Prol da Temperança a concluir: "Veja bem, é impossível ter qualquer contato com os adventistas do sétimo dia; pois só nos dão a escolha de nos relacionarmos com eles se acreditarmos exatamente da mesma forma que eles" (ibid).
Assim ela se opôs por completo à atitude radical. Em vez disso, comentou: "Devemos tentar conquistar a confiança das atuantes na União das Mulheres Cristãs e nos harmonizar com elas tanto quanto possível. Elas podem aprender coisas de nós e nós delas" (ibid.).
Ela orientou Jones a não representar a verdade como algo "tão pavoroso" que leva os outros a se afastarem desesperados. Insistiu que demonstrasse "ternura cristã" àqueles que não viam as coisas como ele (ibid.).
Como está meu "quociente de tolerância"? Minha abordagem com aqueles que diferem de mim expressa "ternura cristã"?
"'Não o impeçam', disse Jesus. 'Ninguém que faça um milagre em Meu nome, pode falar mal de Mim logo em seguida, pois quem não é contra nós está a nosso favor" (Mc 9:39,40, NVI).
Deveriam os adventistas unir esforços publicamente com aqueles que misturam a verdade com erros teológicos graves? Foi esse o questionamento de ontem.
Ellen White e outros adventistas dos anos 1890 sabiam muito bem do ponto de vista favorável ao domingo por parte da União das Mulheres Cristãs em Prol da Temperança, mas procuraram cooperar com a entidade o máximo possível naquela época.
Havia outros adventistas que não tinham certeza se essa era a atitude correta. Por exemplo, Alonzo T. Jones, editor da Review and Herald, publicou uma série de editoriais sugerindo que essa União era apóstata e ainda não tinha feito o suficiente em sua oposição à tolerância religiosa.
Essa mentalidade maniqueísta desencadeou uma série de cartas da Ellen White. Por ser uma pessoa disposta a trabalhar mesmo com um pouco de conflito, ela aconselhou Jones a não ser tão duro e crítico com aqueles que não viam as coisas com os olhos adventistas. Escreveu: "Há verdades vitais sobre as quais eles receberam bem pouca luz," Por isso, "devem ser tratados com carinho, amor e respeito pela boa obra que realizam. Você não deve lidar com eles dessa maneira" (Ct 62,1900).
Ela observou que não estava argumentando com a "real verdade" da posição de Jones, mas, sim, com sua falta de visão, tato e gentileza. Afirmou que a abordagem dele levaria os membros da União das Mulheres Cristãs em Prol da Temperança a concluir: "Veja bem, é impossível ter qualquer contato com os adventistas do sétimo dia; pois só nos dão a escolha de nos relacionarmos com eles se acreditarmos exatamente da mesma forma que eles" (ibid).
Assim ela se opôs por completo à atitude radical. Em vez disso, comentou: "Devemos tentar conquistar a confiança das atuantes na União das Mulheres Cristãs e nos harmonizar com elas tanto quanto possível. Elas podem aprender coisas de nós e nós delas" (ibid.).
Ela orientou Jones a não representar a verdade como algo "tão pavoroso" que leva os outros a se afastarem desesperados. Insistiu que demonstrasse "ternura cristã" àqueles que não viam as coisas como ele (ibid.).
Como está meu "quociente de tolerância"? Minha abordagem com aqueles que diferem de mim expressa "ternura cristã"?
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