domingo, 1 de março de 2015

Meditações Diárias, 18 Abr. 2015 - Possibilidades de Cooperação

Meditações Diárias - Sol Serenat Omnia

LEITURA ANTERIOR: Meditações Diárias, 17 Abr. 2015 - O Ajuste da Segunda Mensagem Angélica (pt 2)

Possibilidades de Cooperação - 1

"Ainda tenho outras ovelhas, não deste aprisco; a Mim Me convém conduzi-las; elas ouvirão a Minha voz; então, haverá um rebanho e um pastor." João 10:16

Com a reinterpretação do assunto da porta fechada e da queda de Babilônia, Tiago e Ellen White criaram o fundamento teológico para a cooperação do adventismo com outros grupos cristãos. Tal parceria se tornou uma questão cada vez mais forte, à medida que os adventistas do sétimo dia perceberam que o segundo advento não estava tão próximo quanto eles haviam esperado a princípio.

Todavia, a associação com as pessoas "de fora" traria as próprias tensões para a denominação, as quais dividiriam o pensamento adventista naquilo que podemos classificar como orientações "moderada" e "radical". Os moderados eram favoráveis à cooperação que não comprometesse a integridade teológica e ética do movimen­to, ao passo que os radicais tinham dificuldade em trabalhar com qualquer grupo que não entendesse as coisas exatamente como eles.

Um caso ilustrativo é a relação do adventismo com a União das Mulheres Cristãs em Prol da Temperança. Sem dúvida, tal movimento contava com boas ideias, pois defendia a temperança, em conformidade com as preocupações do adventismo. O resultado foi que, a partir de 1877, os adventistas começaram a unir esforços com essa instituição.

As integrantes do grupo aparentemente só defendiam boas ideias. Contudo, em 1887, elas misturaram as coisas ao se aliarem à Associação Nacional de Reforma, na iniciativa de conseguir a aprovação de uma lei federal apoiando o caráter sagra­do do domingo. Naquele mesmo ano, a União das Mulheres Cristãs incluiu um departamento de observância do domingo em sua organização. No ano seguinte, apoiou um projeto de lei federal em prol da guarda do domingo.

Tais passos demonstravam que aquele grupo estava se transformando rapida­mente em uma completa Babilônia aos olhos de alguns adventistas. Embora tives­sem "a verdade" no que se refere à temperança, ao mesmo tempo apoiavam o "erro" quanto à questão do sábado. Eles concluíram que, se isso não fosse confusão ou Babilônia, o que seria então? Tais mudanças continuaram a causar preocupação entre as fileiras adventistas ao longo dos anos 1890.

Esses são os fatos do caso. A tarefa de hoje é: debater com outros ou pensar sobre qual deve ser a atitude apropriada e que rumo tomar numa situação como essa.

Como tais questões afetam o que significa ser um cristão adventista no mundo contemporâneo?

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