terça-feira, 31 de março de 2015

Meditações Diárias, 31 Mar. 2015 - Morte e Ressureição (pt 1)

Meditações Diárias - Sol Serenat Omnia

LEITURA ANTERIOR: Meditações Diárias, 30 Mar. 2015 - Mais Sobre Annie Smith


Morte e Ressurreição - 1

"Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem." 1Tessalonicenses 4:13

Algum tempo atrás, vimos como os primeiros guardadores do sábado desco­briram as verdades bíblicas acerca do sétimo dia e das duas etapas do ministério de Cristo no santuário celestial, ensinos que integraram a compreensão deles sobre o segundo advento, baseada em Apocalipse 11:19-14:20. Essas três "colunas da ver­dade" se encontravam no centro do adventismo do sétimo dia.

Entretanto, os leitores detalhistas devem ter notado a falta de uma quarta coluna adventista em nossa discussão: aquilo que os adventistas tradicionalmente chamam de "o estado dos mortos". Precisamos entender como aqueles primeiros guardadores do sábado desenvolveram seu entendimento sobre o inferno e o que acontece com as pessoas quando morrem.

Tais assuntos perturbavam profundamente muitas pessoas. Veja o exemplo da jovem Ellen Harmon, que escreveu: "Em minha mente, a justiça de Deus eclipsava Sua misericórdia e Seu amor. Eu havia sido ensinada a crer num inferno continua­mente a arder, e o aterrorizante pensamento que estava sempre diante de mim era que meus pecados eram grandes demais para serem perdoados, e que eu esta­va perdida para sempre. As assustadoras descrições que eu ouvira sobre os per­didos, marcaram-me profundamente. No púlpito, os pastores pintavam quadros vívidos da condição dos perdidos. [...] Depois de torturá-los por milhares e milha­res de anos, vagas ardentes levariam à superfície as contorcidas vítimas, que gri­tariam: Até quando, Senhor, até quando?' Então a resposta trovejaria no abismo: 'Por toda a eternidade!' [...]

"Nosso Pai celestial foi-me apresentado como um tirano que se deleitava nas agonias dos condenados, e não como o terno e compassivo Amigo dos pecadores; que ama Suas criaturas com amor que ultrapassa todo entendimento, e que deseja vê-los salvos em Seu reino. [...] Quando tomou posse de minha mente o pensamen­to de que Deus tinha prazer em torturar Suas criaturas, que haviam sido forma­das à Sua imagem, uma cortina de trevas pareceu separar-me dEle" (Tl, p. 23-25).

Nem é preciso dizer que a jovem Ellen era incapaz de conciliar o ensino tra­dicional sobre o inferno com o amor de Jesus. Contudo, tal pensamento piorava ainda mais as coisas, já que ela temia estar rejeitando a Palavra de Deus, tornan­do-se, portanto, ainda mais merecedora do inferno do que antes.

Senhor, ajuda nossa mente finita a compreender os ensinos difíceis das Escrituras.

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