domingo, 1 de março de 2015

Meditações Diárias, 20 Abr. 2015 - Possibilidades de Cooperação (pt 3)

Meditações Diárias - Sol Serenat Omnia

LEITURA ANTERIOR: Meditações Diárias, 19 Abr. 2015 - Possibilidades de Cooperação (pt 2)


Possibilidades de Cooperação - 3

"Cada um ajuda o outro e diz a seu irmão: "Seja forte!" Isaías 41:6

As redefinições relativas à porta fechada e à Babilônia abriram caminho para os guardadores do sábado cooperarem com pessoas que diferiam deles teologicamente. Entretanto, quais seriam os princípios orientadores dessa cooperação?

Mais uma vez, o apoio à santificação do domingo pela União das Mulheres Cristãs em Prol da Temperança provê um bom exemplo. Ellen White escreveu: "Lu/ me foi concedida que, enquanto não houver sacrifício de princípios de nossa parte, tanto quanto possível devemos nos unir a elas nos esforços em prol das refor­mas de temperança. [...]

"Foi-me mostrado que não devemos afastar as atuantes Mulheres Cristãs em Prol da Temperança. Ao nos unirmos com elas em prol da abstinência total, não mudamos de opinião quanto à observância do sétimo dia e podemos demonstrar nosso apreço pela posição que elas adotam na questão da temperança.

"Ao abrir a porta e convidá-las a se unir a nós na questão da temperança, garan­timos a ajuda delas nesse aspecto. E elas, ao se unirem a nós, ouvirão novas verda­des que o Espírito Santo está esperando para com elas lhes impressionar o cora­ção" (RH, 18 de junho de 1908).

Foi o mesmo espírito de conciliação que levou Ellen White a sugerir que os pastores adventistas conhecessem os outros ministros de sua região, deixando-os saber que os adventistas eram "reformadores, mas não fanáticos". Seu conselho foi que se concentrassem nos "terrenos comuns" que os adventistas compartilham com os outros e "apresentar a verdade tal como é em Jesus", em vez de menosprezar as outras igrejas. Usando tais técnicas, os pastores adventistas poderiam "aproximar-se dos pastores de outras denominações" (Ev, p. 143,144, 227, 562).

Precisamos tomar cuidado para não disparar a "arma da Babilônia" em direção a todos que não entendem as coisas como nós. A história adventista é reveladora nesse aspecto. A redefinição do tema Babilônia, nos anos 1850, provê um fundamento cru­cial para a participação do adventismo em um mundo que ainda não chegou ao fim.

Esse foi o fruto do crescimento de Tiago White na compreensão sobre as duas etapas da queda de Babilônia, em 1859. Precisamos aprender a viver na tensão de trabalhar com aqueles que diferem de nós ao mesmo tempo em que nos mante­mos firmes, de pé nas belas verdades bíblicas que nos tornam um povo. A outra opção seria viver numa clausura completa.

Ajuda-nos, Senhor, a aprender os princípios e as necessidades de cooperação enquanto tentamos mudar o mundo.

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