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Meditações Diárias - Sol Serenat Omnia |
LEITURA ANTERIOR: Meditações Diárias, 06 Abr. 2015 - A Tentação de Marcar Datas (pt 1)
A Tentação de Marcar Datas - 2
"Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor." Mateus 24:42
Será que Jesus está certo disso? "Com certeza, deve haver alguma maneira de determinar o tempo, pelo menos para nós, adventistas fiéis."
Era o que José Bates pensava, em 1850. O fato de o tempo passar certamente o desanimava. Afinal, seis longos anos haviam decorrido desde o desapontamento milerita. É claro que ele conseguiria descobrir a data se trabalhasse duro o bastante. E em 1850, Bates estava certo de que alcançara isso.
Naquele ano, ele escreveu: "Tenho toda convicção de que as sete manchas de sangue no altar de ouro diante do propiciatório representam a duração dos procedimentos judiciais ligados aos santos vivos no lugar santíssimo."
Muitos de nós já ouvimos falar sobre o princípio bíblico de um dia corresponder a um ano na interpretação profética. Entretanto, Bates criou um método novo: o princípio de uma mancha de sangue correspondente a um ano! Usando sua "nova luz", ele concluiu que o julgamento pré-advento duraria sete anos e terminaria em outubro de 1851, ocasião em que Cristo voltaria.
Considerando sua influência dentro dos círculos dos guardadores do sábado, Bates logo arrebanhou seguidores desse novo esquema, mas o casal White resistiu à ideia com firmeza.
Em novembro de 1850, Ellen declarou publicamente: "O Senhor me mostrou que o tempo não é uma prova desde 1844 e nunca mais será" (PT, novembro de 1850).
No dia 21 de julho de 1851, quando a empolgação pelo assunto crescia, ela escreveu na Review and Herald: "O Senhor me mostrou que a mensagem do terceiro anjo deve prosseguir e ser proclamada aos filhos dispersos do Senhor, e que ela não deve se basear no tempo; pois o tempo nunca mais será uma prova. Vi que alguns estavam recebendo uma falsa animação proveniente da pregação sobre o tempo e que a terceira mensagem angélica é mais forte do que o tempo. Observei que essa mensagem pode se firmar em bases próprias, não necessitando do tempo para fortalecê-la, e que ela deve prosseguir em poder a fim de fazer sua obra."
A igreja de hoje precisa dar ouvidos a esses insights. Ao olhar para o adventismo, vejo um povo que esqueceu o poder de sua mensagem. Lembro-me como a impetuosidade do fluxo temporal no Apocalipse mexeu comigo quando o compreendi pela primeira vez quase 50 anos atrás. Os anos não diminuíram seu poder. Uma das maiores necessidades do adventismo atual é recuperar sua mensagem.
"Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor." Mateus 24:42
Será que Jesus está certo disso? "Com certeza, deve haver alguma maneira de determinar o tempo, pelo menos para nós, adventistas fiéis."
Era o que José Bates pensava, em 1850. O fato de o tempo passar certamente o desanimava. Afinal, seis longos anos haviam decorrido desde o desapontamento milerita. É claro que ele conseguiria descobrir a data se trabalhasse duro o bastante. E em 1850, Bates estava certo de que alcançara isso.
Naquele ano, ele escreveu: "Tenho toda convicção de que as sete manchas de sangue no altar de ouro diante do propiciatório representam a duração dos procedimentos judiciais ligados aos santos vivos no lugar santíssimo."
Muitos de nós já ouvimos falar sobre o princípio bíblico de um dia corresponder a um ano na interpretação profética. Entretanto, Bates criou um método novo: o princípio de uma mancha de sangue correspondente a um ano! Usando sua "nova luz", ele concluiu que o julgamento pré-advento duraria sete anos e terminaria em outubro de 1851, ocasião em que Cristo voltaria.
Considerando sua influência dentro dos círculos dos guardadores do sábado, Bates logo arrebanhou seguidores desse novo esquema, mas o casal White resistiu à ideia com firmeza.
Em novembro de 1850, Ellen declarou publicamente: "O Senhor me mostrou que o tempo não é uma prova desde 1844 e nunca mais será" (PT, novembro de 1850).
No dia 21 de julho de 1851, quando a empolgação pelo assunto crescia, ela escreveu na Review and Herald: "O Senhor me mostrou que a mensagem do terceiro anjo deve prosseguir e ser proclamada aos filhos dispersos do Senhor, e que ela não deve se basear no tempo; pois o tempo nunca mais será uma prova. Vi que alguns estavam recebendo uma falsa animação proveniente da pregação sobre o tempo e que a terceira mensagem angélica é mais forte do que o tempo. Observei que essa mensagem pode se firmar em bases próprias, não necessitando do tempo para fortalecê-la, e que ela deve prosseguir em poder a fim de fazer sua obra."
A igreja de hoje precisa dar ouvidos a esses insights. Ao olhar para o adventismo, vejo um povo que esqueceu o poder de sua mensagem. Lembro-me como a impetuosidade do fluxo temporal no Apocalipse mexeu comigo quando o compreendi pela primeira vez quase 50 anos atrás. Os anos não diminuíram seu poder. Uma das maiores necessidades do adventismo atual é recuperar sua mensagem.